10 de março de 2017

Santo Antonho e o "Xume de Beia Oropa"

Luizinho F. Lima e Santo Antônio
Fertimourão Futsal - 1986
Antonio Ferreira é uma das figuras mais animadas e folclóricas do esporte mourãoense, onde é conhecido como Santo Antonio (o Antonho do título é por minha conta). 

Por muitos anos ele foi nosso companheiro no futsal, onde ele sempre participou como massagista, roupeiro, motorista e, até mesmo, jogador. Figura ímpar, ele sempre está à disposição dos amigos.

Todo o período que jogamos pela Fertimourão, ele foi nosso braço direito e, mesmo sem entender quase nada de massagens, era nosso massagista e companheiro de muitas risadas nas várias viagens que fizemos pelo Estado.

Nele, o mau humor só surgia após nossas derrotas, e como jogávamos para nos divertir, a cara feia durava pouco tempo.

Em 2016, comemorando aniversário
Pau para toda obra, nada o incomodava. Sua única dificuldade sempre foi com a língua portuguesa.

Marcelo Silveira e Renan Salvadori - dois amigos com a maior presença de espírito que já vi - sempre estavam brincando com as frases do Santo Antonho.

Jogando truco o que mais nos divertia não era ganhar dele, mas sim, ouvi-lo mandar embaralhar o baralho: “Baraia o baraio”, dizia ele.

Mas a pérola maior ele soltou numa viagem para Pato Branco, quando uma pedra arrebentou o pára-brisas dianteiro de nosso carro e nos obrigou a dirigir alguns quilômetros sem o dito cujo e com todos os vidros laterais fechados.

Todos calados, atentos com o que poderia acontecer, apesar de seguirmos em baixa velocidade, quando o Santo Antonio manda uma frase sensacional:

- “Já pensou se damos de frente com um Xume de Beia Oropa”.  

Foi preciso que o Renan traduzisse para entendermos que ele queria dizer “Enxame de Abelha Europa”.

A verdade é que ele é um massagista apenas razoável, um bom jogador de truco e a pequena dificuldade com o português nunca o impediu de fazer novas amizades, o que lhe faz muito especial e um grande Amigo (com “A” maiúsculo). 

Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em 2006.

Portishead - "Roads"


Portishead é uma banda britânica de trip hop formada no ano de 1991 em Bristol, Inglaterra. Ela foi formada quando, numa fila de desempregados, Geoff Barrow (samples e letras) encontrou Beth Gibbons (vocal). Portishead é o nome da cidade natal de Geoff Barrow.


Roads é faixa do álbum de estreia do Portishead, Dummy, lançado em 1994.

As 10 maiores bilheterias de filmes de países europeus

Sabemos que Hollywood é o lugar preferido dos diretores e produtoras de cinema para fazerem seus campeões de bilheteria. Mas saibam que nem só de Hollywood vive o cinema mundial. Veremos nessa lista os filmes com maior bilheteria de dez países da Europa.

10. Os Intocáveis (Intouchables) – França
Público: 25 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 400 milhões arrecadados
O filme que conta a história  da improvável amizade entre um rico aristocrata tetraplégico e seu assistente negro, pobre inexperiente e problemático causou polêmica nos EUA, onde foi julgado como “racista”. Foi o filme francês indicado ao Oscar de Melhor filme Estrangeiro em 2013, e superou a bilheteria mundial do grande sucesso “O Fabuloso destino de Amélie Poulain”, que era o maior sucesso francês até então. O filme inclusive terá um remake americano com Collin Firth cogitado no papel principal.

9. O Barco – Inferno no Mar  (Das Boot) – Alemanha 
Público: 13 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 84 milhões arrecadados
O filme conta a história da tripulação de um submarino alemão na Segunda Guerra Mundial. A produção dramática foi indicado para seis Oscars nas categorias de melhor fotografia, melhor direção, melhor edição de som, melhor montagem, melhor mixagem de som e melhor roteiro adaptado, mas acabou não vencendo nenhuma. Por conta da filmagem em um submarino em tamanho real, construído especialmente para as filmagens, o filme foi feito todo sem captação de som. Outra curiosidade é que o diretor Wolfgang Petersen obrigou os atores a não tomarem sol durante as filmagens, para aparentar a palidez de marinheiros que passam longo tempo submersos em um submarino.

8. 007 Operação Skyfall (Skyfall) – Grã-Bretanha
Público: 153 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 869 milhões arrecadados
A megaprodução que narra a história do célebre e tantas vezes revisitado espião 007, comemora os 50 anos da série arrecadando a maior bilheteria da história do país. O filme ficou a encargo de Sam Mendes (ganhador do Oscar de Melhor Filme por Beleza Americana em 1999) que talvez seja o maior nome a já dirigir um filme da franquia. O filme agradou os críticos e foi uma das maiores bilheterias de 2012. O filme ganhou o Oscar de Melhor Edição de Som.

7. Oito Apelidos Bascos (Ocho Apellidos Vascos) – Espanha
Público: 16 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 77 milhões arrecadados
A comédia que ilustra a diversidade cultural espanhola, onde um rapaz da Andaluzia precisa convencer o pai de sua amada que mora no País Basco, conseguiu alguns números bastante improváveis. Primeiro que superou produções espanholas de grandes nomes do cinema, como O Labirinto do Fauno, de Guillermo del Toro, mesmo ser ter o respaldo de Hollywood. Segundo que tornou-se o segundo filme mais visto nos cinemas espanhóis de toda a história, atrás apenas do blockbuster Avatar. O filme já possui uma continuação, intitulada Oito Apelidos Catalães, que continuou a render bons números de bilheteria e arrecadação.

6. A Festa de Babette (Babetes Gaestebud) – Dinamarca
Público: 15 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 4,4 milhões arrecadados
O ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 1988 é também o maior sucesso do cinema dinamarquês de toda a história. O filme conta a história de uma moça francesa que foge para a Dinamarca no século XIX, para trabalhar na casa da família de um pastor. A garota ganha uma fortuna na loteria, e resolve romper paradigmas e fazer um jantar em comemoração na casa de seus empregadores. Apesar dos números de arrecadação e bilheteria parecerem modestos, o filme foi um sucesso de crítica, arrebatando prêmios no Globo de ouro, Festival de Cannes e BAFTA, sendo um dos filmes estrangeiros mais premiados de todos os tempos.

5. Minha Vida de Cachorro (Mitt Liv Som Hund) – Suécia
Público: 17 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 10,3 milhões arrecadados
A película sueca da década de 80 narra a história das dificuldades de um garoto, fazendo diversas referências, desde a ida da cadela Laika ao espaço até da conquista do título mundial dos pesos pesados de boxe pelo sueco Ingemar Johanson (homônimo do personagem principal). Indicado a dois Oscar nas categorias principais (diretor e roteiro adaptado), foi um dos filmes mais aclamados dos anos 80, revelando ao mundo o talento do cineasta Lasse Hallström, de Regras da Vida e Chocolate.

4. O Pátio das cantigas – Portugal
Público: 5 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 3,3 milhões arrecadados
Uma adaptação do filme homônimo de 1942, a obra mostra a vida cotidiana do povo de um típico bairro lisboeta na época das festas de santos populares no país. O filme inaugura a iniciativa Novos Clássicos, uma trilogia de adaptações de grandes obras portuguesas. O filme fez tanto sucesso no país, que acabou originando uma mini série exibida em um canal local, também sucesso de audiência. Apesar do sucesso de público e renda, a crítica especializada massacrou a iniciativa, alegando que a película feriu a memória da obra original de Francisco Carlos Lopes Ribeiro, o Ribeirinho, renomado ator e diretor português entre a década de 30 e 40, falecido em 1984.

3. Zorba, o Grego (Zorba, the Greek) – Grécia
Público: 15 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 23,5 milhões arrecadados
A obra mais antiga dessa lista, o filme greco-americano de 1964 foi baseado na obra literária de Nikos Kazantzakis que conta a improvável amizade entre um escritor britânico e o grego que dá nome ao livro, em uma viagem para a ilha de Creta. O filme é um clássico e contou com a atuação do Anthony Quinn que alavancou bastante o sucesso do filme. O filme lembrado na edição de 1965 do Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Quinn) e Melhor Roteiro Adaptado, ganahndo somente as categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Líla Kedrova), Melhor Fotografia – Preto e Branco e Melhor Direção de Arte – Preto e Branco. Em uma época em que o cinema vivia uma dualidade entre a transição do cinema preto e branco e o advento do cinema colorido, essa é uma das últimas obras primas concebidas em preto e branco.O filme, como os Oscars ganhos podem sugerir, tem uma fotografia belíssima aproveitando das belas paisagens da Ilha de Creta, onde o filme foi rodado.

2. Vysotsky. Obrigado por estar vivo (Vysotsky. Thanks to be Alive) – Rússia
Público: 35 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 27,4 milhões arrecadados
A obra roteirizada pelo próprio filho do polêmico poeta, ator, compositor e cantor russo Vladimir Semyonovich Vysotsky permeia o que seria a história real da derradeira turnê do astro na Ucrânia, onde foi encontrado morto sob causas que ainda fomentam teorias mirabolantes a respeito das causas do óbito. O filme teve um grande retorno de crítica e público, a despeito da polêmica carreira do astro em questão, que era conhecido pelo teor ácido e de protesto de suas obras. Um fato peculiar sobre o filme é que o ator que encenou o papel principal, não foi creditado no filme e ficou por muito tempo como uma incógnita, aumentando a mística atmosfera que envolve o filme. . Posteriormente, em 2012, o ator russo Sergev Bezrukov revelou em um talk show ter encenado o ator no filme. O ator entrava em cena já maquiado e parecia-se bastante fisicamente com Vysotsky, dificultando a identificação inclusive de seus companheiros de cena. Muitos críticos e admiradores de cinema consideram o filme Battleship Potemkin (O Encouraçado Potemkin) como o maior filme russo de todos os tempos, considerando-o uma espécie de Cidadão Kane russo. Porém o filme é datado de 1925, época do cinema mudo, dispondo de muita pouca informação fidedigna a respeito de números de bilheteria e arrecadação.

1. A Vida é Bela (La Vita è Bella) – Itália
Público: 36 milhões de espectadores
Bilheteria: US$ 229 milhões arrecadados
A obra prima de Roberto Benigni, que dirigiu e estrelou o filme, é um dos filmes estrangeiros de maior sucesso de todos os tempos. A história se passa na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, e mostra todo o esforço de um judeu, mandado para um campo de concentração juntamente com seu filho, ao proteger a pureza do filho simulando que ambos estão na verdade participando de um jogo, privando-o dos verdadeiros horrores do período. O filme é um sucesso absoluto de crítica, sendo o mais premiado da lista. Indicado para as categorias de Melhor Filme (em uma das raras indicações de um filme estrangeiro), Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição, acabou levando as cobiçadas categorias de  Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Edição e Melhor Ator (Beningini). Esta última premiação se deve bastante ao fato de Benigni ser realmente casado com seu par romântico na obra, a também atriz Nicoletta Braschi. O filme foi lembrado também em Cannes, Globo de Ouro, César, Goya, BAFTA e até a indicação da canção tema para o Grammy.
 [ Lista 10 ]

Gaudêncio: Uma Noite Calorosa


Cris Pereira é um humorista, ator, diretor e produtor gaúcho. Criador de vários personagens: Gaudêncio, Jorge da Borracharia, Claudiovaldo Nogueira, Virgínia Istar Uars, entre outros.

Gaudêncio
Sabe aquele tio bagual chucro que todo mundo conhece ou tem na família? Esse é o Gaudêncio, uma das primeiras criações de Cris Pereira. Gaudério dos mais "bagualudos", o personagem conta suas "indiadas" e andanças da vida da maneira mais caricata possível, ao estilo gauchão do interior. O xirú é adepto da filosofia de que não está morto quem peleia, mas se não precisar pelear, fica mais fácil de não morrer.

35 dicas para fugir de gafes em viagens a 12 países


Se for viajar para o Irã, é melhor não fazer o sinal de positivo como aqui no Brasil. Por lá, levantar o dedão tem o mesmo significado que mostrar o dedo do meio por aqui. Na Rússia, não presenteie alguém com flores em vasos ou em números pares, pois são coisa de cemitério.

Veja abaixo uma seleção de dicas para viajar sem pagar mico.

* COSTUMES
Galvão Bertazzi/Editoria de Arte/Folhapress
  • No Japão, chegue sempre com alguns minutos de antecedência a qualquer compromisso; o menor atraso já é motivo para que a outra pessoa vá embora
  • Na China, não é costume dar gorjeta em restaurantes
  • Na França, jamais chame a atenção do garçom levantando a mão; o correto é esperar o contato visual para ser atendido ou fazer qualquer pedido
  • Chamar alguém de gato pode ser um elogio no Brasil; na Argentina, porém, a palavra é relacionada ao universo da prostituição


* CUMPRIMENTOS
  • Na Rússia, não cumprimente ninguém na soleira da porta, pois dizem que isso traz má sorte
  • Um aperto de mão com o braço esticado está de bom tamanho na China. Nada de abraços ou beijinhos
  • O contato físico também deve ser evitado no Japão. O cumprimento normal no país é a reverência, quando as pessoas abaixam as cabeças em sinal de respeito mútuo
  • Na Índia, não abrace nem beije ninguém. E usar a mão esquerda na hora de cumprimentar, nem pensar
  • Na Argentina, a saudação é sempre com um beijo no rosto –seja em homens ou mulheres


* GESTOS
Galvão Bertazzi/Editoria de Arte/Folhapress
  • No Irã, não faça o sinal de positivo a que estamos acostumados (aquele com o dedão levantado); no país, o gesto é uma ofensa equivalente a levantar o dedo do meio no Brasil
  • Não estale os dedos para chamar a atenção de alguém na França: o gesto é só para cachorros
  • A Itália tem um grande repertório de gestos, mas nosso sinal de positivo também pode não ser entendido no país. Procure evitá-lo
  • No Japão, seja sóbrio: evite gestual exagerado, risadas escandalosas e fixar o olhar no interlocutor enquanto conversa com a pessoa


* NA RUA
Galvão Bertazzi/Editoria de Arte/Folhapress
  • Se precisar pedir informação nos Estados Unidos, não cutuque ninguém. O mais educado é se aproximar e dizer "excuse me" (com licença, em inglês)
  • Na França, é considerado mal educado conversar com as mãos no bolso e mascar chicletes em público
  • Evite entregar dinheiro na mão das pessoas no Japão. Em estabelecimentos comerciais, o costume é colocar o dinheiro no balcão ou em uma bandeja
  • Também evite assoviar nas ruas no Japão. Acredita-se que isso possa atrair fantasmas, cobras e maus agouros
  • No Líbano e em outros países árabes, não aponte a sola do pé para ninguém –a atitude é considerada uma afronta. Portanto, procure nunca sentar apoiando o calcanhar no joelho
  • Outros cuidados com os pés, desta vez na Índia: não dirija jamais a sola para um mestre, um guru ou um altar sagrado
  • No Japão, além de tirar o sapato para entrar em casa, é preciso fazer o mesmo ao entrar nos provadores das lojas. Portanto, preste atenção às meias que estiver usando, pois elas precisam estar em bom estado
  • Se estiver na casa de um russo e for viajar, não se surpreenda se a família sentar-se por alguns minutos em silêncio; em certos lugares, é um costume antes de viagens longas


* À MESA
Galvão Bertazzi/Editoria de Arte/Folhapress
  • Quando chegar a um jantar formal na China, sempre espere o anfitrião apontar seu lugar à mesa
  • No Chile, evite servir vinho com a mão esquerda, pois é considerado sinal de má sorte
  • Na Turquia, não deixe comida no prato ao acabar de comer, pois pensarão que você não gostou do banquete
  • Por outro lado, na China, deixe um pouco de comida no prato quando estiver satisfeito; caso contrário, os chineses vão achar que você ainda não acabou a refeição


* PRESENTES
Galvão Bertazzi/Editoria de Arte/Folhapress
  • Na Rússia, flores são presentes comuns –mas sempre em número ímpar e em formato de buquê. Flores em vasos e em número par são apenas para cemitérios e velórios
  • Na China e no Japão, não é costume abrir o presente na frente dos convidados, portanto não fique ofendido se o seu pacote for guardado para ser aberto depois
  • Se for convidado para jantar na casa de um francês, leve sempre algum presente: flores, vinho ou alguma sobremesa
  • Procure não presentear chineses com objetos que foram fabricados na China. Evite dar chapéus e bonés verdes para os homens, pois dão a entender que ele é traído pela esposa
  • Nunca dê uma bolsa vazia para um russo; o costume é colocar uma moedinha dentro. Também nunca presenteie bebês antes do nascimento, pois isso é sinal de má sorte

9 de março de 2017

Dos bons tempos de campeonatos de suíço no Clube 10

Essa é dos tempos em que o Clube 10 de Outubro realizava ótimos e movimentados campeonatos internos de futebol suíço. Não consegui descobrir o nome do time (os jalecos foram patrocinados pelo Foto Modelo Seki, do amigo Tadanori ''Luiz''), mas ali está meu pai e amigos, todos bons de bola e de papo.

José Ricardo Graboski, o Graia, é amigo desde os primeiros anos de escola de primeiro grau no Colégio Estadual, lá eeeeemmmm 1971, e é um dos amigos que acho que poderia ter investido na carreira de jogador de futebol.

Irineu Ferreira Lima, o Caxinha, pai meu, eu conheço a bastante tempo (hehe). ele abandonou as peladas de futebol a uns nove ou dez anos atrás, quando completou 70 de idade. Curte merecida aposentadoria, sempre cuidando de minha mãe. Graças a Deus ambos tem uma saúde de ferro!!!

Roberto Tonet, o Beto, também é amigo de longa data, desde os nossos primeiros anos no handebol mourãoense nos anos 1970/80. Engenheiro agrônomo, desde o ano passado ele trabalha no estado de Tocantins.

Gerson Picioli, sãopaulino da gema, é funcionário da Coamo e foi parceiro em algumas equipes de futsal e de peladas. 

Jair Lençone é professor de educação física e palmeirense por profissão. Se bem que torcer pelo Palmeiras já foi algo mais profissional para ele. Parece que conseguiu administrar seu fanatismo (ele conta que a esposa ajudou nesse tratamento ao mandar ele escolher entre o alviverde paulista ou a família. Isso depois de passar mal durante um jogo do time do Parque Antártica. hehe). Vejo ele sempre caminhando pela cidade.

Walter Thierbach, outro fanático (redundância!) pelo Palmeiras, curte merecida aposentadoria como funcionário da Copel. ele também mandava muito bem no futebol. 

Pedro Luiz Staniszewski, é produtor rural em Boa Esperança e parceiro de truco e futebol no Clube dos Trinta. Bom de bola, Pedrinho tinha o chute mais potente que vi em todos os meus anos de futsal e futebol. 

Clermont D'Ávila Sobrinho é proprietário de uma emissora de Rádio FM em Goioerê e também mandava bem no futebol. Palmeirense doente (redundância 2!), ele deve estar nos céus com as recentes conquistas do Verdão.    

Clube 10 de Outubro - Campo Mourão/PR, anos 1990/2000
em pé (da esq. para a direita): Ricardo Graboski, Irineu Ferreira Lima, Beto Tonet e Gerson
agachados: Jair Lençone, Walter Thierbach, Pedrinho Staniszewski e Clermont D'Ávila Sobrinho

PJ Harvey and Thom Yorke - "This Mess We're In"

Polly Jean Harvey (Dorset, 09/10/1969) é uma cantora, compositora, produtora musical e poetisa britânica, considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock da década de 1990, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.

Thomas Edward "Thom" Yorke (Wellingborough, 07/10/1968) é o vocalista e compositor da banda britânica de rock alternativo Radiohead. Geralmente, toca guitarra e piano. Viveu até 2015 em Oxford com sua ex-companheira de longa data, a artista plástica, com um doutoramento em História da Arte, Rachel Owen, que faleceu em dezembro de 2016 em decorrência de um câncer. O casal teve dois filhos: Noah e Agnes.

This Mess We're In é faixa do álbum Stories from the City, Stories from the Sea, lançado por PJ Harvey em 2000.

Mergulhador retira faca cravada na cabeça de tubarão; vídeo

Brett em ação para retirar a faca | Reprodução/YouTube(Matt Lamers)
Um mergulhador que explorava, na semana passada, um recife nas caribenhas Ilhas Cayman viveu um momento inusitado com um tubarão. Não, Brett Johnson não se viu ameaçado pelo animal.

Na verdade, ele o salvou. Brett retirou uma faca de cozinha cravada na cabeça do tubarão.

"Primeiramente, o tubarão estava dormindo. Mas percebemos (ele e o grupo de mergulhadores) que havia algo na cabeça dele", contou Brett ao "Cayman Compass".

O tubarão com a faca cravada na cabeça | Reprodução/YouTube(Matt Lamers)
"Não sei dizer o que aconteceu e por que ele acabou com uma faca na cabeça. Mas, felizmente, consegui retirá-la facilmente, e está tudo bem com o tubarão", completou.

Assista:

Maria Marlene estudou, lecionou e se aposentou na mesma escola

O jornalista Clodoaldo Bonete, do jornal Tribuna do Interior, publicou uma matéria que me chamou muita atenção: a história de uma moradora de Mamborê, a 39,1 km de Campo Mourão, que estudou, deu aulas e se aposentou na Escola Rui Barbosa daquele município. A reportagem retrata as comemorações dos 50 anos da escola municipal mamboreense. Confira:   


Durante os 50 anos de atividades em Mamborê, a Escola Rui Barbosa contribuiu para a formação de muitos profissionais. Quanta gente estudou, se casou e depois matriculou o filho na mesma escola. Há também aqueles que de alunos viraram professores e do banco escolar passaram para o quadro-negro. É o caso da professora aposentada Maria Marlene Korczovei, 57 anos. A dedicação pelos livros e o anseio em aprender sempre mais fez com que ela se empenhasse nos estudos e se tornasse uma professora compreensiva e atenciosa com as crianças. Aqueles que tinham dificuldades eram os que mais recebiam atenção de Marlene.

Nascida em Prudentópolis e de família ucraniana, Marlene chegou aos 3 anos em Mamborê e a partir de 1972 começou a estudar na escola, que um ano antes havia sido queimada em um incêndio. Na época se chamava Ginásio Estadual de Mamborê. “Nunca parei de estudar e por me destacar na língua ucraniana e também na portuguesa, em 1979 escolhi o curso de Letras, na Fecilcam. Na época havia apenas licenciatura curta e, em 1981, comecei a dar aula, até que em 1987, quando a faculdade iniciou com a licenciatura plena eu voltei para concluir Letras”, disse ela.

Por ser apaixonada pelos livros, Marlene conta que incentivou muitos alunos ao hábito da leitura. “Comecei a lecionar muito cedo, como ajudante, e quando fui para o magistério ganhei minha turma. Fazia propaganda do que lia e aquilo fez com que muitos alunos se tornassem bons leitores também”, orgulha-se. 

Aprovada no que ela acredita ter sido o primeiro concurso do Estado para lecionar da 5ª à 8ª serie, Marlene não parava de acumular conhecimento, mesmo em uma época em que nem precisa muita coisa para assumir uma sala de aula. “Por falta de professor habilitado, aqueles que tinham bom conhecimento e prática com turmas de 1ª a 4ª séries eram convidados a assumir do 5º ao 8º também”, explica. 

Em 1988, dois meses antes da Reforma da Previdência, ela conta que conseguiu a primeira aposentadoria, por tempo de serviço. Com a reforma, a lei mudou passando a contar tempo de serviço e de contribuição. “Continuei lecionando e no ano passado me aposentei ao completar 35 anos de trabalho. A Escola Rui Barbosa sempre representou muito para mim, porque tive professores ali que depois se tornaram meus colegas de trabalho, mas o que mais me surpreende e encanta nessa profissão é poder ajudar aqueles estudantes que encontram mais dificuldades a avançarem”, afirma. 

Um dos exemplos que Marlene faz questão de lembrar foi de um aluno que chegou a sua sala de aula sem saber ler e, consequentemente, nem escrever. “Fiz um acompanhamento com ele, atendendo em hora atividade, contraturno e até de forma voluntária. Em três meses ele lia e escrevia, algo tão marcante que a própria pedagoga chorou, assim como a mãe dele que muito agradeceu. É esse tipo de trabalho que sempre me motivou, porque aquele aluno que aprende com mais facilidade é mais fácil, é só soltar o conteúdo. Entendo que esse é o nosso papel enquanto educadores, temos que tentar entender e ver o que podemos fazer a mais para que o aluno flua”, completa.

Matéria sobre reutilização de garrafinhas plásticas motiva nota de fabricante ao blog

No último 31 de janeiro compartilhei aqui no BAÚ uma reportagem do site eCycle, com o título Descubra os problemas de beber a água deixada em cima do criado-mudo ao longo da noite, no qual são apontados vários problemas ao se reutilizar as garrafinhas plásticas, aquelas de água mineral. Nesta quarta-feira, dia 8, recebi um e-mail do presidente da Plastivida, senhor Miguel Bahiense, afirmando que a matéria apresenta uma série de incorreções e traz desinformação aos leitores (ver a íntegra da nota abaixo).

Como leigo no assunto e preocupado sempre com a saúde, fico ainda mais na dúvida após a nota do presidente da Plastivida. De qualquer forma, evito sempre a reutilização dessas garrafinhas de água mineral. Aqui o sistema é: Usou, segue para o lixo reciclável


Leiam a íntegra da nota da Plastivida: 

Foi com extrema preocupação que a Plastivida tomou conhecimento da matéria: “Descubra os problemas de beber a água deixada em cima do criado-mudo ao longo da noite”, publicada em 31/01. A matéria contém uma série de incorreções sobre os plásticos e seus componentes, trazendo desinformação ao leitor e expondo, assim, a sociedade a informações infundadas e alarmistas.

A Plastivida esclarece que o Bisfenol-A (BPA) não é uma substância presente em todos plásticos, mas está presente apenas no Policarbonato. Assim, não tem qualquer relação com os diversos produtos fabricados com outros tipos de plásticos usados em utensílios para bebês, garrafas, embalagens de alimentos, utensílios de cozinha, pratos, talheres plásticos, copos, filmes plásticos, potes de freezer e microondas (“tupperwares” e similares), entre outros.

A matéria causa grande confusão na relação do BPA com produtos plásticos, que são atóxicos, inertes e seguros. Ela termina por levar desinformação quanto ao tema o que gera preocupação desnecessária à população, que se vê envolta de dúvidas que sequer deveriam existir. Do ponto de vista da indústria gera extremo desconforto, pois termina por denegrir a imagem de um produto tão fundamental na vida das pessoas como os plásticos, ou seja, é um desserviço ao consumidor.

Existem inúmeros estudos científicos que esclarecem que o BPA é uma substância segura. Nos Estados Unidos, as embalagens de plásticos que entram em contato com alimentos são rigidamente regulamentadas pela Food and Drug Administration (FDA). No Brasil, a mesma preocupação de se garantir produtos seguros aos consumidores se dá por meio de regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que aprova o uso de embalagens plásticas para diversas aplicações, conforme a Resolução RDC 105, de maio de 1999, que diz: “Regulamenta as embalagens e equipamentos, inclusive revestimentos e acessórios, destinados a entrar em contato com alimentos, matérias-primas para alimentos, águas minerais e de mesa, assim como as embalagens e equipamentos de uso doméstico, elaborados ou revestidos com material plástico”. Esse processo se repete em diversos países.

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (European Food Safety Authority – EFSA) publicou em janeiro de 2015 o estudo científico mais recente sobre os riscos à saúde humana decorrentes da exposição ao BPA afirmando que, nos níveis atuais de exposição, o BPA não apresenta riscos à saúde humana para grupos de diferentes faixas etárias, incluindo recém-nascidos, crianças e adolescentes. Além disso, salienta-se que em 2012 o FDA (U.S. Food and Drug Administration) rejeitou a solicitação de ambientalistas para proibir o uso de BPA em embalagens alimentícias.

Cientes das suas responsabilidades, a indústria e os fabricantes nacionais de mamadeiras, chupetas e produtos afins atenderam de pronto a determinação da ANVISA que, em 2012, baseada no “Princípio da Precaução”, proibiu a comercialização de mamadeiras e afins fabricadas com Policarbonato, pela questão do BPA, a despeito de acreditar na segurança do policarbonato e sua composição. Vale mencionar que não existia, na época, qualquer comprovação científica de riscos a saúde. Hoje, novos estudos científicos apontam a segurança do BPA e acreditamos até que possa chegar o momento de se rever a proibição, mas até lá o setor segue, como sempre, cumprindo as especificações de segurança da ANVISA.

Entendemos, dessa forma, que é incompreensível que tais questionamentos sobre os produtos plásticos, e mesmo ao BPA, ignorem os extensos e profundos estudos científicos de anos de pesquisas. Elas são entidades sérias e extremamente conceituadas, responsáveis pela comprovação da segurança dos materiais e produtos por elas regulamentados.

Em resumo, embalagens e produtos que entrem em contato direto com bebês, crianças e adultos, independentemente da sua matéria prima, são avaliados e regulamentados pelos órgãos responsáveis, que atestam sua segurança à saúde humana. Os plásticos não fogem à regra e são largamente utilizados, pois trazem benefícios às pessoas – economia, proteção ao alimento, à água, oferecem segurança, higiene, bem estar e qualidade de vida.

A Plastivida trabalha para que as informações corretas sobre o plástico, seu uso responsável e descarte adequados cheguem à população, para que ela tenha a certeza de que os plásticos oferecem importantes benefícios, especialmente na qualidade de vida das pessoas. Sendo assim, solicitamos espaço neste portal para esclarecer os mitos e fatos aqui expostos a respeito dos plásticos, considerando o respeito ao leitor acima de tudo.

Miguel Bahiense
Presidente
Plastivida

7 de março de 2017

Viva as mulheres!!!

8 de Março. Dia Internacional da Mulher!
Viva elas, nossa razão de viver!!!


Escovar os dentes é ''tãobão''

Faz quase 24 horas que não posto nada do meu neto Luís Guilherme. Deem licença, mas se não publicar nada desse Príncipe me dá coceira. 


Doves - "Kingdom of Rust"


Doves é uma banda de Rock Alternativo, originária de Wilmslow, Cheshire, Noroeste da Inglaterra. A banda é composta pelos irmãos gêmeos Jez Williams (vocal e guitarra), Andy Williams (vocal e bateria), e Jimi Goodwin (vocal, baixo e guitarra).


Kingdom of Rust é faixa do álbum com o mesmo nome, lançado em 2009.

Pornô ou futebol? nunca faça essa pergunta para sua esposa


Nunca, nunca brinque com sua esposa quando ela estiver trabalhando. Se estiver brava então, fique longe. Esse sifu! (Já vi mais de um vídeo com eles, palhaço e esposa, mas não encontrei nada para identificá-los). O vídeo abaixo me foi enviado pelo Sargento Silva. 


Você sabia que um ano, uma árvore ...


Não sabia que uma árvore em um ano resfria igual a 10 ar condicionados funcionando continuamente? Então assista ao vídeo abaixo e saiba muito mais e ajude a melhorar o mundo plantando mais e mais árvores. 



Campo Mourão deve ser a cidade onde mais árvores foram abatidas no mundo nos últimos doze anos. Tem um empresa aqui, que tem Verde no nome, mas só faz derrubar árvores. Não vi umazinha só que eles tenham plantado. 

Não quer informar o CPF? Sua nota fiscal pode virar dinheiro para a PAIS e outras entidades filantrópicas

A PAIS (Protetores de Animais Independentes) entidade mourãoense de proteção animais é uma das beneficiadas com o programa do governo estadual; saiba como doar


Quem não quer informar o CPF na hora de fazer uma compra está abrindo mão de receber parte dos impostos de volta do governo do Paraná. Mas esse dinheiro pode ajudar as 877 entidades filantrópicas que atuam no estado e estão cadastradas no programa Nota Paraná. De acordo com os dados da Receita Estadual, R$ 12,7 milhões já foram arrecadadas por entidades que atuam em cinco áreas distintas: Assistência Social, Saúde, Defesa e Proteção Animal, Desportiva e Cultural. As notas sem CPF – que forem cadastradas em no máximo 30 dias após a compra – podem virar dinheiro para as ONGs e ajudar a custear projetos que, sem essas doações, dificilmente sairiam do papel.

De acordo com a coordenadora do programa Nota Paraná, Marta Gambini, as doações por meio das notas sem CPF têm sido um sucesso. “Além de evitar a sonegação fiscal, as entidades têm conseguido concretizar uma série de projetos com o dinheiro. É um sucesso”, afirmou. 

O Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, conseguiu arrecadar R$ 441,1 mil em um ano, quando começou a coletar as notas sem CPF, sendo a campeã do estado em doações recebidas por meio da Nota Paraná. Desse total, R$ 67,5 mil foram conquistados em sorteios do programa. As informações são da Gazeta do Povo

A PAIS pede por doação de Notas Fiscais
Entidade sem fins lucrativos e sem sede própria, a PAIS cuida de aproximadamente 700 animais, que estão ''hospedados'' em abrigos provisórios -- muitos deles em residências de voluntários -- sem as condições necessárias para bem estar do bichinho e daqueles que tratam deles. A entidade protetora mourãoense sobrevive graças a doações de simpatizantes e ao trabalho voluntário de alguns poucos protetores. 

Desde a adesão ao programa Nota Paraná, com os recursos obtidos pelas notas cadastradas e pelos sorteios, a PAIS tem conseguido diminuir toda essa dificuldade, mas, segundo a voluntária Amanda Tonet, os recursos ainda não são suficiente para a realização de castrações, tratamentos médicos veterinários, alimentação e manutenção dos abrigos existentes atualmente. 

Para colaborar é só doar suas Notas Fiscais conforme explicação abaixo (o CNPJ da PAIS é 18.003.028/0001-46), ou, se preferir, comunicando no fone (44) 9937 7075 sobre Notas Fiscais disponíveis para a doação.   

Como doar pelo Nota Paraná
Quando o cidadão não quer colocar o CPF na hora de fazer a compra, pode doar a nota para que uma entidade beneficente receba o imposto de volta, em forma de doação.

Para doar, a pessoa pode procurar a entidade de sua escolha para levar a nota até ela, procurar uma urna de depósito ou fazer o cadastro da nota no site do Nota Paraná, informando o CNPJ da entidade que pretende beneficiar. É importante lembrar que as notas tem validade de 30 dias a partir da data da emissão. Ou seja, elas precisam ser cadastradas em até um mês. Depois disso, os créditos deixam de valer. O cadastro também pode ser feito pelo aplicativo do programa, disponível para IOs e Android.

A lista das entidades que podem receber doações pode ser encontrada no site do Nota Paraná.

6 de março de 2017

Daisy Schen com os sobrinhos-netos em Curitiba

Larissa registra o encontro dos filhos com a tia Daisy
Fotos registram o encontro de minha cunhada, Daisy Schen, com minha filha e meus netos, em Curitiba. 

Larissa, João Guilherme, Ana Letícia e Luís Guilherme ainda estão organizando as suas coisas na capital paranaense, para onde se mudaram na semana passada.

Pelas fotos percebe-se que Luís Guilherme já dominou a tia-avó. quelas roupas jogadas pelo chão está me cheirando coisa da Ana Letícia. 👻

Daisy se divide entre o lindo e querido neto Lorenzo e aulas na rede municipal de ensino de Curitiba. Agora terá mais uma turma para dividir seu tempo. Sabemos que ela ama tudo isso e ficamos mais tranquilos por eles estarem por perto dela. 

Quando a Larissa era um bebê, com cerca de um ano, deixamos a Larissa aos cuidados da Daisy e da Vó Odethe e, ao voltarmos, cerca de uma semana depois, a encontramos feito uma bolinha: tinha comido tudo que a Vó e a Tia tinham em casa. Praticamente dobrou de peso (exagero, claro!). 

Luís Guilherme com a tia-avó Daisy Solange Schen - março/2017

Seu cachorro foi programado para te amar

O DNA dos cães mostra que existe uma dependência biológica da convivência com os humanos

Bento, filhão da Daiane e do Thiago, com a Borracha, uma cadela que teve uma das patas amputadas, foi resgatada pela PAIS, adotada pela família e hoje retribui o carinho cuidando de todos por lá


Em estudo recente, cientistas descobriram que os cachorros são naturalmente sociáveis com os humanos, como se tivessem sido geneticamente programados para nos amar. Ao contrário de outros caninos, como os lobos, já é sabido que os cachorros se desenvolveram e se adaptaram ao relacionamento com nós.

Foi o afeto humano e necessidade de proteção que criou a possibilidade dos caninos selvagens de milhares de anos atrás se desenvolvessem para se tornarem seres tão pequenos e fofos aos nossos olhos. Eles já fazem parte das nossas sociedades e famílias há, pelo menos, 15 mil anos.

A convivência também é fator determinante no relacionamento entre cães e humanos. Foto: Bigstock

A pesquisa foi realizada com centenas de beagles que precisavam realizar uma tarefa simples: alcançar a comida que estava dentro de caixas com tampas transparentes, para que eles pudessem visualizar o objeto de desejo. Cada um dos cães tinha acesso a três destas caixas, porém, uma delas tinha a tampa lacrada e não era possível retirá-la sem a ajuda de um humano. Aí vinha o intuito do experimento: quanto tempo o cão levaria para pedir a ajuda de uma pessoa, fosse por contato visual (aquele olhar pidão) ou correndo até eles.

Mesmo quando os ridicularizamos, eles continuam nos amando

Luís Guilherme dorme aos
cuidados da Jade
Enquanto os lobos persistem em realizar tarefas por eles mesmos quando se encontram numa situação de dificuldade, os cachorros parecem ter uma tendência natural a recorrer aos humanos quando precisam de ajuda. Mesmo assim, entre os beagles existiram aqueles que foram mais e menos independentes.

Então, os cientistas analisaram o DNA dos 95 cachorros com notas mais altas e mais baixas no ranking de sociabilidade com a nossa espécie para descobrir quais genomas estão relacionados aos traços de amor e convivência com nós.

Ao fim da pesquisa, eles descobriram que são cinco genes os responsáveis por esse comportamento por parte dos pets. O interessante é que alguns destes também estão relacionados a traços de personalidade em humanos.

O gene chamado SEZ6L, associado a essa dependência por parte dos bichinhos, também está ligado ao autismo em seres humanos. Da mesma forma, um gene chamado COMT está relacionado com agressividade em adolescentes, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e esquizofrenia.

Apesar desta “programação genética”, 70% do amor dos cãezinhos por nós está relacionado à convivência.
[As informações são da  Gazeta do Povo/Viver Bem , as fotos são minhas ]