1981. 23 horas. Conforme ordem do Itamar Tagliari chego ao hotel onde estávamos hospedados, em Cuiabá, para as disputas da Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal e procuro pelo Ione Sartor, em quem pensei a noite toda, naquela folga da tabela, que era para ser aproveitada descansando e curtindo a noite cuiabense.
Encontro-o no hall do hotel, chegando da igreja, ainda pálido, assustado. Estava agradecendo a Deus, desde as 19 horas, por nascer de novo.
Convidados dos irmãos Beccari (Gordo e Vitor), ele e o Carlão Tagliari foram pescar no Rio Cuiabá. Num barco de borda baixa, subiram o rio e, não sei se de rede ou de tarrafa, pescaram um Pintado enorme, e os quatro foram do mesmo lado do barco para admirar o que seria nosso almoço no dia seguinte, sexta-feira da paixão. Não deu outra. O barco virou e o Ione sem saber nadar e sem colete salva-vidas afundou e voltou à tona, por sorte, bem embaixo do barco virado, onde grudou e não largou até ser resgatado por outros pescadores rio abaixo, juntamente com os três companheiros e, história de pescador ou não, com o peixe.
O trauma dele foi psicológico, do Carlão foi físico: tirou um “bife” da canela ao bater na borda do barco.
Tiramos foto com o peixe de todas as maneiras possíveis (Devem estar com o Ione).
No almoço do dia seguinte o peixe foi o prato principal para toda a delegação na casa da família Beccari.
Carlão quase não pode jogar na estréia da segunda fase, no empate (2 a 2) contra o Monte Sinai, do Rio de Janeiro, por causa do machucado na perna.
O Ione jogou naquele dia como nunca, aliás, como sempre!
Terminamos o campeonato entre os seis primeiros do Brasil, com uma equipe formada apenas por atletas de Campo Mourão.
O Monte Sinai foi bicampeão invicto, só empatou conosco na estréia.
Ione só aceita convite para pescar em pesque e pague, e com colete!
(Publicada no Semanário "Entre Rios", em 2005)
Encontro-o no hall do hotel, chegando da igreja, ainda pálido, assustado. Estava agradecendo a Deus, desde as 19 horas, por nascer de novo.
Convidados dos irmãos Beccari (Gordo e Vitor), ele e o Carlão Tagliari foram pescar no Rio Cuiabá. Num barco de borda baixa, subiram o rio e, não sei se de rede ou de tarrafa, pescaram um Pintado enorme, e os quatro foram do mesmo lado do barco para admirar o que seria nosso almoço no dia seguinte, sexta-feira da paixão. Não deu outra. O barco virou e o Ione sem saber nadar e sem colete salva-vidas afundou e voltou à tona, por sorte, bem embaixo do barco virado, onde grudou e não largou até ser resgatado por outros pescadores rio abaixo, juntamente com os três companheiros e, história de pescador ou não, com o peixe.
O trauma dele foi psicológico, do Carlão foi físico: tirou um “bife” da canela ao bater na borda do barco.
Tiramos foto com o peixe de todas as maneiras possíveis (Devem estar com o Ione).
No almoço do dia seguinte o peixe foi o prato principal para toda a delegação na casa da família Beccari.
Carlão quase não pode jogar na estréia da segunda fase, no empate (2 a 2) contra o Monte Sinai, do Rio de Janeiro, por causa do machucado na perna.
O Ione jogou naquele dia como nunca, aliás, como sempre!
Terminamos o campeonato entre os seis primeiros do Brasil, com uma equipe formada apenas por atletas de Campo Mourão.
O Monte Sinai foi bicampeão invicto, só empatou conosco na estréia.
Ione só aceita convite para pescar em pesque e pague, e com colete!
(Publicada no Semanário "Entre Rios", em 2005)