14 de novembro de 2014

Nos Jap´s em Paranaguá, 1986

Dias desses comentei dos Jogos Abertos do Paraná de 1986, realizado em Paranaguá, aquele em que quebramos um banco de reservas tamanha a nossa má fase. Pois encontrei algumas fotos daquela inesquecível competição, que mostra, claro, alguns dos mourãoenses que marcaram presença no evento. Confiram:

Marcelo Silveira, Nelson "Ticão" Bueno do Prado e Luizinho Ferreira Lima


registro de partida da primeira fase disputada na Colônia de Férias do Sesc, em Matinhos

da esquerda para a direita: Xaxo, Fernandão, Ticão, Luizinho F. Lma, Marcelo Silveira, Guga, David e Luiz Carlos, o Batata


Vaya con Dios - "Don't Cry for Louie"


Vaya Con Dios é uma banda belga criada em 1986 por Dani Klein, Dirk Schoufs e Willy Lambregt (este último substituído posteriormente por Jean-Michel Gielen), na cidade de Bruxelas. É um dos grupos mais bem sucedidos do país, com grande reconhecimento internacional.

Vaya Con Dios teve grandes sucessos nas paradas internacionais, como: Just a Friend of Mine (um hit na França), What's a Woman? (número 1 na Holanda em 1990), Nah Neh Nah, Don't Cry for Louie, Puerto Rico, Heading for a Fall, Johnny, Sunny Days e Don't Break My Heart.

No total, Vaya Con Dios já vendeu mais de 7 milhões de álbuns e mais de 3 milhões de singles.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana











Inspirada em quadro de Van Gogh, ciclovia na Holanda brilha no escuro


O artista e designer holandês Daan Roosegaarde criou uma ciclovia maravilhosa e inovadora que, quando iluminada à noite por pedrinhas com LEDs, se parece com o famoso quadro “A Noite Estrelada”, do também holandês pintor Van Gogh.


A ciclovia tem um quilômetro de extensão, e foi criada usando tecnologia LED e energia solar. Assim, além de ajudar ciclistas que rodam com suas bikes à noite, o caminho iluminado também é amigo do meio-ambiente.


Localizada em Brabant, o município de origem de Van Gogh, as formas brilhantes na superfície da ciclovia são mais do que úteis, são uma verdadeira obra de arte.


No Reino Unido, a empresa britânica Pro-Teq fez algo parecido quando criou um pavimento para pedestres chamado “Starpath” (“caminho das estrelas”, em tradução literal). Esperamos que mais lugares no mundo se inspirem com essas passagens brilhantes, para iluminar mais todos os cantos do globo. [Revoada]


A Noite Estrelada (em neerlandês: De sterrennacht) é uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês pós-impressionista Vincent van Gogh. Foi criada por Van Gogh aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). A obra atualmente encontra-se na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York.

As dez bicicletas mais bonitas do mundo


O número de bicicletas produzidas no planeta quadruplicou entre 1950 e 2007, segundo o grupo americano Earth Policy Institute. A tendência continua em alta, em meio ao crescimento da poluição e engarrafamentos.

Nos últimos dez anos, com esses problemas e com o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais mais leves, a bicicleta tem passado por um "renascimento".

Elas estão ficando mais bonitas também, já que entusiastas e pequenos fabricantes estão reinventado as duas rodas.

Os editores do site BBC Autos escolheram seus dez modelos prediletos.

1. BSG Wood.b Duomatic, da França
Esse modelo combina pedaços de metal com madeira. O produto final, com seu aspecto de obra de arte, parece muito caro... e é: custa cerca de US$ 4.230.
Mas seus fabricantes prometem que o produto dura bastante e não é pesado, com 15 quilos.

2. Pashley Parabike, do Reino Unido
A Pashley é uma das mais tradicionais fabricantes e existe desde os tempos do rei George 5º, no começo do século passado. Seus modelos são tipicamente ingleses, com sineta antiga e cestinha na frente.
A Parabike é uma homenagem a um capítulo menos bucólico da história britânica: a Segunda Guerra Mundial. Esse modelo lembra as bicicletas usadas por paraquedistas (que saltavam com as bicicletas).
Esse modelo de US$ 900 não foi feito para "voar", mas sim apenas como uma homenagem ao passado.

3. Vanmoof S. Series, da Holanda
A Vanmoof, de Amsterdã, está "colonizando" o planeta desde 2009 com seus modelos que vêm se tornando cada vez mais populares. O design duro e com materiais resistentes é uma marca holandesa.
A série S de bicicletas é uma evolução de outras já criadas pela Vanmoof. Com câmbio Shimano de oito marchas e freios comuns, a manutenção desta bicicleta não é tão cara quanto o seu investimento inicial: US$ 1.048.

4. Donky Bike, do Reino Unido
Com beleza pouco convencional, a Donky Bike é inspirada na BMX, e foi finalista do prêmio Design of the Year do museu londrino do Design.
Essa bicicleta é resistente e feita para transportar cargas na frente e atrás. Ela também é compacta o suficiente para caber em casas e apartamentos pequenos - uma exigência importante entre consumidores londrinos.
Esse modelo custa US$ 830.

5. Viks Steel Urban Cycle, da Estônia
De olho nos ciclistas que apreciam um design mais minimalista, a Velonia - uma "boutique" de bicicletas da Estônia - criou esta bike que parece uma obra de arte abstrata.
A parte principal da bicicleta é feita a partir de apenas dois tubos de metal. A cor do modelo acima é "laranja Lamborghini".
O preço depende das diferentes configurações personalizadas para cada cliente.

6. GreenChamp Original, de Cingapura
A juventude, segundo George Bernard Shaw, é desperdiçada nos jovens. Talvez seja o mesmo caso deste modelo feito pela GreenChamp, financiado com um projeto da Kickstarter.
Ele é feito para ajudar as crianças a aprenderem a andar de bicicleta e é inspirado no triciclo. O material é fibra de bambu com mel (sim, mel!), o que torna todo o produto mais ecológico. A brincadeira toda custa US$ 165.

7. Cherubim HummingBird, do Japão
Fornecedora oficial da equipe japonesa de ciclismo das Olimpíadas de 1968, no México, a Cherubim se orgulha da sua história e tradição. Com gosto para nostalgia, a HummingBird ousa por reinventar o assento, que é colocado acima do guidão.
Esse tipo de inovação garante à Cherubim sua reputação de fabricante de algumas das bicicletas mais bonitas do mundo. O preço deste modelo não é divulgado abertamente.

8. Faraday Porteur, dos Estados Unidos
Bicicletas elétricas precisam dar um jeito de ocultar as feias baterias da visão. A Faraday é uma das que melhor sabe "esconder" a bateria em meio ao seu design.
Quem precisar de uma ajuda, pode andar por 24 quilômetros com um "empurraozinho elétrico". As luzes de LED se iluminam automaticamente quando a luz natural desaparece. A parte da frente da bicicleta é adaptada para receber compras, livros e outros produtos.
O preço é US$ 3.500.

9. Engeenius Cykno, da Itália
O preço de US$ 22 mil é extravagante, para se dizer o mínimo. A bicicleta custa mais que um Alfa Romeo MiTo.
Há pouco que se possa falar em defesa da praticidade da Engeenius, que, além de cara, pesa 25 quilos.
Este modelo tem um motor elétrico embaixo do assento, escondido com uma capa de couro. Isso permite um passeio de 60 quilômetros sem grande esforços de pedalada.

10. World Bicycle Relief Buffalo, da África
Esta bicicleta é uma produzida em cinco países africanos: Angola, Quênia, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue.
Para muitos, essa bicicleta não é muito diferente das demais. Mas para milhões de africanos ela é o principal modo de transporte de pessoas e carga.
A Buffalo é fabricada em diversos lugares do continente usando mão de obra local. O nome é uma sugestão do que essa bicicleta precisa ser: resistente e durável em condições duras de rodagem, em meio à paisagem natural e as difíceis estradas africanas.
A bicicleta tem um pequeno kit próprio de reparos, mas muitas delas nem precisam de grande manutenção. O preço é US$ 150.

13 de novembro de 2014

Mourãoense busca financiamento coletivo para gravar disco com músicas de sua autoria; saiba como apoiar

A matéria abaixo foi postada no CRN1. Reproduzo para mostrar, com orgulho, o talento do meu primo e pedir para os amigos colaborarem na realização de um sonho do filho da Rosana e do Ademar. Com dez reais você já ajuda, mas a doação pode ser de até um mil reais e dai você ganha um pocket show do Adson em sua casa ou empresa. Colaborem!!! 


Mourãoense busca financiamento coletivo para gravar disco com músicas de sua autoria; saiba como apoiar 

O violonista mourãoense Adson Ishii buscou ajuda de um site de financiamento coletivo para realizar um de seus sonhos: gravar um disco com obras de sua autoria.

Na verdade, gravado o disco “Lúdicas na Terra da Garoa” já está, mas falta os recursos financeiros para a prensagem de pelo menos mil cópias. E é por isso que Adson se buscou o Catarse para, com a ajuda de apoiadores, conseguir o valor necessário.

Segundo Adson, o disco apresenta um conjunto de ideias musicais lúdicas que tem como proposta acessar a criança que existe em nós. O álbum todo oferece a possibilidade do ouvinte imaginar, criar cenas, relembrar momentos, ver cores e se permitir a ir para algum lugar.

Ao buscar o financiamento coletivo, Adson almeja que até em abril de 2015 o disco esteja em mãos.

O apoio financeiro pode ser feito a partir de R$ 10,00 reais, sendo que em todos eles há uma retribuição do músico pela ajuda, desde um agradecimento, passando pelo recebimento de cópia do disco e até a realização de um pocket show na casa ou na empresa do apoiador. Para apoiar, acesse http://www.catarse.me/pt/ludicasnaterradagaroa

O artista

Adson Ishii é Violonista, Paranaense, morador da cidade de São Paulo e formando em Violão pela Universidade Júlio de mesquita Filho (UNESP) com os professores Giácomo Bartoloni e Gisela Nogueira, e aluno da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) com o professor Paulo Porto Alegre.

No vídeo abaixo, Adson fala de seu disco e de como funciona o financiamento coletivo.

GRES Portela - "Dança que tá na roda, roda de brincar"


Dança que tá na roda, roda de brincar, samba enredo da Portela no Carnaval de 1981, composto por David Corrêa, Sophia de Mello Breyner e Jorge Macedo, é considerado o melhor de todos os tempos


Dança que tá na roda, roda de brincar

Deixa me encantar, com tudo teu, e revelar, lalaiá lá

O que vai acontecer nesta noite de esplendor

O mar subiu na linha do horizonte, desaguando como fonte
Ao vento a ilusão desceu

O mar, ô o mar, por onde andei mareou, mareou
Rolou na dança das ondas, no verso do cantador

Dança que tá na roda, roda de brincar
Prosa na boca do tempo e vem marear ( Eis o
cortejo... )

Eis o cortejo irreal, com as maravilhas do mar
Fazendo o meu carnaval, é a vida a brincar

A luz raiou pra clarear a poesia
Num sentimento que desperta na folia ( Amor, amor ... )

Amor, sorria, ô ô ô, um novo dia despertou
E lá vou eu, pela imensidão do mar
Nessa onda que corta a avenida de espuma, me arrasta a sambar
(E lá vou eu... )
E lá vou eu, pela imensidão do mar
Nessa onda que corta a avenida de espuma, me arrasta a sambar

Artista cria bonecas de cerâmica com visual gótico


Essas delicadas bonecas de porcelana, que possuem um visual um pouco sinistro porém muito belo, são criações de Tom Labont morador de Portland, nos EUA, e pode ser adquirida no site Etsy através da página da artista que se apresenta como CoffinCollector.








Promotor compra drogas e pede para entregar no fórum

Cena 1: Numa espécie de recordação da primeira transação eletrônica da história (feita no começo dos anos 70, por estudantes de Stanford e do MIT-EUA, envolvendo maconha), o promotor de justiça Cássio Conserino, responsável pela investigação do tráfico de drogas pela internet, também comprou e recebeu a “mercadoria” encomendada (maconha sintética e pentedrona) no fórum criminal da Barra Funda, em São Paulo (Folha 26/10/14). A droga foi comprada por meio de um site localizado nos EUA, postada em Fortaleza (CE) e entregue no “domicílio” indicado.


Cena 2: A revolução tecnológica + os avanços químicos + a globalização estão tornando quase impossível o controle da oferta e do consumo de drogas. Na era prosaica da produção, as drogas saíam exclusivamente das terras terceiro-mundistas, eram processadas de forma caseira e transportadas atabalhoadamente para o destino final. Hoje, com os avanços químicos e a revolução tecnológica (3ª revolução da história), tudo é processado em laboratórios sofisticados, inclusive nos primeiros mundos, e entregue a domicílio (com total discrição). Delivery e anonimato garantidos! Nos escombros da internet (como comprovou o promotor) há um mundo onde o império da lei é muito problemático (apesar dos esforços das autoridades).

02. De 3 a 5% da população de todo planeta sempre consumiram drogas, em todos os momentos da História (conforme a ONU). A procura por drogas sempre existiu (e, provavelmente, sempre existirá). Erradicar o consumo das drogas é uma vertigem (um delírio). O que está mudando radicalmente (com a revolução tecnológica e o avanço da ciência química) é o lado da oferta. Incontáveis sites convencionais (visíveis) oferecem todos os tipos de droga imagináveis. Para cada site fechado pela polícia ou Justiça (como o Utopia, na Holanda, em 2/14), brotam outros 10. Os usuários mais precavidos, no entanto, para reduzir os riscos, compram a droga no mundo invisível da “deep web” (que é centenas de vezes maior que a internet ostensiva que conhecemos). A web é como um iceberg: a parte que desponta para além da superfície, visível, não é nem 10% da extensão total do conteúdo existente na rede. Essa camada mais profunda e obscura (“rede das sombras”) é conhecida como “deep web”. Todo seu conteúdo, normalmente, fica fora do alcance de qualquer mecanismo de pesquisa, como o Google. Só pode ser alcançado por softwares sofisticadíssimos. Nela há de tudo, principalmente tudo que é proibido. Fecha-se um site (como o Silk Road foi fechado em 2013, pelo FBI), abrem-se outros 10 para preencher o vazio (Agora, Evolution etc.). O número de artigos à venda somente nos 18 criptomercados acompanhados pela DCA (Digital Citizens Alliance) passou de 41 mil para 66 mil entre janeiro e agosto de 2014 (Carta Capital).

03. No site Evolution as ofertas cresceram 20%, para 36 mil produtos, somente nos dois últimos meses – julho e agosto/14 (Carta Capital). São faturados milhões de dólares por ano nesse mercado. Os compradores, do mundo inteiro, usam pseudônimos para não serem identificados. Tudo é enviado pelo correio (com alta taxa de satisfação dos clientes). Garante-se o anonimato. A compra de drogas no criptomercado (cocaína, heroína, maconha etc.), apesar dos problemas, é muito mais segura que nas ruas. O Silk Road 2.0 (que foi reaberto depois de fechado pelo FBI, repita-se) movimentou US$ 1,2 bilhão entre 2011 e 2013, com a comercialização de drogas como haxixe do Marrocos, cogumelos dos Estados Unidos e cocaína da Holanda, e de remédios controlados, aparelhos para espionagem, joias falsas e pornografia.

04. O anonimato referido fica mais blindado ainda se o comprador usa a moeda virtual chamada “bitcoin”, que possibilita a realização de transações cifradas. De acordo com o site Tech Tudo, a Bitcoin é uma unidade monetária online, criada em 2009, e que permite a transferência anônima de valores. É uma moeda descentralizada, ou seja, não conta com nenhum órgão responsável pelo seu gerenciamento. Está fora, até agora, do controle eficaz dos governos e dos fiscos. As transações de Bitcoins são feitas a partir da rede de compartilhamentos P2P (pontoaponto). Elas são geradas por seus próprios usuários, por meio do processamento dos computadores, bastando o usuário instalar o programa necessário para participar da rede de moedas no seu PC (o programa funciona em todos os sistemas operacionais). A medida é uma forma de prevenção contra uma possível crise financeira no sistema de Bitcoin. A moeda é variável e segue as leis de mercado (quanto maior a procura, maior sua cotação). Em 2012, seu valor era de cerca de US$ 9; em janeiro de 2013, valia cerca de US$ 13. Já em novembro deste mesmo ano, a mesma quantidade de bitcoin chegou a valer US$ 1.000. Hoje uma unidade sai por US$ 340, cerca de R$ 990.

05. Mais um detalhe que deve ser agregado à procura (demanda) por drogas (que sempre existiu e sempre existirá) e à facilidade (e anonimato) com que a revolução tecnológica promove a oferta: trata-se da sofisticação da ciência química que fabrica novas drogas (sintéticas) todas as semanas. O problema: a droga nova que não está catalogada nas normas jurídicas não constitui crime (por força do princípio da legalidade). No caso brasileiro, é a Anvisa (órgão do Ministério da Saúde) que faz essa catalogação. Ela agora corre todos os dias atrás da evolução química. A cada atualização da lista, dezenas de outras drogas novas aparecem no mercado. Enquanto não catalogadas, não constituem o delito de tráfico de drogas. A droga encomendada pelo promotor está catalogada em outros países (EUA, Nova Zelândia, Japão), mas não no Brasil. O réu então que trafica esse tipo de droga (até que ela esteja descrita nas listas brasileiras) não pode ser enquadrado no tráfico de entorpecentes.

06. Em fevereiro de 2014, a Anvisa aprovou a inclusão de 21 substâncias na lista citada. Com a decisão da Diretoria Colegiada da Agência foi feita a atualização da Portaria 344/98, que define as regras para substâncias de controle especial e substâncias proscritas (proibidas) no Brasil. Além disto, a Anvisa aprovou atuar em sintonia com as decisões sobre substâncias ilícitas adotadas por agências congêneres ou por polícias científicas internacionais, para agilizar o trâmite desta matéria, e atualizar a lista de substâncias proscritas à medida que os pedidos cheguem à Agência e não em um único processo, como acontecia até agora. A atualização da lista partiu de solicitações da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização Mundial de Saúde (ONU), do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Ocorre que o aggiornamento chega sempre tarde. Quando acontece, novas drogas já foram inventadas (porque tudo deriva de meros processos químicos). As drogas novas são produtos que simulam efeitos semelhantes aos das drogas ilícitas já conhecidas, como ópio, heroína e LSD; agem sobre o sistema nervoso central e provocam alucinações.

07. Na Europa, a quantidade, o tipo e a disponibilidade de novas drogas sintéticas aumentaram consideravelmente em 2012, proliferando a oferta pela internet. De acordo com o relatório Avaliação Global de Drogas Sintéticas 2014, apresentado pela UNODOC este ano, novas substâncias psicoativas (NSP) estão ocupando lugar proeminente, num mercado que durante muitos anos foi dos estimulantes anfetamínicos (ATS), como o ecstasy e a metanfetamina; os novos produtos hoje (em muitos lugares) são mais usados do que cocaína, ópio ou heroína. As drogas sintéticas ganharam popularidade entre os jovens e em algumas partes da América Central e do Sul o uso deles em grupos etários mais jovens às vezes até ultrapassa o da cannabis e/ou cocaína. O relatório também alerta sobre o surgimento de substâncias novas como o composto NBOMe, que já foi encontrado no Brasil, Chile e Colômbia. Esta nova droga é mais conhecida no Brasil como N-Bomb. Comercializadas como “drogas legais” e “designer drugs”, as NSP estão proliferando, e na ausência de um quadro legal internacional as respostas para o problema variam significativamente de país para país. Nenhuma das 348 NSP que existiam globalmente em mais de 90 países no final de 2013 está sob controle internacional. O uso de canabinoides sintéticos, que imitam os efeitos da cannabis, também é crescente. A oferta agora, como se vê, sai de laboratórios sofisticados (e ricos). Demandas crescentes + ofertas abundantes + compraevenda no anonimato = dificuldade quase incontornável de repressão.


08. O relatório ainda aponta que uma das características do mercado de drogas global é que as novas drogas emergem rapidamente em qualquer parte do mundo. Segundo o relatório, em 2013, 348 novas drogas foram reportadas à UNODC em todo mundo: a maioria delas foi inventada entre 2008 e 2013. Apesar disso, o número de novas descobertas pode ser ainda mais alto, visto que em seus relatórios a organização faz uso apenas de dados oficiais. Em 2012, foram reportadas 251 novas drogas, número que e em 2009 era de 166. Já no tempo analógico, os governos sempre se mostraram incapazes de controlar a demanda assim como a oferta. Na era digital essa incapacidade tornou-se crônica. O Estado moderno, em seu delírio de onipotência, não vê que é impossível controlar o que cada um quer fazer com seu próprio corpo. A revolução tecnológica + os avanços da química estão derrotando de forma ainda mais acachapante a repressão.

09. Daí a imperiosa necessidade de políticas preventivas (conscientizadoras), despontando-se a educação de qualidade para todos, em período integral, até à Universidade. Pesquisas mostram que diminuíram em 34% os usuários do cigarro, entre 1989 e 2004. Essa mesma política deve ser adotada prioritariamente em relação às outras drogas, ao álcool, ao açúcar etc. O único caminho seguro é o da conscientização. A estratégia da repressão, que já está completando 100 anos, naufragou (porque muitas vezes não passa de demagogia que explora a emotividade da população). A complexidade técnica das “deep webs”, a separação física entre o comprador e o vendedor, o uso de moedas virtuais, a evolução rápida das ciências químicas e sua mobilidade do mundo virtual globalizado estão tornando a repressão tradicional uma política de Estado deveras ineficaz.

10. As drogas são maléficas para a saúde (assim como o álcool, o tabaco, o açúcar etc.). As ciências médicas tornaram isso indiscutível. Mas esse não é o único consenso em torno delas: o outro é que a guerra repressiva (decretada em 1971, por Richard Nixon) fracassou, sobretudo nos países terceiro-mundistas, com instituições capengas, onde o império da lei é precário ou praticamente nulo. A repressão não vem produzindo resultados positivos (diminuição do consumo ou da oferta) e sabe-se que ela gera muitas consequências negativas (como o encarceramento massivo de pobres e pequenos traficantes, que constituem 25% dos presídios brasileiros). Pensar de forma contrária é pura emoção e/ou ignorância, que remam contra a maré (numa espécie de nova marcha da insensatez). Enquanto os traficantes (incluindo-se agora os virtuais) vendem drogas, para combatê-los o legislador brasileiro, aproveitando-se da emotividade popular, vende o entorpecente das leis penais novas mais duras (“leis duríssimas”, dizem). Delírio puro!

11. A cada modificação legislativa os criptomercados respondem com mais produtos e novos avanços tecnológicos e químicos. Por esse caminho ineficaz a humanidade não vai alcançar nenhum tipo de equilíbrio para a questão do uso e comercialização de drogas, que são mais antigas que andar para frente (dela já fazia uso o imperador chinês Shen Nung, em 2.727 a. C.). A boa política reside na educação imediata de todos (em período integral). Os jovens dos países mais civilizados, com economia distributiva (Escandinávia, Canadá, Coreia do Sul etc.), são os mais bem informados e, consequentemente, os que menos usam drogas no planeta. Não existe nenhuma lei impeditiva de serem colocados amanhã mesmo todos os jovens (crianças e adolescentes, todos) em escolas de qualidade, em período integral. Essa é a primeira grande revolução que a parceria público/privada deveria promover no nosso país. Tudo o mais não passa de reformas ou, quando muito, de uma demão de tinta nas paredes gastas do enigmático humano (que resiste enxergar o óbvio ululante).

*Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.


Agência espacial capta 'canto' de cometa; ouça



O "canto" do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, divulgado pela Agência Espacial Europeia na internet, virou um mistério para cientistas e internautas.

Na quarta-feira, em um feito inédito, um robô do tamanho de uma máquina de lavar roupas, a sonda Philea, conseguiu pousar no cometa. A análise da composição da superfície do corpo celeste pode oferecer novas pistas sobre a formação do Sistema Solar e da vida na Terra.

A música - como os próprios pesquisadores se referiram a ela - foi captada pela nave espacial Rosetta e é inaudível para o ouvido humano. Para que pudesse ser ouvida, seu volume teve que ser aumentado cerca de 10 mil vezes.

"Isso é emocionante porque é completamente novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos tentando entender a física do que está acontecendo", disse Karl-Heinz Glaßmeier, chefe de departamento de Física Espacial na Technische Universität Braunschweig, da Alemanha, ao blog RESA Rosetta.

Segundo o blog, o barulho provavelmente é produzido pela atividade do cometa, que libera partículas neutras para o espaço, onde elas colidem com as partículas de alta energia. No entanto, "o mecanismo físico exato por trás das oscilações permanece um mistério", diz o blog.

Já a explicação dos internautas foi mais criativa. No SoundCloud, rede de compartilhamento de áudio onde o som foi postado, muitos levantaram a hipótese de que o barulho fosse de um ET.

"Talvez seja o som de um alienígena gritando 'me ajudem, estou preso dentro de um cometa'", comentou Alan Hayward.

"Isso é maravilhoso. Seria arrogante pensar que estamos sozinhos no universo. Não estou dizendo que são aliens, mas estou realmente ansioso para descobrir o que está fazendo esse som...", escreveu Ronnie Wonders.

"Tem ETs fazendo pipoca naquele planeta", comentou Dan Maxe.

O áudio foi ouvido quase 950 mil vezes no SoundCloud e compartilhado 13 mil vezes no Facebook

Áudio cortesia de ESA / Rosetta / RPC / RPC-Mag

12 de novembro de 2014

Nota dez para o 'Porco no Arado' do Ivo Reinisz

Ivo Reinisz e o afilhado Alexandre
Toda semana no Clube dos Trinta um trio -- de três, como diria meu amigo Portuga -- banca a janta da semana e fica a oportunidade de mostrarmos nossa habilidade. Nessa segunda-feira, dia 10, foi a vez do Ivo Reinisz nos brindar com um delicioso Porco no Arado. Acho que ficou bom por que o Brunão repetiu o prato várias vezes (depois foi jogar futebol em outras paragens, segundo o próprio) 

Além de visualmente muito bonito ele realmente ficou muito bom. Porco no Arado por que é feito num disco de arado adaptado para cozinhar a delícia. 

Porco no Arado, by Ivo Reinisz
Ivo é proprietário da Reivos, empresa alimentícia de nossa cidade, onde produz o melhor alfajor do mundo. Nem na Argentina fazem tão bom!

Depois de todos os elogios acima devo estar perdoado por tê-lo esquecido sozinho lá no Clube e quem sabe ganhe uns docinhos.   

Jean-Luc Ponty - "Ethereal Mood"

Jean-Luc Ponty (Avranches, 29/09/1942) é um músico, violinista, e compositor francês de fusion jazz. 

Sua atração pelo jazz é devida às músicas de Miles Davis e de John Coltrane.

Trabalhou com Stephane Grappelli, a Mahavishnu Orchestra de John McLaughlin, Frank Zappa, e publicou diversos discos nos anos 70, 80 e 90.

Ponty foi pioneiro na utilização de um violino elétrico a 5 cordas, equipado de 1 corda baixa afinada em Dó. Utilizou também um violino elétrico a 6 cordas chamado Violectra, com baixos em Dó e em Fá.

Uma bicicleta mais rápida que uma Ferrari

Do Bombou na Web


O suíço François Gissy gosta de velocidade. Equipou sua bicicleta com um sistema de foguetes, de modo a se mover mais rápido. A magrela bateu o recorde mundial: chegou a 333km/h tornando-se a bicicleta mais rápida do mundo. Na pista de corrida, deixou uma Ferrari comendo poeira. Confira toda essa celeridade no vídeo:

Garota possuída no metrô: alguém explique o que aconteceu, por favor


E aqui, alguém sabe me dizer o que aconteceu? ou será algum viral...???



Para aqueles que acham que o vídeo é falso, vejam a íntegra da filmagem

Brasileira rouba a cena em show do Paramore


Quando falo que os brasileiros são os melhores em espontaneidade e criatividade não estou brincando, nem tirando onda na cara de ninguém... Vejam só o que uma brasileirinha, chamada Aline, aprontou no show do Paramore realizado no último dia 1º, no Circuito Banco do Brasil, em São Paulo.

10 de novembro de 2014

Deu a lógica nos Trinta: Brunão e Filézinho campeões

CAMPEÕES
em pé (da esq. para a direita): Nelito, Adio, Brunão, Osvaldinho, Krisley e Ivo
agachados: Marquinhos, Nogarolli, Marcelo Filézinho e Pedro Henrique
Deu a lógica e o time do Tomadon novamente pagou o barril (último colocado) no campeonato interno que terminou neste domingo. Depois que o Zuco Staniszewski parou com o futebol, o Tomadon assumiu o lugar dele e não quer deixar ninguém ocupar a invejável posição de maior pagador de barril lá no Clube dos Trinta.

Aqui eu me contudo menos.
Me divertindo ao lado do Tarciso Sartor, Aguinaldo 'Japa', Wagner, Brunão e Carlinhos Kloster
O tempo anda tão feio para o Tomadon que agora, em caso de indisciplinas, o Adio já baixou norma instrutiva que determina que o infrator será castigado disputando um campeonato no mesmo time do maior pagador de barril do Clube.   

'Os úrtimos'
Adio, Brunão (entrou de sapo), Cremauri, Fábio PM, Hélio, Urubu e Paulão (outro sapo)
Tomadon (aquele!), Fábio Coamo, Laércio e Nilmar 
Mais lógica ainda deu na decisão do primeiro lugar e o time do Brunão e do Marcelo "Filézinho" Picarelli ficou com o título. Se bem que eles contaram com um pouquinho de ajuda do Krisley, do Nelito, do Nogarolli... Mas a verdade tem que ser dita: depois que dupla peso LG (lazarentos de gordos) entraram na academia as coisas tomaram outro rumo. Os dois estão voando. Eu e o Marquinhos não jogamos por que estamos no DM (departamento médico).

Quinteto campeão: Nogaroli, Marcelo Filézinho, Luizinho, Brunão e Nelito
Eu devo ter me contundido jogando no truco, já que fico mais na mesa do que nos campos já faz tempo. 
Falamos que quem manda lá é o Adio, mas que nada.
Olha só ele alimentando quem realmente dá as ordens lá nos Trinta. 


Marisa Monte - "Sintomas de Saudade"

Marisa de Azevedo Monte (Rio de Janeiro, 01/07/1967) é uma cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira de música pop e samba. Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. Marisa é considerada pela revista Rolling Stone Brasil como a maior cantora do Brasil. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira.

Bebaço ao som dos Bee Gees


Olha só o estado do cidadão... puderam alguma poção no 'rabo de galo' que ele tomou...


O bêbado dançarino é super cool! por shiperativo

Como controlar uma TV com Android usando um smartphone

Transformar o seu smartphone ou tablet em um controle remoto para a sua TV com Android. Parece missão impossível, mas não é. O TechTudo separou uma dica especial que vai te ajudar nessa tarefa e fazer atividades diárias se tornarem mais simples e práticas. Confira.

Primeiro passo é baixar o aplicativo em ambos os dispositivos (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)

Passo 1. Para o nosso tutorial, iremos utilizar a app gratuito Tablet Remote. Baixe o app pela Google Play Store em ambos os dispositivos.

Passo 2. No dispositivo que será controlado, abra o aplicativo Tablet Remote e toque na opção “Setup” e, logo em seguida, habilite as duas opções que irão surgir na tela. Essas opções permitem ao dispositivo que será o “cliente” tomar posse da interface do dispositivo que será o “servidor”.

Clique em Setup no menu inicial do app para acessar essas duas opções (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)
Passo 3. Ainda no dispositivo que será controlado, o usuário deve tocar na opção “Connection” e, em seguida, “Make Device Discoverable”. Isso tornará o Tablet ou Adaptador HDMI com Android facilmente reconhecível para outros dispositivos com o mesmo aplicativo.

Clique na primeira opção para tornar seu dispositivo visível (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)
Passo 4. Agora, no dispositivo que será o controle do seu tablet, tv ou adaptador HDMI com Android, toque na opção “Connection” e em seguida, “Scan Device”. O dispositivo a ser controlado deve aparecer na tela com um símbolo com a sigla “Wi-FI”, toque nele para realizar a conexão.

No dispositivo que será o controle (o smartphone) toque na segunda opção (Foto: Reprodução/Dario Coutinho) 
Passo 5. Uma confirmação aparecerá momentaneamente na tela. Neste momento já será possível usar o smartphone para controlar o dispositivo conectado a TV.

Configurações diferentes conforme a inclinação do aparelho (Foto: Reprodução / Dario Coutinho)

Observações

O Tablet Remote apresenta duas configurações. Na vertical, o smartphone terá controles idênticos ao de um controle remoto. Porém, ele inclui botões como “home”, “voltar” e “menu”, os botões padrões do Android. Na horizontal, o aplicativo assumirá botões de um joystick, podendo até ser utilizado em vários jogos. Ele tem configurações para ser reconhecido como o controles do Sony Xperia Play ou do videogame Super Nintendo.