9 de outubro de 2008
Criatividade
8 de outubro de 2008
MP do BR
João Bosco e Pepeu Gomes - especial Rede Manchete - 1989
Revirando minhas velhas fitas VHS, em busca de imagens de minha família, encontrei uma em que gravei o especial do João Bosco que a extinta Rede Manchete produziu em 1989. Transformamos-a em DVD e, claro, aproveito para mostrar o encontro do mineiro João Bosco com o baiano Pepeu, que só poderia resultar num momento mágico, daqueles que só a única e rica Música Popular do BRasil pode oferecer.
7 de outubro de 2008
Ranking "Telona"
Revista britânica, Empire, elege os 500 melhores filmes de todos os tempos.
A lista é resultado de uma votação que contou com 10 mil leitores, 50 críticos de cinema e 150 cineastas, incluindo Quentin Tarantino, Pedro Almodóvar, Guillermo del Toro, Cameron Crowe, Mike Leigh e Sam Mendes.
"O Poderoso Chefão", dirigido por Francis Ford Coppola em 1972, lidera o ranking. Coppola aparece mais uma vez entre os dez primeiros da lista, por "Apocalipse Now". A aventura "Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida", de Steven Spielberg, vem em segundo lugar. Em terceiro, ficou o quinto episódio de "Star wars", "O Império Contra-Ataca", de Irvin Kershner, lançado em 1980.
A surpresa fica por conta de sucessos recentes como "O Cavaleiro das Trevas", "Pulp Fiction" e "Clube da Luta", que tiveram lugar garantido entre os vinte líderes da votação, ao lado de clássicos como "Cantando na chuva", de 1952, "2001: Uma Odisséia no Espaço", de 1968, e "Casablanca", de 1942.
Confira abaixo a lista dos 50 primeiros filmes da eleição. A lista completa está no site da 'Empire'.
1. "O Podereso Chefão", de Francis Ford Coppola (1972)
2. "Indiana Jones Os Caçadores da Arca Perdida", de Steven Spielberg (1981)
3. "Star Wars: O Império Contra-Ataca", de Irvin Kershner (1980)
4. "Um Sonho de Liberdade", de Frank Darabont (1994)
5. "Tubarão", de Steven Spielberg (1975)
6. "Os Bons Companheiros", de Martin Scorsese (1990)
7. "Apocalipse Now", de Francis Ford Coppola (1979)
8. "Cantando na Chuva", de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
9. "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino (1994)
10. "Clube da Luta", de David Fincher (1999)
11. "Touro Indomável", de Martin Scorsese (1980)
12. "Se Meu Apartamento Falasse", de Billy Wilder (1960)
13. "Chinatown", de Roman Polanski (1974)
14. "Era Uma Vez no Oeste", de Sergio Leone (1968)
15. "O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan (2007)
16. "2001: Uma Odisséia no Espaço", Stanley Kubrick (1968)
17. "Taxi Driver", de Martin Scorsese (1976)
18. "Casablanca", de Michael Curtiz (1942)
19. "O Poderoso Chefão - Parte II", de Francis Ford Coppola (1974)
20. "Blade Runner", de Ridley Scott (1982)
21. "O Terceiro Homem", de Carol Reed (1949)
22. "Star Wars: Uma Nova Esperança", de George Lucas (1977)
23. "De Volta Para o Futuro", de Robert Zemeckis (1985)
24. "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", Peter Jackson (2001)
25. "Três Homens em Conflito", de Sergio Leone (1967)
26. "Dr. Fantástico", Stanley Kubrick (1964)
27. "Quanto Mais Quente Melhor", de Billy Wilder (1959)
28. "Cidadão Kane", de Orson Welles (1941)
29. "Duro de Matar", de John McTiernan (1988)
30. "Aliens - O Resgate", de James Cameron (1986)
31. "E o Vento Levou", de Victor Fleming, George Cukor e Sam Wood (1939)
32. "Butch Cassidy", de George Roy Hill (1969)
33. "Alien - O Oitavo Passageiro", de Ridley Scott (1979)
34. "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei", de Peter Jackson (2003)
35. "Exterminador do Futuro 2", de James Cameron (1991)
36. "Andrei Rublev", de Andrei Tarkovsky (1969)
37. "Laranja Mecânica", de Stanley Kubrick (1971)
38. "Fogo contra Fogo", de Michael Mann (1995)
39. "Matrix", dos irmãos Wachowski (1999)
40. "Um Corpo Que Cai", de Alfred Hitchcock (1958)
41. "Os Incompreendidos", de François Truffaut (1959)
42. "As Oito vítimas", de Robert Hamer (1949)
43. "O Grande Lebowski", dos irmãos Coen (1998)
44. "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg (1993)
45. "Psicose", de Alfred Hitchcock (1960)
46. "Sindicato dos Ladrões", de Elia Kazan (1954)
47. "E.T. - O Extraterrestre", de Steven Spielberg (1982)
48. "This Is Spinal Tap", de Rob Reiner (1984)
49. "Evil Dead 2", de Sam Raimi (1987)
50. "Os Sete Samurais", de Akira Kurosawa (1954)
A lista é resultado de uma votação que contou com 10 mil leitores, 50 críticos de cinema e 150 cineastas, incluindo Quentin Tarantino, Pedro Almodóvar, Guillermo del Toro, Cameron Crowe, Mike Leigh e Sam Mendes.
"O Poderoso Chefão", dirigido por Francis Ford Coppola em 1972, lidera o ranking. Coppola aparece mais uma vez entre os dez primeiros da lista, por "Apocalipse Now". A aventura "Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida", de Steven Spielberg, vem em segundo lugar. Em terceiro, ficou o quinto episódio de "Star wars", "O Império Contra-Ataca", de Irvin Kershner, lançado em 1980.
A surpresa fica por conta de sucessos recentes como "O Cavaleiro das Trevas", "Pulp Fiction" e "Clube da Luta", que tiveram lugar garantido entre os vinte líderes da votação, ao lado de clássicos como "Cantando na chuva", de 1952, "2001: Uma Odisséia no Espaço", de 1968, e "Casablanca", de 1942.
Confira abaixo a lista dos 50 primeiros filmes da eleição. A lista completa está no site da 'Empire'.
1. "O Podereso Chefão", de Francis Ford Coppola (1972)
2. "Indiana Jones Os Caçadores da Arca Perdida", de Steven Spielberg (1981)
3. "Star Wars: O Império Contra-Ataca", de Irvin Kershner (1980)
4. "Um Sonho de Liberdade", de Frank Darabont (1994)
5. "Tubarão", de Steven Spielberg (1975)
6. "Os Bons Companheiros", de Martin Scorsese (1990)
7. "Apocalipse Now", de Francis Ford Coppola (1979)
8. "Cantando na Chuva", de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
9. "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino (1994)
10. "Clube da Luta", de David Fincher (1999)
11. "Touro Indomável", de Martin Scorsese (1980)
12. "Se Meu Apartamento Falasse", de Billy Wilder (1960)
13. "Chinatown", de Roman Polanski (1974)
14. "Era Uma Vez no Oeste", de Sergio Leone (1968)
15. "O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan (2007)
16. "2001: Uma Odisséia no Espaço", Stanley Kubrick (1968)
17. "Taxi Driver", de Martin Scorsese (1976)
18. "Casablanca", de Michael Curtiz (1942)
19. "O Poderoso Chefão - Parte II", de Francis Ford Coppola (1974)
20. "Blade Runner", de Ridley Scott (1982)
21. "O Terceiro Homem", de Carol Reed (1949)
22. "Star Wars: Uma Nova Esperança", de George Lucas (1977)
23. "De Volta Para o Futuro", de Robert Zemeckis (1985)
24. "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", Peter Jackson (2001)
25. "Três Homens em Conflito", de Sergio Leone (1967)
26. "Dr. Fantástico", Stanley Kubrick (1964)
27. "Quanto Mais Quente Melhor", de Billy Wilder (1959)
28. "Cidadão Kane", de Orson Welles (1941)
29. "Duro de Matar", de John McTiernan (1988)
30. "Aliens - O Resgate", de James Cameron (1986)
31. "E o Vento Levou", de Victor Fleming, George Cukor e Sam Wood (1939)
32. "Butch Cassidy", de George Roy Hill (1969)
33. "Alien - O Oitavo Passageiro", de Ridley Scott (1979)
34. "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei", de Peter Jackson (2003)
35. "Exterminador do Futuro 2", de James Cameron (1991)
36. "Andrei Rublev", de Andrei Tarkovsky (1969)
37. "Laranja Mecânica", de Stanley Kubrick (1971)
38. "Fogo contra Fogo", de Michael Mann (1995)
39. "Matrix", dos irmãos Wachowski (1999)
40. "Um Corpo Que Cai", de Alfred Hitchcock (1958)
41. "Os Incompreendidos", de François Truffaut (1959)
42. "As Oito vítimas", de Robert Hamer (1949)
43. "O Grande Lebowski", dos irmãos Coen (1998)
44. "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg (1993)
45. "Psicose", de Alfred Hitchcock (1960)
46. "Sindicato dos Ladrões", de Elia Kazan (1954)
47. "E.T. - O Extraterrestre", de Steven Spielberg (1982)
48. "This Is Spinal Tap", de Rob Reiner (1984)
49. "Evil Dead 2", de Sam Raimi (1987)
50. "Os Sete Samurais", de Akira Kurosawa (1954)
SAC
O SORVETE DE BAUNILHA E A GM
Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto.
Parece coisa de louco, mas não é.
Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu:
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas às noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona e quando compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac".
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação.
Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac.
O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.
O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete.
Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.
O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou a primeira grande descoberta.
Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente.
Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação aos tempos dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.
Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha.
Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM.
Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal.
Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está somente na produção, está também no atendimento que dispensamos aos nossos clientes.
Do livro de Tom Peters "Tempos Loucos, exigem Organizações Malucas"
(A foto em anexo é apenas para ilustrar. Não sei qual era o modelo. Clique nela para ampliar!)
Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto.
Parece coisa de louco, mas não é.
Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu:
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas às noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona e quando compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac".
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação.
Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.
O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac.
O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.
O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete.
Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.
O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou a primeira grande descoberta.
Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente.
Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação aos tempos dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.
Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha.
Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM.
Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal.
Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está somente na produção, está também no atendimento que dispensamos aos nossos clientes.
Do livro de Tom Peters "Tempos Loucos, exigem Organizações Malucas"
(A foto em anexo é apenas para ilustrar. Não sei qual era o modelo. Clique nela para ampliar!)
(O leitor sezefredo, ver comentários, alertou que se trata de mais uma lenda que circula via e-mail. De qualquer maneira é muito criativa e mostra a atenção que todos os consumidores merecem ter.)
Enviada pelo casal Isabel e Ivanor Sartor
Enviada pelo casal Isabel e Ivanor Sartor
5 de outubro de 2008
Da Lei
Ótimo comercial do Denatran. Os comerciais do governo federal estão cada vez mais criativos...
Letras
Amor e sexo
Esta famosa crônica de Arnaldo Jabor inspirou uma música igualmente famosa de Rita Lee e Roberto Carvalho. Aqui vai; primeiro a crónica, depois a música...
Amor é propriedade. Sexo é posse. Amor é a lei; sexo é invasão.
O amor é uma construção do desejo. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão. Amor e sexo, são como a palavra farmakon em grego: remédio ou veneno - depende da quantidade ingerida.
O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha.
O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade - nunca é totalmente satisfatório. O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
O amor é mais narcisista, mesmo entrega, na 'doação'. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo. Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do 'outro'. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma 'mãozinha'. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não - é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. 'O sexo é uma selva de epilépticos' (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói - quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: 'Faça amor, não faça a guerra'. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas. O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu - das cavernas do paraíso até as 'saunas relax for men'. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século XII e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã.
Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem - o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.
Não há 'saunas relax' para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um 'amorzinho' para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.
O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa 'grandeza'. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há 'sexo seguro', mas não há camisinha para o amor.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados.
Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda - ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta.
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...
Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois
Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...
Esta famosa crônica de Arnaldo Jabor inspirou uma música igualmente famosa de Rita Lee e Roberto Carvalho. Aqui vai; primeiro a crónica, depois a música...
Amor é propriedade. Sexo é posse. Amor é a lei; sexo é invasão.
O amor é uma construção do desejo. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão. Amor e sexo, são como a palavra farmakon em grego: remédio ou veneno - depende da quantidade ingerida.
O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha.
O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade - nunca é totalmente satisfatório. O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
O amor é mais narcisista, mesmo entrega, na 'doação'. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo. Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do 'outro'. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma 'mãozinha'. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não - é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. 'O sexo é uma selva de epilépticos' (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói - quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: 'Faça amor, não faça a guerra'. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas. O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu - das cavernas do paraíso até as 'saunas relax for men'. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século XII e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã.
Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem - o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.
Não há 'saunas relax' para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um 'amorzinho' para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.
O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa 'grandeza'. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há 'sexo seguro', mas não há camisinha para o amor.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados.
Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda - ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta.
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...
Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois
Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...
Fonte: Obvious
4 de outubro de 2008
Sabedoria
A Maior Necessidade do Homem
Se a maior necessidade do homem fosse conhecimento,
Deus nos teria enviado um professor.
Se a maior necessidade do homem fosse saúde física,
Deus nos teria enviado um médico.
Se a maior necessidade do homem fosse dinheiro,
Deus nos teria enviado um financista.
Se a maior necessidade do homem fosse divertimento,
Deus nos teria enviado um humorista.
Mas a maior necessidade do homem era perdão,
Se a maior necessidade do homem fosse conhecimento,
Deus nos teria enviado um professor.
Se a maior necessidade do homem fosse saúde física,
Deus nos teria enviado um médico.
Se a maior necessidade do homem fosse dinheiro,
Deus nos teria enviado um financista.
Se a maior necessidade do homem fosse divertimento,
Deus nos teria enviado um humorista.
Mas a maior necessidade do homem era perdão,
E foi por isso que Deus nos enviou um salvador.
Roy Lessin
3 de outubro de 2008
Letras
Manuel Bandeira - Porquinho-da-Índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .
— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
Manuel Bandeira nasceu em 19/04/1886, no Recife e morreu em 13/10/68, no Rio de Janeiro. Poeta que provavelmente foi a principal figura do Modernismo brasileiro, embora tenha se recusado a participar da Semana da Arte Moderna de 1922, em São Paulo.
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .
— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
Manuel Bandeira nasceu em 19/04/1886, no Recife e morreu em 13/10/68, no Rio de Janeiro. Poeta que provavelmente foi a principal figura do Modernismo brasileiro, embora tenha se recusado a participar da Semana da Arte Moderna de 1922, em São Paulo.
Vale a pena acessar
Play with spider (http://www.onemotion.com/flash/spider/)
(Dica do Ângelo Marcotti)
Não sei para que serve, acho que apenas para distrair.
Você clica com a barra de espaço e insere insetos que servirão de alimento para a aranha... Com a 'bolinha' do mouse pode-se mudar o ângulo para observá-la.
(Dica do Ângelo Marcotti)
Baú
Rádio Colméia - 50 Anos
A Rádio Colméia sempre esteve presente nos principais eventos esportivos. Pelos 850 Khz da Colméia passaram grandes comentaristas e narradores: Willie Bathke Jr., Anísio Morais, Sandro Santos, Antonio Miguel "Formigão", Ilivaldo Duarte, Levi de Oliveira, João Nereu, Prof. Idê, Gerson Maciel...
Mostro, nesta postagem, fotos do Gerson Maciel, atualmente na Rádio Rural AM, da inauguração do Centro de Futebol Zico, em 1997, quando Maciel teve a oportunidade de posar ao lado de seus ídolos do Mengão, e uma outra dos Jogos Abertos do Paraná, o último realizado em Campo Mourão, em 1996.
Zico ao lado do saudoso Bruno Faiani, na inauguração do centro de Futebol Zico.
Gerson Maciel, o campeão olímpico Paulão e Professor Idevalci "Idê"Maia.
Vídeo-Dicas - Casablanca Vídeolocadora
Os Lançamentos da Semana
Horton e o Mundo dos Quem! (Horton Hears a Who!) ... Animação
Sinopse: Um elefante com muita imaginação ouve um pedido de socorro vindo de uma partícula de poeira que flutua no ar. Suspeitando haver vida naquele grãozinho de pó, e apesar de seus conhecidos acharem que ele enlouqueceu, Horton está decidido a ajudar. (Trailer abaixo)
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ... Aventura
Sinopse: A mais nova aventura de Indiana Jones tem início no ermo sudoeste dos EUA em 1957 – auge da Guerra Fria –, quando Indy e seu aliado Mac escapam por pouco de uma complicação com perversos agentes soviéticos em uma remota base aérea.
Sinopse: Um elefante com muita imaginação ouve um pedido de socorro vindo de uma partícula de poeira que flutua no ar. Suspeitando haver vida naquele grãozinho de pó, e apesar de seus conhecidos acharem que ele enlouqueceu, Horton está decidido a ajudar. (Trailer abaixo)
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ... Aventura
Sinopse: A mais nova aventura de Indiana Jones tem início no ermo sudoeste dos EUA em 1957 – auge da Guerra Fria –, quando Indy e seu aliado Mac escapam por pouco de uma complicação com perversos agentes soviéticos em uma remota base aérea.
Com: Harrison Ford, Shia Labeouf, Cate Blanchet e John Hurt.
A Outra ... Drama
Sinopse: Na Inglaterra do século 16, duas irmãs, Mary (Scarlett Johansson) e Anne Boleyn (Natalie Portman), lutam ferozmente pelo posto de esposa do Rei Henrique VIII (Eric Bana).
A Outra ... Drama
Sinopse: Na Inglaterra do século 16, duas irmãs, Mary (Scarlett Johansson) e Anne Boleyn (Natalie Portman), lutam ferozmente pelo posto de esposa do Rei Henrique VIII (Eric Bana).
Os Mais Locados
- O Homem de Ferro ... Ação
- O Efeito Dominó ... Suspense
- Quebrando a Banca ... Suspense
- Speed Racer ... Aventura
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