19 de maio de 2015

Jogos Regionais em Goioerê: A Bunda do Pelisser

No álbum do Marquinhos Pelisser, no Facebook, encontrei algumas fotos que merecem serem mostradas aqui no Baú. Por isso, republico uma resenha publicada em 2005 no semanário Entre Rios (já postada aqui também, em 2012). Por onde andará o Cidão?

Nilmar Piacentini e Marquinhos Pelisser
Agosto era o mês dos Jogos Regionais de Goioerê, que aconteciam durante as comemorações do aniversário daquela cidade. 

Lá, vivenciei ótimos momentos (aliás, o esporte só me deu alegrias).

Com quinze ou dezesseis anos começamos a participar dos principais eventos esportivos paranaense, primeiramente jogando handebol e, a partir dos dezenove anos, defendendo nosso futsal (naquela época, futebol de salão).

Alcides "Cidão", Marquinhos e Naido Marchetto
Com a energia característica daquela idade aprontávamos bastante. Mas, para minha felicidade, sempre com muita responsabilidade, principalmente por contar com ótimos amigos, que fazem parte de meu laço de amizade até os dias de hoje.

Sempre que puder, utilizarei este espaço para contar alguns fatos, divertidos ou, até mesmo, tristes, que juntos vivenciamos no esporte.

Nesta edição recordo momento hilariante que presenciei durante uma viagem de Goioerê para Campo Mourão proporcionado pelo Marquinhos Pelisser.     

Estrada sem asfalto com a coincidência de quase sempre chover na época dos Jogos faziam com que nossas viagens para Goioerê muitas vezes se transformassem em aventura. Quantas e quantas vezes tínhamos de descer do ônibus para ajudar a desatolá-lo. 

Numa dessas vezes, voltávamos para casa e, ao passar por Janiópolis, o Marquinho Pelisser abaixou a calça e colou a bunda na janela do ônibus. Morríamos de rir ao ver a cara das pessoas que, quase sempre, precisavam dar uma segunda olhada para entender o que acontecia e acho que muitos até hoje ainda contam daquela “cara” feia que viram no ônibus mourãoense.   

Originalmente publicada no semanário Entre Rios, em outubro de 2005.


E não é que o "bicho vingou", mesmo tendo amizade com o Nilmar, Naido e Cidão! 
Vejam só, na foto abaixo, que família linda ele e a Guga formaram:


Marquinhos e Guga com os filhos e noras (falta o netinho, filho do Kito)

Tim Maia - Imunização Racional (Que Beleza!)

Imunização Racional (Que Beleza!) 


Uh uh uh que beleza!!!
Uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!

Que beleza é sentir a natureza,
ter certeza pra onde vai e de onde vem.
Que beleza é vir da pureza,
e sem medo distinguir o mal e o bem.

Uh uh uh que beleza
Uh uh uh que beleza

Que beleza é saber seu nome
sua origem, seu passado e seu futuro.
Que beleza é conhecer o desencanto
e ver tudo bem mais claro no escuro

Uh uh uh que beleza 
Uh uh uh que beleza

Abra a porta e vai entrando
felicidade vai brilhar no mundo
Que beleza! 

Uh uh uh que beleza
uh uh uh que beleza.




Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28/09/1942 — Niterói, 15/03/1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, multi-instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil.

Vídeo mostra leão tendo contato com a natureza depois de anos preso numa jaula de circo


Vídeo do Rancho dos Gnomos, uma ONG paulista, mostra o contato de um leão que viveu toda a sua vida preso numa jaula num circo. O vídeo fez muito sucesso com mais de um milhão de visualizações. Assista e curta a alegria do Rei da Selva!


Com a repercussão do vídeo também vieram alguns questionamentos sobre o porquê não soltá-lo no ambiente natural de sua espécie. Primeiramente é preciso esclarecer que Will nasceu em cativeiro (no circo), já era um leão de meia-idade e tinha várias sequelas de maus-tratos, internas, externas e psicológicas (os animais chegam com as garras arrancadas e os dentes serrados). Ainda que tivéssemos condições de soltá-lo em uma reserva africana (já que é um animal exótico pertencente à fauna africana), Will não teria condições de viver na natureza selvagem e dependeria de cuidados veterinárias e de auxílio para se alimentar. Will nasceu no Brasil e fizemos todo o possível para que ele tivesse uma vida tranquila, ainda que em cativeiro, mas com dignidade.

O Rancho dos Gnomos faz um trabalho educacional de despertar de consciência para que as pessoas não frequentem circos com animais, pois o resultado final é esse: um animal descartado, totalmente marginalizado, negligenciado, além de obviamente ficar anos em um circo sendo violentado. Não frequentar circos com animais e se posicionar contra essa prática é o primeiro passo para que outros animais não passem pela mesma experiência de Will, que viveu 13 anos de escravidão.

A Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG) é uma associação civil sem fins lucrativos, atuando desde 1991 em Cotia-SP e formalmente constituída como uma Organização Não-Governamental no ano de 2000. Prima pelo bem-estar da fauna silvestre, exótica, nativa, doméstica e domesticada por meio de sua preservação, conservação, recuperação e propagação da educação ambiental para a consecução e alcance de um ambiente sadio e equilibrado, nos termos do Artigo 225 de nossa Constituição Federal. 

Vitamina B3 reduz risco de câncer de pele

Estudo revela aquela que é a primeira evidência clara de que podemos reduzir o câncer de pele com uma simples vitamina



Uma investigação realizada na Universidade de Sydney mostra que a vitamina B3 é capaz de reduzir o risco de câncer de pele do tipo não-melanoma em cerca de 23%.

Esta conclusão surgiu após terem sido analisados 386 pacientes entre os 30 e os 91 anos, que, nos últimos cinco anos, tiveram diagnosticados pelo menos dois tipos de cancro de pele.

Segundo a revista Veja, dos pacientes analisados, metade recebeu 500 miligramas de vitamina B3 duas vezes por dia, enquanto a outra metade recebeu placebo. Ambos os grupos tiveram reações positivas ao tratamento, mas aqueles que deixaram de tomar o suplemente de vitamina B3 – chamado nicotinamida  – apresentaram um maior risco de contrair câncer de pele seis meses depois.

Para Diona Damian, professora de dermatologia e principal mentora do projeto, estes dados indicam que a vitamina B3 tem um efeito ativo na prevenção do câncer de pele se tomada de forma continua e regular, embora não saiba, ainda, se os resultados serão iguais a pacientes que nunca tiveram câncer de pele.

De qualquer modo, salienta a autora, “esta é a primeira evidência clara de que podemos reduzir o câncer de pele usando uma simples vitamina, ao lado de proteção do sol sensata”. [ Notícias ao Minuto ]

Amigos constroem vila sustentável para poderem viver juntos


A maioria de nós vive da nostalgia, das lembranças. À medida que crescemos e vamos ficando mais velhos, nos afastamos de bons amigos da infância e da adolescência. Mas quatro casais resolveram provar que é possível, sim, manter a amizade. Para isso, eles, que estão juntos há duas décadas, resolveram construir uma vila sustentável no meio da natureza para poderem ficar juntos até a velhice.

O lugar sustentável recebeu o nome de Llano Exit Strategy e conta com quatro cabanas, que ficam em frente ao rio Llano, no Texas (EUA). Para realizar o sonho de morar juntos em um lugar tranquilo, porém, foi preciso muito esforço – cada casa, todas projetadas pelo arquiteto Matt Garcia, custou cerca de 40 mil dólares.

“É um lugar mágico, mas é árido. Estamos fazendo o que podemos para reservar água para árvores nativas e gramíneas”, afirma Fred Zipp, um dos amigos. “É como se a Disney tivesse mudado para cá. Nós temos veados, coelhos e vários tipos de aves. Quanto mais tempo passamos aqui, mais animais encontramos”, diz outro morador.

As casas são todas feitas de madeira e possuem banheiro, cama, cadeiras, sofá, prateleiras e estantes. Os telhados coletam águas em barris e conseguem encher quase 19 mil litros de água. Já as paredes reflexivas impedem a entrada de calor nos dias quentes de verão, para evitar o uso de aparelhos refrigeradores. Tudo para manter as boas amizades e ainda ajudar a natureza, naquele que pode ser considerado a verdadeira “friend zone”. [ Bem Paraná ]

18 de maio de 2015

A canjinha do Giberto

Sexta-feira passada, dia 15, passei uma noite agradável na casa do amigo Jair Grasso. Na companhia dos advogados Gilberto Ferreira e José Antunes Teixeira, me diverti muito jogando umas partidas de Tranca. Só não me diverti mais por causa da largueza sorte do Teixeira!

Para alimentar nós quatro, mais a anfitriã Lígia Grasso e o Gabriel, filho mais novo dos donos da casa, o marido da doutora Luzia fez essa pequena panelinha de canja aí da foto abaixo. 

Quando vi, pensei: deve vir toda família Grasso aqui hoje, mas era apenas para nós mesmos. Nem se tivesse junto os Ferreira Lima daríamos conta da deliciosa canja... Não, exagerei... se minha família lá estivesse seria preciso mais de uma panela daquelas!     

Gilberto Justino Ferreira - Campo Mourão/PR - maio/2015

Bob Marley: os 70 anos do ídolo do reggae

Relembre a carreira do rei do reggae e entenda como ele se tornou o porta-voz oficial da mensagem de paz e amor da filosofia rastafári

Não se pensa em reggae sem pensar em Bob Marley. No dia 6 de fevereiro desse ano ele completaria 70 anos, mas nesse tempo todo não surgiu outro artista que tomasse seu posto de sinônimo do gênero e grande divulgador da cultura rastafári.

Nascido em 1945, na Jamaica, Marley começou na carreira aos 14 anos, quando saiu da escola e passou a fazer música ao lado de um cantor local, Joe Higgs. Foi nesse período que conheceu Peter Tosh, que mais tarde seria seu parceiro no grupo Bob Marley & The Wailers.

Em 1966, casou-se com Rita, sua companheira ao longo de toda a vida e com quem teve cinco filhos, três biológicos e dois que eram dela, mas foram adotados por ele. Até hoje há controvérsias a respeito do tamanho exato da prole de Bob, que conta também com frutos de relacionamentos dele com outras mulheres. Foram reconhecidos como seus, oficialmente, 11 filhos, ao todo.

Dentre seus rebentos, os que talvez sejam mais conhecidos do público são Ziggy e Damian, que seguiram os passos do pai e investiram na carreira de musical, fazendo reggae.

Bob morreu aos 36 anos, em 11 de maio de 1981, vítima de câncer, em um hospital de Miami, nos Estados Unidos. Deixou em seu legado histórico 13 discos de estúdio (um lançado após sua morte) ao lado do Wailers e muitos sucessos cantados de cor e com facilidade por pessoas ao redor do mundo, como "No Woman, No Cry", "Redemption Song", "Jamming", "I Shot the Sheriff" e "Is This Love".


Em 1976, Bob Marley, o porta-voz oficial da mensagem de paz e amor da filosofia rastafári, estava prestes a deixar os domínios da Jamaica para tomar o mundo com a batida contagiante do reggae. Havia ainda, porém, muitas outras barreiras que precisavam ser vencidas

A primeira vez que me deparei com um número significativo de rastafáris e senti todo o impacto de suas selvagens e assustadoras cabeleiras - os dreadlocks - foi nos estúdios de Tommy Cowan, em um prédio com parede de reboco e cercado por barracos na área norte de Kingston, Jamaica. Seis ou sete rastas e três convidados brancos se amontoavam em uma sala cheia de fumaça de maconha, ouvindo o novo single "Babylon Queendom", do ex-guitarrista do Wailers, Peter Tosh.

Tosh apareceu no estúdio vestindo uma camiseta escrito "Legalize It" (um item promocional de sua música de mesmo nome - banida das rádios, mas disponível nos guetos em qualquer camelô), com seus dreads revoltos e cannabis o suficiente em seu cachimbo estilo Sherlock Holmes para garantir uma sentença capaz de mantê-lo na prisão até o dia em que a Babilônia resolvesse finalmente cair. Em suma: um rasta até os ossos.

No meio dos anos 1960, Tosh, Bob Marley e Bunny Livingstone formaram o grupo mais popular da ilha no gueto de Trench Town, quando ainda se chamavam Wailing Rudeboys. No estúdio, Tosh conversava com Gregg Russell, um jovem calado com um dread espetado saltando bem do meio da testa, como o chifre de um rinoceronte. Como muitos rastas que fumam a erva como se fosse sagrada, Russell parecia estar em um estado de coma.

O único que parecia "menos rasta" ali era Tommy Cowan, um produtor grandalhão cujos dreadlocks relativamente arrumados não pareciam exatamente corretos, por assim dizer. Até Cowan jogar o punho para o ar junto com os outros e dizer "Jah Rastafar-I" com o mesmo fervor legítimo com que Tosh cantou "Babylon Queendom, take back your dollahs!" ("Reino da Babilônia, pegue seus dólares de volta!").

Considerando que esses mesmos rastas estavam comprometendo seus princípios separatistas pelos desprezados dólares da Babilônia ao consentirem, mesmo que relutantemente, com esse experimento de choque cultural e publicidade (que passei a chamar de "Esverdeamento dos Rastafáris"), a frase parece irônica. Mas, quando mencionei isso a Tosh, ele pacientemente me explicou que o dinheiro da Babilônia não passava de mero papel, que se tornaria inútil quando o reino caísse.

"A César o que é de César, cara, e pra mim o que é meu", diz ele, satisfeito por ter se saído com a frase exata. "Que eles fiquem com o maldito dinheiro de papel, cara. Papel tão barato que não serve nem pra enrolar um baseado!" A maconha nunca foi legalizada na Jamaica, mas ninguém no país se importava muito com os rastas e seu fumo até rumores de "um culto à violência" desencadearem uma campanha de ameaças da polícia que permanece até hoje.

"Então disseram que o nosso povo era violento", continua Tosh. "Mas eles ignoram quando um deles bate seu carro em um ônibus de escola e mata as crianças dentro dele. Eles acham que é a gente que mata, mas são eles quem matam na loucura da bebedeira! É, cara! O nosso povo não mata... ele só afia a lâmina, afia e pule enquanto pensa na vingança... então ele fuma outro baseado e se sente bem e dorme e esquece de cometer o crime!"

Então um novo rosto apareceu na porta, inspirando o ar com falsa suspeita: "Nossa, cara, que cheiro é esse?"

Os outros do lado de fora deviam estar esperando a piada interna de hippies sobre o ar permeado de maconha na sala, até que o outro responde:

"Cara, tem cheiro de Am-ur-i-ca aqui!"

Somente depois que me dei conta de que os rastas e sua música existem sob uma pesada sensação de anestesia e que a violência do reggae (como tudo o mais na Jamaica, do serviço de quarto às entrevistas com Bob Marley) parece estar na base do estar por vir é que pude entender como tanta revolta social podia coexistir com o ritmo sincopado do reggae. A disparidade pareceu ainda mais perturbadora quando cheguei à Babilônia e vi pela primeira vez do que se tratava toda essa revolta amortecida e amordaçada.

"É aqui que chamam de Trench Town?", perguntei ao motorista de táxi, botando a cabeça na janela para ver a infinita profusão de barracos. "Nããão, cara", respondeu ele, desviando de um bode. "Trench Town é lugar ruim. É no gueto."


Infelizmente, não consegui notar a diferença. Porque nem mesmo os protestos mais estridentes de Marley, Tosh e outros cantores de reggae, ou mesmo o filme cult do gênero, Balada Sangrenta (The Harder They Come, de 1972, estrelado por Jimmy Cliff), me prepararam para a miséria absoluta que vi ao longo daqueles caminhos estreitos, onde negros caribenhos mal encarados permaneciam parados nas esquinas de Catfish Row, do lado de fora de espeluncas com anúncios de cerveja descascados pendurados nas fachadas. Nada que eu havia visto antes fazia justiça ao lugar. Percebi isso observando a grande quantidade de crianças vestidas com menos que trapos, os bracinhos aracnídeos e as barrigas inchadas, se amontoando nos abrigos, vendo todas as minhas preconcepções de turista serem destruídas por aquela rua de amarguras.


Então, meu ânimo voltou momentaneamente quando vi o primeiro rastafári de verdade passar veloz em uma moto, os dreads esvoaçantes. Meu motorista achou o espetáculo bem menos excitante. "Bloodcot!", cuspiu (uma ofensa segregária relacionada à menstruação - provavelmente a pior coisa que pode ser dita a alguém na Jamaica). "Como o inseto que ataca a plantação, esses bloodcots com seus dreadlocks são uma praga pra esta ilha... não, cara, eles não são devotos de verdade, que deixam os dreads crescer por motivos puramente religiosos, como eles dizem que são. São bandidos que usam dreads para causar medo nas pessoas. Meu conselho para você é que fique longe desses malditos bloodcots, que se dizem rastas, cara. Esses assassinos racistas que atacam os turistas e as pessoas."

Lembrei-me da advertência dele algumas noites depois, quando um cara chamado "Killy", que toca conga no grupo The Sons of Negus, veio pegar a mim e alguns outros "filhos da Babilônia" para uma celebração religiosa rasta conhecida como Grounation.


A Grounation acontece em Olympic Gardens, um subúrbio composto de favelas e prédios decrépitos não muito longe de Trench Town, com fogueiras, gritarias e cachorros latindo. O cheiro de suor e ganja podia ser sentido em todo lugar, enquanto o povo circulava pelas sujas vielas entre os barracos e desembocava em um salão pentecostal não muito maior que os outros em volta.

A sala estava abarrotada de gente, e a cena toda parecia algo saído de uma alucinação vudu. Eles dançavam, fantasmas fluidos sob a luz de uma única vela queimando sobre um altar improvisado e ao lado de uma Bíblia castigada pelo tempo. Killy tomou seu lugar ao lado de outros músicos, que já batucavam. Eles acompanhavam o veterano cantor de reggae Ras Michael, um homem barbudo e com cara de bode, que suava em profusão vestido em um suéter grosso enquanto cantava uma música chamada "In Zion". Era o tipo mais básico e não comercial de reggae - sem adornos, em estado bruto. O fervor religioso alcançou o auge quando Michael começou "Old Marcus Garvey" - canção que fez sucesso através de um outro artista local, Burning Spear.

De repente, vários soldados apareceram na entrada do lugar. Mesmo assim, os baseados e a música continuaram rolando, enquanto Ras Michael apontava sua canção para os intrusos como se fosse uma lança. Com a cara azeda típica dos estraga-prazeres, os oficiais pareciam se desfazer em meio às sombras do lado de fora, como espíritos banidos pelo desprezo coletivo ou pelo talismã de um feiticeiro tribal.

A batida dos tambores se elevou triunfante e as pessoas se ergueram dos bancos toscos, os pés descalços batendo ritmados no chão descalço. Mulheres de rosto redondo, com baseados iluminando seu sorriso de dentes dourados, balançavam os quadris em perfeita ondulação, enquanto velhos rastamen, barbudos e rabínicos (os dreadlocks brancos ainda cheios de energia) executavam coreografias cheias de malícia e crianças com idade suficiente sequer para andar saltitavam ao redor dos pés do músico em ritmo perfeito de reggae. Enquanto isso, um bando de garotos dava risinhos enquanto olhava pela janela um fotógrafo branco dançando em espasmos, como alguém vítima dos efeitos do ácido.

"A música nativa tem uma magia poderosa, cara, que expulsa os exércitos da Babilônia e os deixa com vergonha de ter invadido nossos limites", Michael explicou, enquanto tomávamos a sopa do ritual, feita de bode e ervas aromáticas dentro de um caldeirão negro. "Por que os soldados vêm aqui? Pra que vir onde a gente é pacífica e toca para louvar a Jah? Eles se sentem idiotas e envergonhados por vir até o território rasta perturbar a pacífica Grounation..."


Quando nos encontramos pela primeira vez, Bob Marley estava sentado em uma das janelas do andar de cima de sua casa em Hope Road fumando um inevitável baseado e observando interessado a copa das árvores tropicais, imerso na meditação da erva. De fato, Marley estava tão chapado que seria possível observá-lo por um bom tempo até que ele percebesse que tinha companhia.

Na chegada, a primeira coisa que se percebe é o BMW cinza-prateado estacionado. A segunda é que a casa está só parcialmente pintada - como se os pintores, ao fazerem um intervalo para fumar um, tivessem ficado tão fascinados em como o tom quase psicodélico do rosa-choque refletia a luz do próprio Jah que se esqueceram de terminar o serviço.

Hope Road é uma rua relativamente próspera de casas classe média que ficam a um passo de distância de algumas das piores favelas do mundo ocidental. Hope House, cercada por um enorme e descuidado quintal de gramas altas e dotada de várias casas menores nos fundos (uma delas atualmente sendo convertida em estúdio), ainda tem ares de palácio para os padrões locais. O lugar tem a combinação de rebeldia justificada e esplendor real de popstar, mas as paredes das salas quase sem mobília apresentam a rispidez do cáqui, tons viscerais de rubro e o mostarda do nacionalismo negro.

Parece claro que Marley nos viu chegando. Enquanto está lá sentado, parecendo com Che Guevara (seus celebrados dreads abrigados dentro de uma boina tamanho família), quem olha de fora só pode tentar imaginar que tipos de assuntos importantes o preocupam no momento. Agora que até a revista Time o reconhece como "uma força política capaz de rivalizar o governo", talvez esteja considerando a não tão remota possibilidade de atacar a central do governo geral, situado a menos de 1 milha de Hope Road. Isso pelo menos justificaria o silêncio intenso que paira sobre a casa, fazendo com que pareça um acampamento guerrilheiro. Dado o caráter único de sua posição, entretanto, pode ser que esteja calculando o efeito que as próximas eleições parlamentares em Kingston podem ter sobre as vendas de seu último single, uma declaração política chamada "Rat Race".

Independentemente de qual hipótese é a mais correta, Marley franze o cenho como um general cujas meditações vitais foram interrompidas quando percebe três mercenários brancos da Babilônia parados à sua porta. Ele desce e nos guia até o quintal, onde havia concordado em posar - provocante como qualquer estrela de primeira grandeza - se esticando sobre o capô de seu BMW. Talvez esse ar orgulhoso e imperialista tenha sido herdado de seu pai, que dizem ter sido um oficial branco das forças britânicas.

Qualquer um que se atreva a questionar por que o herói de uma cultura justificadamente rebelde e não materialista tem um carro como aquele recebe em troca uma pérola da lógica rasta: BMW é a abreviação de "Bob Marley and the Wailers". E por que se submeter a tantas sessões de fotos? "Vou te falar", diz Marley, "se os discos venderem na mesma quantidade das fotos - ótimo! Já tiraram mais de dois milhões!"

Não que isso signifique que Marley deu para trás em suas convicções ou algo assim. Stu Weintraub, agente norte-americano de Marley e responsável por sua agenda de shows, me contou que houve muita negociação até que ele e sua banda resolvessem tocar nos Estados Unidos.

"A cada duas semanas, um emissário vinha da Jamaica para me dizer que o negócio estava confirmado ou cancelado de novo. As conversas demoraram tanto que quando finalmente encontrei Bob, quando ele apareceu em meu escritório em Nova York, eu disse: 'Então você é de verdade mesmo! Já estava começando a ter minhas dúvidas!'"

Logo de cara, Weintraub se recusou a colocar Bob Marley and The Wailers como banda de abertura - mesmo que fosse para os Rolling Stones, que ofereceram a oportunidade de ouro para expandir o culto ao jamaicano quando pediram que o Bob abrisse os shows do grupo em sua última turnê. "É claro que eu fiquei com aquilo na cabeça. Como alguém recusa uma chance dessas e não fica pensando a respeito? Mas eu sentia que, embora pouca gente conhecesse Bob Marley no momento, ele já estava no caminho para o estrelato... e estrelas não abrem shows, são a atração principal."

Weintraub disse que se convenceu de que estava certo o tempo todo quando o público da turnê americana mais recente ultrapassou suas próprias expectativas.

"Poderíamos facilmente ter lotado estádios enormes, do porte do Madison Square Garden", ele conta. "Mas, em vez disso, preferi colocá-lo em lugares de porte médio, em shows mais intimistas, onde ele pudesse ser visto exatamente como é - um homem profundamente religioso espalhando uma mensagem profundamente religiosa."

O próprio Marley lhe dirá que aceita as invasões de privacidade dos repórteres estrangeiros muito mais para espalhar a palavra rastafári do que por ganho pessoal.

"A maior parte do tempo só vejo meus irmãos, minha família", diz ele fazendo um gesto amplo com o braço, como se tentando abraçar a família à sua volta, seu filho de 5 anos Robbie, brincando com um carrinho no quintal, e uma linda morena fumando um baseado como se fosse um cigarro slim, olhando pensativa pela janela onde vimos Marley pela primeira vez.

"A maior parte do tempo não vejo ninguém além deles, e só fico aqui com minha música e meditação, cara. Mas às vezes gosto de falar com os escribas porque eles são meio lerdos pra entender a mensagem, cara. Às vezes é bom falar, porque dá uma clareada no ar... entende?"

Embora a comunicação seja difícil por causa de seu forte sotaque e piore ainda mais graças ao uso de expressões exóticas do rastafári como "I and I" (literalmente "eu e eu", que pode ser confundida com "me and mine" ou "me myself and I", até que alguém informa o desavisado que a frase quer dizer "you and I" ou toda "eumanidade"), Marley parece muito interessado em expor sua mensagem por trás de sua música.

"A única coisa de que não gosto é quando entendem errado a mensagem, cara", Bob declara, deitando sobre o capô da BMW enquanto bate a cinza de um baseado do tamanho de um charuto.

"Tenho que rir quando dizem ou escrevem que sou como Mick Jagger ou algum outro superstar do tipo... Eles têm que ouvir melhor a música porque a mensagem não é a mesma... Não, cara, o reggae não é o twist!"

A ideia de que alguém poderia possivelmente confundir Jagger e Marley parece ao mesmo tempo irritá-lo e diverti-lo, o que faz sentido; porque a mensagem do reggae roots é um grito raivoso que passa muito longe da futilidade do som de Chubby Checker e outros. Mas também é verdade que as origens dessa híbrida música do gueto têm muito a ver com certas incongruências deliciosas do pop, como James Brown uivando das caixas de som colocadas no alto das palmeiras. É um processo semelhante ao que os ritmos africanos e uma miríade de seitas fanáticas fundamentalistas sofreram ao receberem influências de fontes tão díspares quanto o cristianismo e o vudu. Bob já absorvia elementos do mainstream quando criou, em seu terceiro LP lançado nos Estados Unidos, um herói popular chamado "Natty Dread". Além disso, sua mãe jamaicana se naturalizou norte-americana e tem uma loja de discos em Wilmington (Delaware). É dito que o próprio Bob passou dois anos lá com ela, trabalhando na linha de montagem da Chrysler, antes de voltar para sua ilha no fim dos anos 60, para fugir da convocação para a Guerra do Vietnã.

Quando menciono esse período, Marley resmunga sobre como "tudo é rápido demais e as pessoas têm trabalho demais e muita preocupação" nos Estados Unidos. E, quando peço para confirmar dados mais específicos, seu sotaque se torna tão forte e enrolado que chega a soar como outro idioma. Como último recurso, ele evoca o privilégio inalienável de todo rasta de respeito e retorna ao seu estado de semicoma, olhando vagamente para o vazio e transcendendo completamente além da minha presença. A relutância de Marley em discutir o tempo que passou em Wilmington parece tão lógica quanto a de Bob Dylan em discutir seu período escolar em Minnesota.

O mito precisa ser protegido, principalmente agora que alguns puristas do reggae têm reclamado que seu último LP lançado na América, Rastaman Vibration, parece notadamente menos roots e talvez com uma pitada um tanto forte demais de rock. Mas, de acordo com o pessoal da Island Records, as vendas vão bem e já superaram a dos três discos anteriores juntas. E Bob continua subindo nas paradas, impulsionado por sua turnê mais recente. Muitos desses detratores ainda não parecem preparados para relegar Bob Marley ao limbo comercial em que Jimmy Cliff, o primeiro cantor de reggae a se tornar conhecido nos Estados Unidos, foi arremessado. Mas os críticos agora apontam para Burning Spear, um cantor calcado nos cantos africanos, como a opção para quem quer ouvir reggae roots de verdade em sua forma mais rude e crua.

Como os puristas do folk, que chamaram Bob Dylan de vendido quando o cantor passou a tocar guitarra, esses críticos ignoram o fato de que Marley, assim como Dylan, transcendeu o gênero de sua música - de que ele talvez tenha até transcendido o conceito de roots. Basta vê-lo no palco, dançando sem parar, os dreadlocks rodando, para perceber que se trata de uma estrela do rock.

Ainda assim, Marley parece genuinamente comprometido com sua fé, e, quando fala sobre a peregrinação que pretende fazer até a Etiópia, fica claro que seu coração pertence mesmo a essa Meca mítica. "Meu sonho, cara, e de todo rastaman, é voar para a Etiópia e deixar a Babilônia, onde os políticos não deixam os meus irmãos serem livres e viverem do modo que é seu por direito. Por isso vou comprar terras por lá para viver com minha família, cara. Porque a Babilônia precisa cair. Tanta maldade precisa acabar, mas quando? Eu e meus irmãos não queremos esperar mais, porque Jah nos diz pra voltar pra casa, pra nossa Etiópia e deixar que a Babilônia pereça sob seu próprio mal, cara. Não sei por que... mas é assim que tem que ser." Considerando que fica difícil para alguém de fora discutir a lógica "preto-no-branco" da doutrina rasta, ficamos ponderando em silêncio solene sobre o que foi dito, olhando o sol se pôr no quintal, onde vários irmãos de Marley permaneciam parados em um estado enervante de animação suspensa. E enquanto Marley parece ter feito as pazes com a contradição que representa ser o reverenciado porta-voz de uma seita religiosa nativa jamaicana e um produto vendido nas fervilhantes arenas do mundo, os membros da extensão de sua família, silenciosos e cheios de desprezo, com seus impenetráveis olhos amendoados, começam a parecer menos hospitaleiros. Talvez eles não queiram espantar ninguém - afinal, Bob é o passaporte de todos para a terra prometida e sua vontade é claramente a lei maior por aqui.

Então, Bob se anima por um instante: "Vai levar anos, cara, e talvez algum derramamento de sangue, mas a bondade e a justiça vão prevalecer. Eu sei, cara, porque quando toco fora da Jamaica, por todo o mundo, vejo irmãos de dreadlocks em todo lugar... Crescendo fortes como a erva no campo... É, cara, me alegra o coração ver os dreadlocks em todo lugar. É o futuro, cara".

Ele não acredita que o fato de algum garoto resolver usar dreads para imitar o ídolo Bob Marley e não para seguir os preceitos da religião rastafári possa comprometer sua mensagem e transformar sua fé em um tipo de moda passageira ("como o twist").

"É bom, cara", insiste. "Porque é um começo. Primeiro eles deixam dreads crescerem e logo estarão entendendo a mensagem."

Quando o lembro de como os hippies acharam que bastava deixar o cabelo crescer e fumar maconha para mudar o mundo, e que hoje em dia é normal ver policiais de cabelo comprido, Bob insiste que a analogia não se aplica.


"Você nunca vai ver um policial de dread, cara", diz ele, incomodado com a simples menção da ideia.

"É o que eu digo na minha música nova, 'Rat Race': 'Rastaman não trabalha pra CIA'... Nunca vai acontecer, cara, porque os rastamen não são como os hippies. Eles resistem faz tempo, e os hippies não resistiram. Eles deviam ter aguentado mais cinco anos, até nós aparecermos. E aí os hippies seriam rastamen também! Cara, olha você: tem barba e seu cabelo parece dread!"

É, o homem não deixa de ter senso de humor.

Mas a simpatia de Bob Marley vai embora quando um fotógrafo pede que ele pose em outra parte do quintal, onde ainda há um pouco de luz natural. Ele se recusa, seco, dizendo que se querem que ele vá para outro lugar, que voltem outro dia. Ao mesmo tempo que seu ultimato parece menos um capricho de prima-dona e mais um sintoma honesto de preguiça, acaba servindo para aumentar ainda mais a tensão do momento, enquanto a sombra dos dreadlocks de seus companheiros se alonga pela grama, fazendo com que a distância entre nós pareça tão vasta quanto a Etiópia. [ Rolling Stones ]

Blogueiro britânico diz que brasileiros exageram na rejeição ao Brasil


Pouco depois de chegar a São Paulo, fui a uma loja na Vila Madalena comprar um violão. O atendente, notando meu sotaque, perguntou de onde eu era. Quando respondi "de Londres", veio um grande sorriso de aprovação. Devolvi a pergunta e ele respondeu: ‘sou deste país sofrido aqui’.

Fiquei surpreso. Eu - como vários gringos que conheço que ficaram um tempo no Brasil - adoro o país pela cultura e pelo povo, apesar dos problemas. E que país não tem problemas? O Brasil tem uma reputação invejável no exterior, mas os brasileiros, às vezes, parecem ser cegos para tudo exceto o lado negativo. Frustração e ódio da própria cultura foram coisas que senti bastante e me surpreenderam durante meus 6 meses no Brasil. Sei que há problemas, mas será que não há também exagero (no sentido apartidário da discussão)?

Tem uma expressão brasileira, frequentemente mencionada, que parece resumir essa questão: complexo de vira-lata. A frase tem origem na derrota desastrosa do Brasil nas mãos da seleção uruguaia no Maracanã, na final da Copa de 1950. Foi usada por Nelson Rodrigues para descrever “a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”.

E, por todo lado, percebi o que gradualmente comecei a enxergar como o aspecto mais 'sofrido' deste país: a combinação do abandono de tudo brasileiro, e veneração, principalmente, de tudo americano. É um processo que parece estrangular a identidade brasileira.

Sei que é complicado generalizar e que minha estada no Brasil não me torna um especialista, mas isso pode ser visto nos shoppings, clones dos 'malls' dos Estados Unidos, com aquele microclima de consumismo frígido e lojas com nomes em inglês e onde mesmo liquidação vira 'sale'. Pode ser sentido na comida. Neste "país tropical" tão fértil e com tantos produtos maravilhosos, é mais fácil achar hot dog e hambúrguer do que tapioca nas ruas. Pode ser ouvido na música americana que toca nos carros, lojas e bares no berço do Samba e da Bossa Nova.


Cadê a tapioca?
Pode ser visto também no estilo das pessoas na rua. Para mim, uma das coisas mais lindas do Brasil é a mistura das raças. Mas, em Sampa, vi brasileiras com cabelo loiro descolorido por toda a parte. Para mim (aliás, tenho orgulho de ser mulato e afro-britânico), dá pena ver o esforço das brasileiras em criar uma aparência caucasiana.

Acabei concluindo que, na metrópole financeira que é São Paulo, onde o status depende do tamanho da carteira e da versão de iPhone que se exibe, a importância do dinheiro é simplesmente mais uma, embora a mais perniciosa, importação americana. As duas irmãs chamadas Exclusividade e Desigualdade caminham de mãos dadas pelas ruas paulistanas. E o Brasil tem tantas outras formas de riqueza que parece não exaltar...

Um dos meus alunos de inglês, que trabalha em uma grande empresa brasileira, não parava de falar sobre a América do Norte. Idealizou os Estados Unidos e Canadá de tal forma que os olhos dele brilhavam cada vez que mencionava algo desses países. Sempre que eu falava de algo que curti no Brasil, ele retrucava depreciando o país e dando algum exemplo (subjetivo) de como a América do Norte era muito melhor.

O Brasil está passando por um período difícil e, para muitos brasileiros com quem falei sobre os problemas, a solução ideal seria ir embora, abandonar este país para viver um idealizado sonho americano. Acho esta solução deprimente. Não tenho remédio para os problemas do Brasil, obviamente, mas não consigo me desfazer da impressão de que, talvez, se os brasileiros tivessem um pouco mais orgulho da própria identidade, este país ficaria ainda mais incrível. Se há insatisfação, não faz mais sentido tentar melhorar o sistema?

Destaco aqui o que vejo como um uma segunda colonização do Brasil, a colonização cultural pelos Estados Unidos, ao lado do complexo de vira-latas porque, na minha opinião, além de andarem juntos, ao mesmo tempo em que existe um exagero na idealização dos americanos, existe um exagero na rejeição ao Brasil pelos próprios brasileiros. É preciso lutar contra o complexo de vira-latas. Uma divertida, porém inspiradora, lição veio de um vendedor em Ipanema. Quando pedi para ele botar um pouco mais de 'pinga' na caipirinha, ele respondeu: "Claro, (mermão) meu irmão. A miséria tá aqui não!" Viva a alma brasileira! [ BBC Brasil ]

Os 10 filmes mais pirateados da semana

O Destino de Júpiter ficou no topo dos filmes mais pirateados da semana do TorrentFreak, seguido por Velozes e Furiosos 7 e Sniper Americano. Confira abaixo a lista completa.

O Destino de Júpiter
Reprodução


Velozes e Furiosos 7
Reprodução


Sniper Americano
Reprodução


Kingsman: Serviço Secreto
Reprodução


Noite sem fim
Reprodução


Get Hard
Reprodução


50 Tons de Cinza
Reprodução


O Sétimo Filho
Reprodução


Infini
Reprodução


Interestelar
Reprodução

É gripe ou resfriado? Saiba as diferenças

Saber o que se passa com o corpo é primeiro passo para tomar cuidados necessários


Tão importante quanto conservar a qualidade de vida e o bem-estar, é manter-se atento aos avisos que o corpo nos dá diariamente. Afinal, não são raros os momentos em que confundimos os sintomas de uma doença com a de outra. Você, por exemplo, saberia dizer as diferenças entre a gripe e o resfriado?

Apesar de muito parecidas, as doenças possuem agentes causadores e sintomas diferentes, e precisam de tratamento e atenção especiais para evitar complicações e desdobramentos no futuro. “É de conhecimento popular que a gripe é mais forte e provoca maior mal estar nos pacientes. Engana-se, porém, quem acredita que o quadro é um estágio avançado do resfriado. A diferença está no tipo de vírus que causa essas duas doenças. Enquanto o resfriado é causado por diferentes tipos de vírus, sendo o mais recorrente o Rhinovirus, a gripe é transmitida apenas pelo vírus Influenza (A, B e C)”, explica a gerente médica da Aché, Dra. Talita Poli Biason.

Os incômodos leves no corpo, a febre baixa e a coriza dos resfriados dão lugar a dias de febre alta, dores musculares e de cabeça nos quadros de gripe. “Os sintomas costumam se manifestar de forma mais intensa e ‘derrubam’ o paciente desde a fase inicial da doença. Nesses casos, é imprescindível haver um diagnóstico assertivo para que os cuidados mais sejam mais intensos e, em alguns casos, medicações antivirais sejam iniciadas. Caso contrário, a baixa imunidade pode abrir espaço para complicações graves, como a pneumonia”, comenta.

Procurar ajuda médica ao primeiro sinal de enfermidade é fundamental para detectar o problema e saber qual o tratamento mais adequado para cada um. Repouso, cuidados com a higiene e com a alimentação, assim como a utilização de fluidificantes da secreção nasal, como o Sorine, e os medicamentos à base de maleato de bronfeniramina e cloridrato de fenilefrina, como é o caso do Decongex, são recomendados pelos médicos para recuperação do paciente. Além disso, é importante ficar atento, também, ao calendário de vacinação da gripe. Todos os anos o SUS oferece a vacina da gripe comum e da gripe suína em dose única para determinados grupos da população.

Agasalhar-se bem, manter os pés aquecidos, lavar as mãos sempre que espirrar ou tossir e evitar os ambientes fechados são alguns cuidados nos casos de gripes e resfriados fundamentais para reduzir os sintomas, auxiliar na recuperação e prevenir a contaminação.

Lembre-se de procurar um médico para um diagnóstico preciso e para a indicação do tratamento adequado. Evite a automedicação, pois além de esconder alguns sintomas, ela pode agravar o caso.



15 de maio de 2015

Saudades: Dona Carmem é Zé Pretel

Do álbum do Jayminho Bernaderlli, foto mostra a pioneira mourãoense Carmem Pretel e seu filho Zé Roberto, ambos já falecidos infelizmente.

Dona Carmem era amiga da Elvira, esposa minha, frequentavam o mesmo grupo de oração. Elvira contava sempre que ela era a mais animada de todas e que nas festinhas de datas especiais exigia sempre que tivesse um bom uísque para animar ainda mais a comemoração.

José Roberto Pretel dos Santos, o Zé Pretel, era funcionário do INSS, amigo meu de longa data, faleceu muito novo, em 2012, poucos anos após a morte de sua mãe. 

Na foto, ali atrás, dá para perceber a presença do amigão Ademir Basso, o Billy, agregado dos Pretel (casou com a Leise). Clique na imagem para ampliar.

José Roberto Pretel dos Santos e dona Carmem Pretel

B.B. King - "Sweet Little Angel"


Um dos meus maiores ídolos, B.B. King faleceu nesta sexta-feira, dia 15, aos 89 anos. Tive o prazer de assisti-lo ao vivo no Teatro Guaíra, em Curitiba.


B.B. King, o 'Rei do Blues', morre aos 89 anos

O ícone do blues morreu na madrugada desta sexta-feira (15) em Las Vegas, nos Estados Unidos, aos 89 anos de idade, informou seu advogado

O guitarrista foi hospitalizado no início de abril, após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de 20 anos. Ele voltou a ser hospitalizado há poucos dias.

O guitarrista era integrante do Hall da Fama do Rock and Roll desde 1987, e se despede com 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, “Payin’ the cost to be the boss”, “How blue can you get”, “Everyday I have the blues”, “Why I sing the blues”, “You don't know me”, “Please love me” e “You upset me baby”.

Riley B. King , o maior guitarrista de blues da atualidade, nasceu em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, nos EUA. Tocava nas esquinas e nos bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.

O músico foi um autodidata, nunca teve professores. Adora ser encantado e seduzido pelas melodias. O B.B. de seu nome artístico vem de Blues Boy, dos tempos do rádio.

“Three o'clock blues” foi o seu primeiro sucesso que estourou nos anos 1950. Desde então começou a fazer turnês sem parar. Em 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.

B.B. King foi responsável por criar um estilo autêntico de guitarra. Nos seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.

Thiago Ventura, a infância (quando FDP ofendia)


Thiago Ventura é administrador formado, faz stand up comedy desde 2010 e foi integrante e mestre de cerimônias dos grupos: Senhora Comédia e Riso Ereto.

Hoje, Thiago viaja o Brasil com seu Show Solo: “Isso Não é de Deus”. ​

Mulher rouba loja de informática nos EUA na maior cara-de-pau

Uma loja de informática foi assaltada nos Estados Unidos, e o roubo foi filmado por câmeras de segurança. No vídeo é possível ver uma mulher colocando os itens para dentro do vestido que teria um saco forrado em papel alumínio para não despertar os alarmes da loja. O cúmplice ficou vigiando ao lado para que ela, com a maior calma do mundo, fosse escondendo o material sem ninguém ver.

De acordo com a polícia local todos os artigos tinham um valor bastante elevado. O casal ainda não foi preso.

Pensando que é só no Brasil que tem essa pilantragem? Se bem que pode muito bem ser um casal tupiniquins por aquelas bandas... Assistam a ação:


Motorista é salvo de multa por pássaro

Um motorista na Austrália foi salvo de forma inusitada de receber multa por excesso de velocidade ao passar por um radar eletrônico. No exato momento em que a câmera do "pardal" disparou, um pássaro passou entre a lente e o veículo. A polícia do país divulgou a incrível imagem, de acordo com o "Metro". O "sortudo" teve a placa escondida pela ave.

No Facebook, a polícia do estado de Austrália Ocidental esclareceu que a cena ocorreu há alguns anos, mas destacou ter decidido divulgar a imagem como um alerta: nem sempre a "providência divina" salva os motoristas.

A imagem se tornou viral em redes sociais. Só no Reddit foram mais de 2 milhões de visualizações.


O "Metro", entretanto, questionou: a cena realmente aconteceu ou a polícia manipulou a imagem? [ Page Not Found ]

14 de maio de 2015

Nos Jap´s 1977, em Arapongas

Do álbum do professor Jair Grasso, foto de 1977, muito mal enquadrada e, por isso, engraçada, mostra parte da seleção mourãoense de handebol que conquistou a medalha de prata dos Jogos Abertos do Paraná, que naquele ano foi realizado em Arapongas.

Integrantes deste time foram homenageados na 1ª edição da Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão, realizada no dia 2 de maio (em breve falarei deste evento que reuniu velhos amigos e emocionou todos que estiveram no Clube 10 de Outubro). Clique na imagem para amplia-la. 


em pé (da esq. para a direita): Jair Grasso, Tedy Pacífico, João Silvio Persegona, Erivalto "Negão" Oliveira, Dagoberto Lüdek e Betinho Nogaroli
agachados: Walmir Ferreira Lima, João Barbosa Filho, Luizinho Ferreira Lima, Marcos Alcântara de Lima e Neyzinho Kloster
Jogos Abertos do Paraná - 1977 - Arapongas

Bobby Womack - "I Wish He Didn't Trust Me So Much"

Robert Dwayne "Bobby" Womack (Cleveland, EUA, 4 de março de 1944 - 27 de junho de 20141 ) foi um cantor, compositor e músico norte-americano. Ativo desde o início dos anos 1960, quando ele começou sua carreira como vocalista da banda de sua família chamado The Valentinos, e como um guitarrista que acompanhou Sam Cooke. A carreira de Womack foi desenvolvida durante mais de 40 anos e gerou um repertório em estilos como RB, soul, doo-wop, gospel, country, funk.

Womack foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame, em 2009.

Mulher vira hit ao reclamar em carta do chulé de passageiro de avião


Lau Yee Mun (foto abaixo), de 24 anos, é de Kuala Lumpur (Malásia). Ela publicou recentemente uma carta aberta ao homem que estava sentado atrás dela em um voo da AirAsia, de Cingapura para Sydney (Austrália), junto com a foto dos pés do passageiro. Segundo Lau, ele foi responsável pelo pior voo de sua vida.

"Caro passageiro do 15A, 

Você não me conhece, mas eu estava sentada na sua frente durante o voo de Cingapura para Sydney, no dia 12 de abril.

O que eu pensei ser inicialmente um voo de rotina acabou sendo uma experiência de vida - e foi tudo por causa de você.

Estou escrevendo esta carta para lhe agradecer pessoalmente.

Sendo uma asiática pão-dura, eu não paguei extra por um assento perto da saída de emergência. Embora o assento oferecesse mais espaço para as pernas, eu não queria ser incomodada para ler os procedimentos de segurança especiais. A última coisa que eu quero é a comprometer a vida dos passageiros inocentes porque não sei como abrir a porta do avião. 

Apesar do meu assento ser econômico e comum, você me ofereceu uma massagem nas costas, chutando várias vezes a cadeira. Até agora, ainda estou tentando recuperar os movimentos da parte inferior do meu corpo. Mas, já que sou solteira, eu suponho que não faz muita diferença não ter os movimentos. 

Eu não paguei pelo pacote de entretenimento no voo e eu estava preocupada que eu poderia ficar entediada. Mas as minhas preocupações eram desnecessárias. Você estava falando tão alto, como se sua amiga estivesse sentada no compartimento de carga, em vez de sentada ao seu lado. Talvez ela estivesse com dificuldade de audição? Isso pode parecer estranho a você, mas pela primeira vez na minha vida, eu gostaria de ter uma deficiência auditiva também. 

Além disso, você poderia me dizer onde você comprou os lanches desagradáveis? Presumo que eles deveriam estar deliciosos porque você abriu um a cada 30 minutos. Obrigada por farfalhar e mastigar alto. 

Neste ponto, eu pensei: 'Não pode ficar melhor do que isso'. Mas o que eu quis dizer como uma pergunta retórica, você tomou como um desafio. Imediatamente, meu nariz foi tomado por um cheiro pútrido de morte e decadência. O mau cheiro era tão forte que eu me virei para verificar se a velha senhora sentada ao meu lado ainda estava respirando. Foi muito agradável da sua parte tirar os sapatos e colocar os pés entre a minha cadeira e janela do avião. Deve ter sido um esforço considerável - era um espaço pequeno, mas você o colocou o mais perto do meu rosto que podia. 

Sua bondade me comove. 

O sol está subindo acima do horizonte; o céu está sangrando vermelho e dourado. Mas eu não posso me virar para olhar este milagre diário, porque cada vez que eu faço, eu sinto o cheiro do ânus de Satanás. 

Eu tinha pensado em puxar a máscara de oxigênio. Mas depois me lembrei que eu estava voando em uma linha aérea de baixo orçamento, então eu provavelmente teria que pagar mais por isso.

Você sabia que me fez uma pessoa mais religiosa?

Eu fiz mais orações durante um voo de oito horas do que na minha vida inteira. 

Eu estava dividida entre pedir a Deus força para suportar o resto da viagem e, 'DOCE GUAN YIN MA (Deusa da Misericórdia), ME LEVE PRA CASA!'

Essa experiência foi tão memorável que eu escrevi sobre isso para o escritório do meu terapeuta. Eu também já me inscrevi para mais dez sessões para falar sobre isso. 

Obrigado mais uma vez.

Insinceramente, 
Passageira do 14A." 

A vida imitando a arte


O ruim de brincar com temas sérios é que alguns governantes podem gostar da ideia e coloca-la em prática. 

O hilário vídeo abaixo é de dezembro de 2013. Ou seja, gostaram e copiaram ideia dos humoristas do Porta dos Fundos. Azar o nosso, os paranaenses... 

40 livros que vão fazer você morrer de saudades da infância

Prepare-se para rever grandes amigos, como Narizinho, os Karas e Lúcia, a lesma.

1. O Bichinho da Maçã, Ziraldo
O bichinho da maçã, que se chamava Izaquenilton (Isaac Newton, pegou?), era o maior contador de causos da Jardim do Éden. Ganhou vários outros livrinhos.

2. Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias
Nas “outras histórias”, conhecemos o dono da bola e as vizinhas Teresinha e Gabriela.

3. Reinações de Narizinho, Monteiro Lobato
A porta de entrada para o universo fantástico do Sítio do Picapau Amarelo.
Na verdade, a coleção toda vinha assim nos anos 80: ao completá-la, você formava o nome do autor.

4. Lúcia Já-Vou-Indo, Maria Heloísa Penteado
Lúcia demorava tanto para chegar na comemoração que perdia a festa. Mas claro que sua aventura não terminava aí.

5. O Mistério do Cinco Estrelas, Marcos Rey
A obra-prima do escritor que também adaptava literatura para televisão.

6. A Bruxinha Atrapalhada, Eva Furnari
Um traço inesquecível!

7. O Gênio do Crime, João Carlos Marinho
Clássico para mais de uma geração.

8. Série Eu, Detetive, Stella Carr
Para quem queria bancar o detetive.

9. A Droga da Obediência, Pedro Bandeira
Primeira aventura dos Karas, um grupo de estudantes que investigava crimes. Quem não queria ser um deles?

10. Bisa Bia, Bisa Bel, Ana Maria Machado
Um fantástico encontro de passado, presente e futuro através de uma “tatuagem” de fotografia.

11. A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga Nunes
A maior piração de uma infância: uma menina que não se encaixa nos padrões ganha uma bolsa, onde abriga um galo de briga que não quer brigar, entre outros “moradores” malucos.

12. Os Colegas, Lygia Bojunga

13. O Fantástico Mistério de Feiurinha, Pedro Bandeira
Uma história sobre o que acontece DEPOIS do “e viveram felizes para sempre” dos contos de fada.

14. O Menino Maluquinho, Ziraldo
Obra-prima do Ziraldo tem personagem que virou filme.

15. A História do Galo Marquês, Ganymedes José
Um dos autores mais populares para crianças, Ganymedes contou uma história da época da escravidão (que me fez chorar por três dias seguidos ao terminar de ler o livro na 4ª série).

16. O Escaravelho do Diabo, Lúcia Machado de Almeida
A primeira vez que muitos de nós descobrimos o que era, afinal, um *escaravelho*.

17. Ou Isto ou Aquilo, Cecília Meireles
O primeiro contato de um montão de crianças com a poesia.

18. Flicts, Ziraldo
Além de um bichinho da maçã que parece o Carlos Alberto da Praça e um menino que anda com panela na cabeça, a imaginação do Ziraldo ainda criou uma cor. E uma história para ela.

19. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado
Um amor impossível entre um felino e um passarinho. SPOILER: o fim é trágico.

20. Raul da Ferrugem Azul, Ana Maria Machado
Certeza que quem leu já procurou umas manchinhas pela própria pele depois de deixar de fazer alguma coisa que devia ter feito.

21. Maneco Caneco, Chapéu de Funil, Luís Camargo
Um herói nascido da bagunça.

22. Menina Bonita do Laço de Fita, Ana Maria Machado
Um coelhinho apaixonado.

23. Nicolau Tinha uma Ideia, Ruth Rocha
Um livro interativo muito antes da internet.

24. Coleção O Cachorrinho Samba, Maria José Dupré
Ele sassaricava pela floresta, na fazenda… Êta cachorrinho passeadeiro.

25. A Maldição do Silêncio, Marcia Kupstas
O primeiro contato de muitos leitores com um tema grave, a leucemia.

26. O Gato do Mato e o Cachorro do Morro, Ana Maria Machado

27. O Diário Escondido da Serafina, Cristina Porto
Serafina gosta de escrever escondida. O resultado é esse diário escondido.

28. Panela de Arroz, Luís Camargo
O retorno de Maneco Caneco Chapéu de Funil!

29. Pedrinho Esqueleto, Stella Carr
Quando um de seus colegas se transforma em um esqueleto luminoso (e manco), o que fazer?

30. E o Vento Levou… O Balão de Joaninha

31. Sapo Vira Rei Vira Sapo, Ruth Rocha
O livrinho, como outros desta coleção, vinha com trilha sonora. Com músicas de Chico Buarque.

32. Suriléa-Mãe-Monstrinha, Lia Zatz e Eva Furnari
Quando a única forma de ser mãe de duas era se transformar em um monstro.

33. Tuca, Vovó e Guto, Mary e Eliardo França

34. Um Cadáver Ouve Rádio, Marcos Rey

35. Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa, Sylvia Orthof

36. Chapeuzinho Amarelo, Chico Buarque


37. O Rapto do Garoto de Ouro, Marcos Rey

38. Romeu e Julieta, Ruth Rocha
Um clássico de Shakespeare revivido por borboletas.

39. Uma Velhinha de Óculos, Chinelos e Vestido Azul de Bolinhas Brancas, Ricardo Azevedo
Quantas possibilidades existem por trás de cada pessoa que a gente vê na rua?

40. Zero Zero Alpiste, Mirna Pinsky
No seu primeiro livro infantil, a autora mostra que homem chora, sim.