21 de novembro de 2014

"Se metidando' no torneio da Comcam

Na primeira vez que disputei um campeonato adulto de futebol de salão (futsal), pela Associação Tagliari, tive a felicidade de ser campeão paranaense.  Conquistamos, de forma invicta, a Taça Paraná (atual Chave Ouro), jogando contra as seis principais equipes do estado, em Paranavaí, em 1979. Eu era o mais novo da turma e, por isso mesmo, era protegido por todos. Jogar ao lado do Carlão Tagliari, Ione Sartor, Ivando “Rancho” Capato, Beline e Gilmar Fuzeto fazia com que as difíceis vitórias daquele campeonato não parecessem tão difíceis assim. E isso, claro, inflava ainda mais o meu ego, que não era pequeno!   

Ione Paulo Sartor e Ivando "Rancho" Capato
Já era difícil me aturar pelo simples fato de jogar pelo Tagliari, imaginem campeão paranaense, então! Amigos me diziam que eu jogava bem (confirmando o que eu também pensava! Sentiram a metidez?).

Luizinho F. Lima
Logo após nossa conquista, um torneio foi realizado em Araruna, aberto à participação de municípios da Comcam. Para quem tinha vencido a Demafra de Paranavaí, a Valmar de Maringá, o Clube dos Oficiais de Curitiba seria fácil ganhar das pequenas cidades vizinhas, assim pensei, e seria boa oportunidade para mostrar toda a minha qualidade. 

Na verdade, o evento era para mostrar ainda mais o Tagliari para região. Seria realizado de forma eliminatório para que um número maior de equipes enfrentasse-nos.

Carlão e Itamar Tagliari e Paulo Gilmar Fuzeto
Na quadra descoberta do único Clube de Araruna enfrentaríamos, na estréia, o time de Quinta do Sol. Quando entro no vestiário, mais metido que ganso novo, observo que alguns adversários usam tênis inapropriados para o futsal e, absurdo e engraçado, amarram o cadarço na canela.

Lógico que não gozei deles, mas no nosso vestiário não parava de ironizá-los. 

A torcida, que se espremia em volta da quadra, era toda para o adversário, que de cara abriram o placar. Com muito esforço, empatamos. Eles desempataram, nós empatamos. E foi assim até o final do jogo. Eles passavam na frente – sempre com gol daqueles que amarravam o cadarço na canela – e nós sofríamos para empatar. No final, vitória deles, por quatro a três, para delírio da maioria. 

Nunca mais julguei ninguém pela maneira de se trajar.

No final daquele ano, 1980, nos sagramos bicampeões paranaenses invictos.

[publicada originalmente no semanário Entre Rios, em outubro de 2005]

Kings of Leon - "Beach Side"


Kings of Leon é uma banda de rock formada em 2000 em Nashville, Tennessee, Estados Unidos.

Casablanca Videolocadora: lançamentos da semana

















Câmera térmica mostra como o 'clima esquenta' durante beijo



Uma equipe do site "Buzzfeed" usou uma câmera térmica para mostrar como o "clima esquenta" durante um beijo romântico. Nas imagens, nota-se que o calor se espalha por todo o rosto enquanto lábios e línguas se tocam. E a temperatura demora para baixar...

Assista o vídeo (cuidado, contém cenas sexuais!)

'Mulher é tudo, mas quando quer dar'... por Waldez Ludwig


Recebi pelo 'uatizapi' e me diverti muito com parte de palestra que trata da diversidade...  



Waldez Luiz Ludwig é um psicólogo, consultor em gestão empresarial e palestrante brasileiro.

É formado em psicologia pela Universidade de Brasília e em artes cênicas pela Fundação Brasileira de Teatro. Trabalhou como analista de sistemas durante vinte anos para órgãos e empresas públicas e privadas e é especialista em informática educativa. Foi um dos comentaristas do programa Conta Corrente, veiculado na emissora Globo News.

20 de novembro de 2014

Visitando o Abelar das Carpas

Abelar Gonçalves Neto - Campo Mourão - PR - 1994

Conheci Abelar Gonçalves Neto muito antes dele ser conhecido como Abelar das Carpas. Fomos vizinhos por anos e lembro dele saindo para jogar futebol com meu pai. Sempre animado, Abelar nos divertia com seu jeitão mineiro de ser. No Country Club era conhecido como Cai Cai, pois insistia em jogar descalço na grama e vivia escorregando. Mas o danado jogava muito bem. 

Irineu Ferreira Lima (em pé)
Fernando 'Japonês', Romeu Marczinski (in memorian) e Abelar Gonçalves Neto (in memorian) 

Campo Mourão/PR - anos 1960
Muito antes disso ele foi proprietário do Bar Copacabana, do tradicional e frequentadíssimo Bar Caiçara e sócio fundador da BR3 Costelaria em sociedade com o Laurinho. 


Em sua propriedade no Barreiro das Frutas, na área rural de Campo Mourão, começou um criação de carpas que o tornaria conhecido em todo o Brasil. Abelar dava nome para cada um de seus peixes, tinha a Xuxa, o Senna, o Faustão, o Xororó... E, acreditem!, ao chamá-los pelo nome, na hora da alimentação, eles atendiam e nadavam por cima dos demais para chegar perto do marido da Sirlei [tenho um vídeo de nossa visita ao seu sítio que mostra isso muito bem. Preciso encontrá-lo para mostrar aqui no Baú]. Ele ficou conhecido nacionalmente pois o fato dos peixes atendê-lo virou atração em vários programas de televisão, inclusive no Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Encontrei as fotos de quando visitamos o Paraíso das Carpas, em 1994, que foi construído na saída para Cascavel e virou parada obrigatória para os turistas que por ali passavam. 

Elvira Schen e Abelar das Carpas - 1994

Sarah Schen Lima acariciando o "Faustão", observada pela mana Larissa, pela mamãe Elvira Schen e pelos primos Janaína Schen e Homero Mandic Schön 
Abelar faleceu em outubro de 2006, aos 68 anos. Uma praça no Conjunto Parigot de Souza, em Campo Mourão, é nomeada como Praça Abelar Gonçalves Neto. Clique nas imagens para ampliar.

Geraldo Vandré - "Se a Tristeza Chegar"

Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12/09/1935) é um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores, muitas vezes chamada de "Caminhando e cantando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

Tatuagens criativas de casais apaixonados


O blog Marte é Para os Fracos trouxe uma série, muita criativa, de tatuagens que parecem conversar entre si. O quebra-cabeça que se encaixa perfeitamente, o Mickey mandando um beijo para a Minie e até um abacate repartido ao meio faz parte da coleção.











Para ver mais acesse o Marte é Para os Fracos

Os melhores poemas de Manoel de Barros


A Revista Bula, com a ajuda de seus leitores e colaboradores — escritores, jornalistas, professores — apontou os poemas mais significativos de Manoel de Barros, um dos mais aclamados poetas contemporâneos brasileiros. Nascido em Cuiabá em 1916, Manoel de Barros estreou em 1937 com o livro “Poemas Concebidos sem Pecado”. Sua obra mais conhecida é o “Livro sobre Nada”, publicado em 1996.

Cronologicamente vinculado à Geração de 45, mas formalmente ao Modernismo brasileiro, Manoel de Barros criou um universo próprio — subvertendo a sintaxe e criando construções que não respeitam as normas da língua padrão —, marcado, sobretudo, por neologismos e sinestesias, sendo, inclusive, comparado a Guimarães Rosa.

Em 1986, o poeta Carlos Drummond de Andrade declarou que Manoel de Barros era o maior poeta brasileiro vivo. Antonio Houaiss, um dos mais importantes filólogos e críticos brasileiros escreveu: “A poesia de Manoel de Barros é de uma enorme racionalidade. Suas visões, oníricas num primeiro instante, logo se revelam muito reais, sem fugir a um substrato ético muito profundo. Tenho por sua obra a mais alta admiração e muito amor”. Os poemas publicados nesta seleção fazem parte do livro “Manoel de Barros — Poesia Completa Bandeira”, editora Leya. Por motivo de direitos autorais, apenas trechos dos poemas foram publicados.



O livro sobre nada

É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem pra pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.


O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.

O fazedor de amanhecer

Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.


Tratado geral das grandezas do ínfimo

A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios.

Prefácio

Assim é que elas foram feitas (todas as coisas) —
sem nome.
Depois é que veio a harpa e a fêmea em pé.
Insetos errados de cor caíam no mar.
A voz se estendeu na direção da boca.
Caranguejos apertavam mangues.
Vendo que havia na terra
Dependimentos demais
E tarefas muitas —
Os homens começaram a roer unhas.
Ficou certo pois não
Que as moscas iriam iluminar
O silêncio das coisas anônimas.
Porém, vendo o Homem
Que as moscas não davam conta de iluminar o
Silêncio das coisas anônimas —
Passaram essa tarefa para os poetas.

Os deslimites da palavra

Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas

Aprendimentos

O filósofo Kierkegaard me ensinou que cultura
é o caminho que o homem percorre para se conhecer.
Sócrates fez o seu caminho de cultura e ao fim
falou que só sabia que não sabia de nada.

Não tinha as certezas científicas. Mas que aprendera coisas
di-menor com a natureza. Aprendeu que as folhas
das árvores servem para nos ensinar a cair sem
alardes. Disse que fosse ele caracol vegetado
sobre pedras, ele iria gostar. Iria certamente
aprender o idioma que as rãs falam com as águas
e ia conversar com as rãs.

E gostasse mais de ensinar que a exuberância maior está nos insetos
do que nas paisagens. Seu rosto tinha um lado de
ave. Por isso ele podia conhecer todos os pássaros
do mundo pelo coração de seus cantos. Estudara
nos livros demais. Porém aprendia melhor no ver,
no ouvir, no pegar, no provar e no cheirar.

Chegou por vezes de alcançar o sotaque das origens.
Se admirava de como um grilo sozinho, um só pequeno
grilo, podia desmontar os silêncios de uma noite!
Eu vivi antigamente com Sócrates, Platão, Aristóteles —
esse pessoal.

Eles falavam nas aulas: Quem se aproxima das origens se renova.
Píndaro falava pra mim que usava todos os fósseis linguísticos que
achava para renovar sua poesia. Os mestres pregavam
que o fascínio poético vem das raízes da fala.

Sócrates falava que as expressões mais eróticas
são donzelas. E que a Beleza se explica melhor
por não haver razão nenhuma nela. O que mais eu sei
sobre Sócrates é que ele viveu uma ascese de mosca.

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e
sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo
que catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces
de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito,
porque gostava de carregar água na peneira.

Com o tempo descobriu que
escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser noviça,
monge ou mendigo ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.

A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

Uma didática da invenção

I

Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber:
a) Que o esplendor da manhã não se abre com faca
b) O modo como as violetas preparam o dia para morrer
c) Por que é que as borboletas de tarjas vermelhas têm devoção por túmulos
d) Se o homem que toca de tarde sua existência num fagote, tem salvação
e) Que um rio que flui entre 2 jacintos carrega mais ternura que um rio que flui entre 2 lagartos
f) Como pegar na voz de um peixe
g) Qual o lado da noite que umedece primeiro.
etc.
etc.
etc.
Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios.

II

Desinventar objetos. O pente, por exemplo.
Dar ao pente funções de não pentear. Até que
ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou
uma gravanha.
Usar algumas palavras que ainda não tenham
idioma.

III

Repetir repetir — até ficar diferente.
Repetir é um dom do estilo.

IV

No Tratado das Grandezas do Ínfimo estava
escrito:

Poesia é quando a tarde está competente para dálias.
É quando
Ao lado de um pardal o dia dorme antes.
Quando o homem faz sua primeira lagartixa.
É quando um trevo assume a noite
E um sapo engole as auroras.

V

Formigas carregadeiras entram em casa de bunda.

VI

As coisas que não têm nome são mais pronunciadas
por crianças.

VII

No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá
onde a criança diz: Eu escuto a cor dos
passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não
funciona para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um
verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz
de fazer nascimentos —
O verbo tem que pegar delírio.

VIII

Um girassol se apropriou de Deus: foi em
Van Gogh.

IX

Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz .
Hoje eu desenho o cheiro das árvores.

X

Não tem altura o silêncio das pedras.

Manoel de Barros faleceu no último dia 13, aos 97 anos.


Como emagrecer, de maneira saudável, até o ano-novo

É possível eliminar 1 quilo por semana com prática de atividade física e dieta pobre em gordura e açúcar

Emagrecer mais que 1 quilo por semana pode provocar o efeito sanfona (Thinkstock)
Um corpo magro e tonificado deve ser conquistado pouco a pouco, por meio de hábitos de vida saudáveis. Com a aproximação do verão, entretanto, muitas pessoas que estão acima do peso desejado tentam compensar o tempo perdido com dietas malucas e uma rotina de exercícios exagerada. 

Não precisa ser assim. Até o réveillon — isto é, em seis semanas — é possível emagrecer 6 quilos de maneira saudável. Um dos segredos é seguir uma dieta balanceada, que não seja restritiva demais. De acordo com o endocrinologista Izidoro Flumignan, do Centro de Tratamento da Obesidade da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo, o organismo tende sempre a voltar ao peso ao qual está acostumado. “O cérebro consegue assimilar uma perda de, no máximo, 1 quilo por semana”, diz. Caso o ponteiro da balança diminua mais do que isso, o organismo provoca uma série de alterações hormonais que aumentam o apetite, desaceleram o metabolismo e fazem com que o corpo elimine menos gordura. Por essa razão, a perda de peso gradual ajuda a manter o peso a longo prazo e a afastar o efeito sanfona. 

A essa alimentação, que deve ser pobre em gorduras e açúcares, é preciso associar exercícios físicos. Caso a pessoa seja sedentária, a recomendação é escolher uma modalidade que lhe agrade — ciclismo, corrida, caminhada, musculação, tanto faz. Desse modo, ela terá mais motivação para se exercitar pelo menos 30 minutos por dia, o mínimo necessário para começar a perder peso. 

“A pessoa pode incluir nessa meia hora atividades como uma caminhada até o trabalho ou uma subida em um lance de escadas”, diz o educador físico Bruno Gualano, professor da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, é importante dedicar pelo menos três dias da semana à prática de exercícios de intensidade moderada a alta, como a corrida, para acelerar a queima calórica e, consequentemente, o emagrecimento.

Dieta — De acordo com a nutricionista Rosana Perim, gerente de nutrição do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, balancear os nutrientes do prato e comer pequenos lanchinhos de três em três horas são essenciais para não extrapolar nas calorias, gorduras e açúcares. “As refeições principais precisam ser ricas em saladas e ter quantidades moderadas de proteína e carboidratos”, diz Rosana. “O processo de perda de peso é gradativo, mas essa época do ano pode ser uma boa oportunidade para a pessoa iniciar uma vida saudável”, diz Bruno Gualano.

Como emagrecer, de maneira saudável, até o ano novo

Escolher alimentos de baixo índice glicêmico
O índice glicêmico (IG) diz respeito à velocidade na qual o carboidrato de um alimento é transformado em glicose no organismo. Comidas com baixo IG são digeridas de forma mais lenta e liberam o açúcar aos poucos. Esse processo aumenta a sensação de saciedade. “Alimentos de baixo IG são aliados da reeducação alimentar”, diz o endocrinologista Izidoro Flumignan, do Centro de Tratamento da Obesidade da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Pão integral, maçã e batata doce são alguns bons exemplos. “Quem quer emagrecer deve se manter longe de produtos com alto IG, como sucos industrializados e pães brancos. A pessoa come e logo tem fome.” 

Praticar 30 minutos de exercício por dia
A recomendação para os sedentários é começar a praticar exercícios leves 30 minutos por dia. “Vale ir a pé ou de transporte público para o trabalho, subir lances de escada e visitar um parque nos horários de lazer”, diz o educador físico Bruno Gualano, professor da Universidade de São Paulo (USP). O ideal também é começar a praticar uma modalidade esportiva que lhe seja mais agradável três vezes por semana, no mínimo.

De acordo com o endocrinologista Izidoro Flumignan, o suor durante o exercício é um bom indicativo de que o corpo está despachando calorias. "O suor aponta o aumento da temperatura corporal, que por sua vez queima calorias e gordura”, explica Flumignan.

Realizar treinos intervalados de alta intensidade
Para quem já é fisicamente ativo, o treino intervalado é a melhor opção para emagrecer. O método consiste em alternar o exercício entre intensidades muito altas (até 90% da frequência cardíaca máxima) e baixas a médias (não ultrapassando 70% da frequência cardíaca máxima), por no máximo 30 minutos. Ao realizar esse treino, o metabolismo permanece acelerado por até uma hora após a atividade, o que favorece o emagrecimento. Segundo uma recente pesquisa publicada no The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, o treino intervalado de alta intensidade tem mais efeitos em relação à redução de peso do que o treino contínuo.

A técnica só deve ser praticada por pessoas que já têm um bom condicionamento físico. De acordo com Bruno Gualano, os exercícios de alta intensidade oferecem um risco maior de lesão se a pessoa não estiver preparada fisicamente.

Fazer um prato balanceado
Um ponto chave para seguir uma dieta balanceada é abusar das saladas, pois elas são ricas em fibras, que promovem a saciedade, e têm poucas calorias. “Metade do prato deve ser composto por legumes e verduras”, diz a nutricionista Rosana Perim, gerente de nutrição do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo. É preciso escolher com cuidado o tempero: molhos gordurosos, à base de creme de leite, devem ser evitados. O ideal, segundo a nutricionista, é temperar com limão, iogurte, um fio de azeite de oliva e, no máximo, 1 grama de sal.

Um quarto do prato precisa ser preenchido por carnes magras, como aves sem pele, peixes e corte de carne vermelha como filé mignon, patinho e alcatra. É importante dar preferência aos grelhados, ensopados e assados.

No restante do prato, a nutricionista aconselha escolher apenas uma fonte de carboidrato: arroz integral, farofa, mandioquinha ou massa integral, por exemplo.

Comer de três em três horas
Pequenos lanchinhos de manhã e à tarde fazem com que a ingestão calórica nas principais refeições seja menor. “Uma barra de cereal, um iogurte desnatado, um chá com torradas, uma fruta ou um pires de café de frutas oleaginosas são bons alimentos para comer o intervalo entre as refeições”, diz Rosana. Se a pessoa dorme tarde, pode ingerir uma fruta, um iogurte ou uma gelatina diet antes de deitar.

Incluir alimentos termogênicos na dieta
Pimenta, gengibre e canela são alguns alimentos que têm ação termogênica, isto é, aceleram o metabolismo, elevam a temperatura corporal e aumentam os batimentos cardíacos. “Esses alimentos não vão fazer uma pessoa emagrecer, mas eles são aliados de uma dieta saudável e de exercícios físicos”, diz Izidoro Flumignan.

Ter foco
Uma alimentação balanceada é mais fácil de seguir a longo prazo do que dietas restritivas demais. Caso uma pessoa siga todos os passos do emagrecimento saudável — comer de três em três horas, colocar os alimentos adequados no prato e praticar atividade física — estará no caminho certo para manter o peso além do ano-novo. É preciso ter foco. “Um bombom de chocolate equivale, em calorias, a 40 minutos de bicicleta. Emagrecer pode ser difícil, mas não é impossível”, afirma Izidoro Flumignan. 

Via: Veja

18 de novembro de 2014

Pelé no Flamengo


Confesso que não gosto nem um pouco do Edson Arantes do Nascimento... Já do Pelé gosto muito.

Essa semana encontrei um vídeo (lá embaixo) do Canal 100 que conta a história da única vez que o Rei do Futebol jogou no Flamengo. Lembro de ter assistido o jogo pela televisão e ter vibrado como se torcedor do Mengão fosse. Atentem que o gol do Atlético foi marcado pelo atual técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, que jogava muito e atuou numa das melhores formações do Galo, ao lado do Cerezo, Reinaldo, Éder, Luizinho e outros.

Antes, posto um artigo do Causos da Bola sobre a partida realizada em benefício às vítimas das enchentes em Minas Gerais (esse problema não é de hoje!!!).  

Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, consagrado em todos os cantos do planeta e eleito o atleta do século, atuou, profissionalmente, em apenas duas equipes, além das seleções, brasileiras e regionais. Estes times foram o Santos, de 1956 a 1974, e o Cosmos, nos Estados Unidos, de 1975 a 1977, onde encerrou sua brilhante trajetória, após ser contratado para popularizar o futebol naquele país. Marcou, ao longo de sua carreira, 1281 gols, em 1375 jogos, com a incrível marca de 0,93 gol por partida disputada (quase um gol por jogo).


Em 1957, no início de carreira, chegou a atuar pelo Vasco da Gama, num combinado do time carioca e o Santos, durante um torneio internacional. 

Entretanto, em uma única oportunidade, o maior jogador do mundo, vestiu a camisa do time de maior torcida do mundo - 33 milhões de torcedores, correspondente a 18,1% da população brasileira - segundo pesquisa IBOPE/LANCE realizada em outubro de 2004. O rei do futebol, aos 39 anos, jogou pelo Flamengo ao lado de Zico, ídolo maior da imensa nação rubro-negra, formando uma dupla de sonhos.

Este jogo histórico foi contra o Atlético Mineiro, no Maracanã, no dia 6 de abril de 1979, numa partida que teve a renda revertida para as vítimas das enchentes ocorridas em Minas Gerais naquele ano.

Pelé atuou nos 45 minutos iniciais. Não fez gol, mas, em duas jogadas, efetuou tabelinhas sensacionais com Zico, relembrando a antiga dupla Pelé x Coutinho.

Pelé e Zico

O Flamengo, que começava a montar o time que dominaria o futebol brasileiro pelos próximos cinco anos, venceu o Atlético, que também tinha uma grande equipe, por 5 x 1, após empate de 1 x 1 no primeiro tempo.

Este jogo, certamente, entrou para a história do futebol brasileiro, pois foi a partida, a única partida, em que o maior jogador do mundo vestiu a camisa do time de maior torcida do mundo.


Dados da partida:
Flamengo 5 x 1 Atlético
Local: Maracanã                                              Data : 6 de abril de 1979

Flamengo: Cantarele, Toninho, Rondinelli (Nelson) Manguito e Júnior; Andrade, Carpegiani (Ramirez) e Zico (Claudio Adão); Tita, Pelé (Luizinho) e Julio César (Reinaldo).

Atlético: João Leite, Alves,Osmar, Luizinho e Hilton Brunis, Cerezo, Marcelo (Carlinhos) e Paulo Isidoro; Serginho (Pedrinho), Dario e Ziza (Vilmar). 

Gols: Marcelo (Atl), Zico (3) Luizinho e Claudio Adão 

Cowboy Junkies - "The Summer of Discontent"


O Cowboy Junkies é um grupo musical do Canadá cujo estilo se situa entre o rock alternativo e o country music. O grupo é formado por três irmãos da família Timmins, além do baixista Alan Anton. A banda se formou em Toronto, no ano de 1985.

Mussum e os conselhos médicos


Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum (Rio de Janeiro, 07/04/1941 — São Paulo, 29/07/1994), foi um músico, humorista e ator brasileiro. Como músico, foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba, e, como humorista, do grupo Os Trapalhões.

Dez lugares imperdíveis que costumam ser ignorados por turistas no Brasil

Com belas paisagens no litoral e no campo, o país tem sempre um lugar que se adapta às suas expectativas; confira

Com mais de 7 mil quilômetros de costa, o Brasil hospeda dezenas de destinos que agradam diferentes gostos. De resorts e hotéis luxuosos a pequenas pousadas e albergues charmosos, nosso País possui belas paisagens de praia e de montanha, e um lugar que se adapta perfeitamente às suas expectativas. Conheça alguns destinos para quem busca uma viagem barata mas ainda assim inesquecível! 

Praia do Forte, Bahia 
O litoral baiano é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros para passar as férias de verão. Na Praia do Forte, a cerca de 50 quilômetros de Salvador, é possível descansar em pequenas pousadas e conhecer grande variedade de restaurantes de cozinha típica. Com 12 km de praias de areia branquíssima, águas límpidas e cristalinas, piscinas naturais e enormes coqueiros à beira mar, Praia do Forte é considerada a "Polinésia brasileira". Sua fauna é tão variada, que no meio do ano é possível até mesmo avistar baleias-jubarte, que se deslocam da Antártida para se reproduzirem no Arquipélago de Abrolhos, próximo dali. A região também é ideal para a prática de esportes aquáticos como mergulho, canoagem e surfe. 

Fortaleza, Ceará 
A capital cearense é destino certo pra quem gosta das praias do Nordeste e busca um lugar que misture descanso e agitação na medida certa. Com cerca de dois milhões de habitantes, a cidade reúne belas praias, como a do Futuro (foto), e uma vida noturna agitada, com bares e restaurantes à beira-mar. Além disso, é na vizinha Aquiraz que fica o maior parque aquático do Brasil, o Beach Park. Fortaleza também conta com belos prédios históricos, como o Theatro José de Alencar, a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção e a Academia Cearense de Letras, a primeira do Brasil. 

Ilhabela, São Paulo 
Considerada uma das praias mais bonitas do litoral paulista, Ilhabela é acessível apenas por balsa, da cidade de São Sebastião. São 30 praias e 300 cachoeiras, que atraem famílias, casais, grupos de amigos, mergulhadores e praticantes de esportes náuticos – não à toa a cidade é conhecida como "a capital da vela". Mesmo com as casas de veraneio dos paulistanos, a cultura dos pescadores da região se mantém. Um belo passeio na ilha é conhecer o Bonete, uma pequena comunidade de pescadores à qual só se chega por barco. 

Foz do Iguaçu, Paraná 
A cidade paranaense de Foz do Iguaçu fica na chamada Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Por isso, além das belas paisagens e das famosas Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional de mesmo nome, a cidade também é um pujante centro de compras. Dali, é possível cruzar a fronteira para comprar malhas, artigos de couro e chá mate no lado argentino, além de produtos variados no Paraguai. A cidade também conta com a Usina Hidrelétrica de Itaipu, ainda considerada a maior do mundo, e o Duty Free Shop Iguazu, um centro de compras na fronteira. 

Cambará do Sul, Rio Grande do Sul 
A cidade gaúcha de Cambará do Sul se tornou conhecida depois de servir de locação para diversos filmes e séries, como a global "A Casa das Sete Mulheres", em 2004. Os principais pontos turísticos de interesse durante o dia são a Igreja Matriz de São José, a principal da cidade, ou o Centro Cultural Dr. Santo Bornéo. Além disso, os cânions são a atração mais famosa da região. No Parque Nacional Aparados da Serra fica o cânion do Itaimbezinho, o mais popular entre os turistas. O município também oferece cachoeiras e trilhas. 

Caldas Novas, Goiás
A cidade de Caldas Novas é conhecida dos turistas por ser a maior estância hidrotermal do mundo e um destino famoso para famílias, casais e grupos em busca dos poderes terapêuticos de suas águas mornas. As piscinas naturais de água quente, entre 30 e 57ºC, atraem turistas de todo o Brasil. Quem quiser fugir um pouco das águas termais pode fazer passeios no Parque Estadual da Serra de Caldas ou no Lago de Corumbá. Já o Parque Aquático da Lagoa de Pirapitinga conta com o Poço do Ovo, dentro do parque, em cuja nascente é possível cozinhar um ovo". 

Manaus, Amazonas 
A capital do Amazonas é um destino comum entre brasileiros e estrangeiros, interessados em conhecer o riquíssimo ecossistema local. Na cidade, conheça o Theatro Amazonas, inaugurado em 1896 e considerado patrimônio histórico estadual. Construído no auge da pujança trazida pela riqueza da borracha, extraída dos seringais amazônicos, o Theatro é um exemplo da arquitetura art nouveau da época. A Praia da Ponta Negra, às margens do Rio Negro, é uma praia fluvial cuja orla recebe turistas e grandes eventos. A cidade vizinha de Presidente Figueiredo também conta com lindíssimas quedas d'água. 

Serra do Cipó, Minas Gerais 
A Serra do Cipó está localizada a 90 quilômetros da capital mineira, próxima à cidade de Lagoa Santa, e oferece, além das belíssimas paisagens, cânions, rios e trilhas – um prato cheio para quem gosta de aventura. Quem curte acampar (e há forma mais barata de viajar do que essa?) vai encontrar uma ótima variedade de campings, preços e infraestruturas. As pequenas pousadas também são diversas, com destaque para os pequenos restaurantes de comida mineira tradicional. A região é conhecida pelo esoterismo, assim como a também mineira São Thomé das Letras. 

Vitória e Vila Velha, Espírito Santo 
Um destino frequentemente negligenciado pelos turistas e mochileiros é o estado do Espírito Santo, cuja capital Vitória é uma das três capitais-ilhas do Brasil (as outras duas são Florianópolis, em Santa Catarina, e a maranhense São Luís). Vila Velha, cidade vizinha separada da capital por apenas uma ponte, é um bonito destino histórico. Ainda na região metropolitana de Vitória há uma das mais belas praias do Brasil, Guarapari. Com suas praias, clima quente e povo hospitaleiro, o Espírito Santo é um dos estados mais bonitos do Brasil, embora não seja tão conhecido pelos turistas. 

João Pessoa, Paraíba 
A capital paraibana é frequentemente deixada de lado nos roteiros pelo Nordeste. Injustiça pura, pois trata-se de uma das cidades mais bonitas da região, além de ser considerado o município mais arborizado do Brasil. O índice de árvores per capita é semelhante ao de Paris, na França. É uma das cidades com a maior qualidade de vida do Nordeste. Conhecida como "a porta do Sol", pois é um dos pontos mais orientais da América, é terceira capital mais antiga do Brasil e oferece pontos turísticos históricos, como casarões, igrejas e praças, além das belíssimas praias e da bem-organizada orla. (Fonte: Bonde)