11 de agosto de 2015

Pioneiros mourãoenses: Ivo Mário Trombini

Ivo Mário Trombini - 1925 * 1985

Gaúcho de Colorado, o pioneiro mourãoense Ivo Mário Trombini nasceu em 21 de maio de 1925 e faleceu, muito novo, aos sessenta anos, em 1985. 

Seu Ivo conheceu Campo Mourão em 1951, através dos amigos Belim Carolo e Fioravante João Ferri, que aqui já residiam. Nesse mesmo ano mudou para nossa cidade, acompanhado pela esposa, dona Anadir, e os filhos, Velci e Lucila. Seu primeiro empreendimento por aqui foi uma empresa de serraria e beneficiamento de madeiras. 

Já em 1955 foi eleito vereador. O patriarca dos Trombini fundou e presidiu o antigo MDB de Campo Mourão. 

Em 1960, fundou com a família a revenda Chevrolet para Campo Mourão e Região com o nome de Auto Peças Mourão, que daria origem mais tarde à Trombini Veículos. Logo em seguida entrou no ramo da pecuária e, já no início dos anos 1970, ingressou na agricultura mecanizada com o plantio de milho, soja e trigo. 

Vendo o grande desenvolvimento agrícola de toda a região, seu Ivo, sempre com apoio de toda a família, expandiu seus negócios com uma revenda de maquinários Massey Ferguson. 

As empresas da família Trombini, durante anos, geraram cerca de 500 empregos indiretos e 120 diretos.

Los Hermanos - "O Vencedor"


"O Vencedor" é faixa do álbum Ventura, o terceiro álbum da banda carioca, lançado em 2003.

STF condena três perigosos ladrões: de 1 par de chinelos, de 15 bombons e de 2 sabonetes


O Brasil enfrenta efetivamente profundas crises (econômica, política, social, jurídica e, sobretudo, ética). Quando a Corte Máxima de um país é chamada para julgar três ladrões (um subtraiu 1 par de chinelos de R$ 16, outro 15 bombons de R$ 30 e o terceiro 2 sabonetes de R$ 48) e diz que é impossível não aplicar, nesses casos, a pena de prisão, ainda que substituindo-a por alternativas penais, é porque chegamos mesmo no fundo do poço em termos de desproporcionalidade e de racionalidade. Usa-se o canhão do direito penal para matar pequenos pássaros (Jescheck).

Em países completamente civilizados, para esse tipo de questão adota-se a chamada “resolução alternativa de conflitos” (RAC). O problema (enfrentado por equipes de psicólogos, assistentes sociais etc.) nem sequer vai ao Judiciário (desjudicialização). Do que é mínimo não deve se encarregar o juiz (já diziam os romanos, há mais de 2 mil anos). O fato não deixa de ser ilícito, mas a cultura evoluída se contenta com esse tipo de solução (que faz parte de um contexto educacional de qualidade). É exatamente isso o que acontece nas faixas ricas no Brasil. Muitos filhos de gente rica, nos seus respectivos clubes ou nas escolas, praticam subtrações de pequenas coisas. Tudo é resolvido caseiramente (sem se chamar a polícia). A vítima pobre não tem a quem chamar, salvo o 190. Daí a policialização e judicialização de todos os conflitos, incluindo os insignificantes. Coisa de paiseco atrasado, de republiqueta (marcadamente feudalista).

Vivemos a era da emocionalidade (J. L. Tizón, Psicopatologiía del poder). No campo penal, por força da oclocracia (governo influenciado pelas massas rebeladas), dissemina-se (com a intensa ajuda da mídia) o populismo penal irracional centrado no uso e no abuso da prisão desnecessária. A explosão do sistema penitenciário é uma tragédia há tempos anunciada. Agrava-se a cada dia (somente em SP, o saldo dos que entram e dos que saem chega a 800 novos presos por mês).

A pena de prisão para fatos insignificantes conflita com o bom senso (com a racionalidade). Os países desenvolvidos aplicam outros tipos de sanção. Em sistemas acentuadamente neofeudalistas como o nosso, tenta-se disseminar o chamado princípio da insignificância, que elimina o crime (evitando a condenação penal). Mas o legislador brasileiro nunca cuidou desse assunto (salvo no Código Penal militar). Cada caso então fica por conta de cada juiz. O STF tratou do tema em 2004, no HC 84.412-SP. Aí fixou vários critérios, mas todos “abertos” (sujeitos a juízos de valor de cada juiz). Uma “jabuticabada” (como diz Rômulo de Andrade Moreira).

O Plenário do STF voltou a enfrentar o tema em 3/8/15 (nos HCs 123734, 123533 e 123108): réu reincidente pode ser beneficiado com o princípio da insignificância? Se o furto é qualificado, pode incidir o citado princípio? O STF fixou algumas orientações (não vinculantes aos juízes do país). Os três casos julgados, somados, davam R$ 94. Pobre que furta é ladrão, rico que rouba é barão.

O min. Luís Roberto Barroso, no princípio, votava pela incidência do princípio da insignificância. Mudou de posicionamento a partir do voto-vista do ministro Teori Zavascki, que firmou orientação no sentido oposto (de não aplicar referido princípio nesses casos). O Pleno apenas sinalizou o caminho a ser seguido. Não fixou entendimento vinculante. Porque, em direito penal, cada caso é um caso.

Para o ministro Zavascki a não aplicação do princípio da insignificância (nos casos citados) se deve ao seguinte: (a) são crimes com circunstâncias agravadoras; (b) apenas a reparação civil é insuficiente (para a prevenção geral); (c) reconhecer a licitude desses fatos é um risco (risco do justiçamento com as próprias mãos); (d) a imunidade estatal pode se converter em justiça privada (com consequências graves); (e) cabe ao juiz em cada caso concreto reconhecer ou não a insignificância assim como fazer a individualização da pena.

Nos três casos concretos analisados não houve reconhecimento do princípio da insignificância, mas, tampouco se admitiu o encarceramento do agente. A saída para evitar a prisão é a aplicação de penas substitutivas (CP, art. 43 e ss.) ou a aplicação do regime aberto (que hoje, na quase totalidade das comarcas, é cumprido em domicílio, em razão da ausência de estabelecimentos penais adequados). Mesmo em se tratando de reincidente, nos casos de pouca repercussão social, pode-se aplicar o regime aberto (para evitar a prisão). Qualquer outro regime seria (mais ainda) desproporcional. País que não cuida da prevenção (e que conta com escolaridade média ridícula de apenas 7,2 anos, exatamente a mesma de Zimbábue) tem que se expor internacionalmente ao ridículo. Chega na sua Corte Máxima o furto de bombons, de um par de chinelos, dois sabonetes, um desodorante, duas galinhas etc. O País e os juízes que julgam penalmente coisas pequenas jamais serão grandes. [ Jusbrasil ]


Inventor cria cama que te expulsa quando você não consegue acordar


Tem dificuldade de levantar da cama de manhã? E se ela te lançasse para longe, você finalmente acordaria?

Colin Furze é um inventor maluco que criou uma cama brilhante e insana. Quando é hora de acordar, ela não aceita nenhuma configuração “soneca”: literalmente o joga para fora ao som de sinos e buzinas de carros!


Furze criou essa “cama ejetora” em sua garagem, usando compressores e pistões de fabricação caseira. O modelo também tem uma “velocidade máxima” que te expulsa do seu soninho maravilhoso com tudo:

Furze trabalhava como encanador antes de se tornar um criador doido. Ele teve a ideia de fazer a cama ejetora pelos seus telespectadores no YouTube, e ganhou o patrocínio de uma marca de café chamada Taylors of Harrogate.


Para ver mais de seus projetos bizarros, visite seu canal na plataforma de vídeos ou seu website. [ Revoada ]

Estudo chinês associa comida picante à longevidade


O consumo regular de comida picante estaria associado a uma longevidade maior e a um risco menor de contrair câncer, doenças coronarianas ou respiratórias, segundo um estudo chinês publicado pela revista britânica BMJ, mas questionado por alguns especialistas.

Os próprios responsáveis pelo estudo advertiram que é muito cedo para tirar uma conclusão definitiva sobre os potenciais benefícios da 'dieta picante' e defenderam mais pesquisas.

"Nossa análise mostra uma correlação invertida entre o consumo de comida condimentada e a mortalidade global, assim como com certas causas de morte, como o câncer ou as doenças coronarianas e respiratórias", afirma a equipe responsável pelo estudo.

A partir de um grupo de 490.000 chineses com idades entre 30 e 79 anos, observados em média por sete anos, o estudo afirma que "aqueles que consomem alimentos condimentados quase todos os dias têm 14% menos possibilidades de morrer que aqueles que comem alimentos picantes menos de uma vez por semana".

A associação vale tanto para homens quanto para mulheres e é ainda mais importante para os que consomem comidas picantes mas não bebem álcool.

O consumo frequente de comida picante também foi associado no estudo especificamente a um risco menor de morte por câncer, doença coronariana ou respiratória.

A pimenta, o condimento mais utilizado na China, contém capsaicina, que segundo os coordenadores da pesquisa também ajudaria a combater a obesidade, além de ter efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e contra o câncer.

Apesar do número considerável de pessoas observadas, o estudo apresenta alguns pontos frágeis, em particular a falta de informações detalhadas sobre a composição das refeições dos participantes.

"Não sabemos se as correlações observadas são resultado direto do consumo de pimenta ou a simples consequência de outros elementos favoráveis da alimentação que não foram levados em consideração", comentou Nita Forouhi, uma especialista em Nutrição da Universidade de Cambridge. [ UOL ]

10 de agosto de 2015

Falando do Colégio Estadual para o Maciel/Gudé...

O amigo José Eugênio Maciel pediu e eu escrevi o texto abaixo, que ele reproduziu em sua coluna na iTribuna nesse final de semana, em homenagem aos sessenta anos do Colégio Estadual de Campo Mourão. Nele, falo dos amigos que conquistei nos meus tempos de Estadual (1971-77). 

Intencionalmente, ao citar os amigos que lá fiz e outros que admiro, deixei o próprio Maciel, que quando lá estudou era chamado carinhosamente por Gudé, por que por mais de uma vez já expressei aqui a admiração que tenho pelo sociólogo, advogado e professor mourãoense, filho da dona Elza e do seu Elói, pioneiros mourãoenses, infelizmente já falecidos...

Me empolguei e escrevi muito e o colunista precisou ajustar o que escrevi ao espaço que tem disponível. Por isso, reproduzo a íntegra do que lhe enviei. 

Parabéns ao nosso Colégio Estadual e ao mourãoense Maciel, que não perde a oportunidade de homenagear quem merece. 


Marcelo Silveira, Fernando Dlugosz, Laércio Daleffe, Tauillo Tezelli, Nelson Bizoto, Sebastião Mauro, Ricardo Alípio Costa, Ricardo Graboski, Ney e Nilmar Piacentini, alguns dos amigos que conquistei logo que comecei estudar no Colégio Estadual, lá em 1971, época em que as turmas eram divididas por turno, meninos pela manhã e meninas à tarde – as turmas eram mistas no noturno. 

Como o amigo Maciel já citou os professores na sua primeira publicação sobre os sessenta anos do Colégio Estadual, me aterei aos alunos que lá conheci e convivi e aos saudosos eventos daqueles deliciosos anos, os melhores de minha vida escolar!

Daqueles que citei lá em cima, três são engenheiros civis, Marcelo, Nilmar e Tião, dois médicos, Fernando e Laércio, um advogado, Ricardo, o Ney é ator e presidente da Cooperativa dos Atores de São Paulo. Bizoto, há anos, comanda com muita competência e transparência o Sindicato Patronal de nossa cidade e o Tauillo que foi o melhor prefeito da história de nossa Campo Mourão. Ou seja, o Colégio ajudou na formação de grandes mourãoenses.

Mas esses são meus amigos, alguns íntimos, e por isso todo elogio fica sob ‘suspeição’. Então, cito outros com os quais convivi e que admiro demais, mesmo à distância: Luzia Grasso, juíza de direito, Osvaldo Mauro, ortopedista, Tuta Casali, empresário, Eucledson Salvador, que exerce alto cargo no Banco Sofisa, Luiz Ben-Hur Loures, dentista empresário, Marcos Antônio Pacheco, dentista, Pedro Staniszewski, produtor rural, Jair Grasso, professor.  

Além das aulas, com quem nunca mantive bom relacionamento, recordo da emoção de disputar campeonatos interclasses de futebol de salão, com jogos realizados antes das aulas, ou seja, entre 6h30 e 7h30 da manhã; dos ensaios para os desfiles do Dia da Independência e aniversário da cidade (ensaios mesmos: o pé esquerdo tinha que bater no solo ao som do bumbo da fanfarra), da iniciação esportiva em várias modalidades e das grandes festas juninas.

Numa festa junina de 1976, o penúltimo ano que lá estudei, comecei namorar a ‘minha’ Elvira e nunca mais parei. Claro que essa foi minha maior conquista no agora sexagenário Colégio Estadual. 
Parabéns ao Colégio Estadual e a todos os mourãoenses que fizeram e fazem a nossa história!!!

Pink Floyd - "Time"

"Time" é a quarta faixa do álbum The Dark Side of the Moon, de 1973, do Pink Floyd gravado no estúdio Abbey Road, em Londres. Time é também a única música do álbum creditada para os quatro membros da banda.

Time é a segunda música mais longa do álbum, perdendo apenas para "Us and Them" (7:48), e é notória pelo solo da guitarra de David Gilmour depois do primeiro verso.

 

Upa cavalinho!!!


Anúncios invisíveis podem estar travando seu celular


Anúncios em aplicativos são, em geral, a forma mais normal de o usuário “pagar” pela gratuidade do serviço. No entanto, um estudo mostra que há uma prática obscura entre desenvolvedores: usar propagandas invisíveis, que fraudam os anunciantes e também podem prejudicar bastante o seu celular.

O que levantou a bola de que poderia haver algo estranho foi a quantidade de atividade gerada por estes aplicativos com publicidade invisível. Alguns destes apps “chamavam” anúncios com uma frequência tão alta que seu público não poderia ser humano. Isso era feito apresentando até cinco anúncios rodando como plano de fundo para cada banner visível para o usuário. Alguns continuavam a puxar anúncios mesmo depois de fechados.

O estudo da empresa de segurança digital Forensiq identificou pelo menos 5 mil aplicativos que utilizam esta prática, tanto no Android, quanto no iOS. Pelo menos 1% dos aparelhos americanos tinha pelo menos um desses apps, enquanto na Europa e Ásia a proporção varia entre 2% e 3%. O mais interessante, é que apesar da prática pouco ética, boa parte destes aplicativos são legítimos e usados por um grande número de pessoas.

Além de fraudar os anunciantes, que desperdiçam até US$ 850 milhões por ano em publicidade que não é vista por ninguém, o usuário também pode ser muito afetado, já que, nos piores casos, foi constatado que um só aparelho afetado pode consumir até 2 gigabytes de dados em um único dia. 

Isso também pode afetar o desempenho do seu aparelho, já que estes anúncios também utilizam o seu hardware, dependem de processamento, e, se forem muito pesados, podem causar travamentos e lentidão. Então, da próxima vez que suspeitar que um aplicativo grátis que você tenha baixado recentemente está lhe causando problemas, este pode ser o motivo. [ Olhar Digital ]

Casal alimentou quatro mil refugiados no dia do casamento

Kilis, na Turquia, tem quase quatro mil refugiados sírios. Um casal decidiu transformar o seu dia de casamento em algo especial e dedicou-o a quem mais precisa.

Fethullah Üzümcüoglu e Esra Polat casaram-se na semana passada numa província turca perto da fronteira síria e decidiram fazer algo de bom num dia que terá sido, com certeza, o mais especial das suas vidas.

O casal convidou quatro mil refugiados sírios para comer e celebrar com eles, relata o The Telegraph. A ideia partiu do pai da noiva, Ali Üzümcüoglu, que disse depois ao jornal da cidade de Kilis, onde se realizou a cerimónia, esperar que o seu exemplo seja replicado por outros.

“Num dia tão feliz, achamos que devíamos partilhar a festa de casamento com os nossos irmãos e irmãs sírios. (…) Se Deus quiser, isto irá inspirar os outros a fazer o mesmo e a dar comida aos nossos irmãos e irmãs sírios”, afirmou Ali.

No copo-d'água, os convidados do casamento, assim como o noivo e a noiva, distribuíram comida a partir de carrinhas fornecidas por uma organização de caridade turca. As despesas foram pagas com o dinheiro dado pelos familiares dos noivos como prenda de casamento.

Recorde-se que a Turquia recebeu quase dois milhões de refugiados sírios, sendo quem em Kilis estão quase quatro mil. [ Notícias ao Minuto ]  - Dica da minha filha Sarah