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5 de setembro de 2022

As dez músicas mais relaxantes de todos os tempos, revela estudo [VÍDEOS]


Música de trio britânico Marconi Union foi considerada a número um. Coldplay e Mozart estão também na lista

Se você é um internauta atento, deve ter reparado que nos últimos dias o compartilhamento da chamada “música mais relaxante de todos os tempos” voltou a circular pela web.

Trata-se de “Weightless”, do trio britânico Marconi Union – que trabalhou em colaboração com os terapeutas de som, com o objetivo de, enfim, criar, um som que pudesse ajudar a diminuir a frequência cardíaca, reduzir a pressão arterial e baixar os níveis do chamado hormônio do estresse, o cortisol.

De acordo com o estudo realizado no Reino Unido, a faixa foi apontada como tão eficiente em sua função de relaxamento que, um dos médicos do laboratório que conduziu a pesquisa, chegou a recomendar que motoristas não a escutassem enquanto estiverem dirigindo.

Tal estudo foi encomendado pela empresa de produtos de banho Radox Spa, e testou 40 mulheres colocadas sob situação de stress. Conectadas a sensores, elas tiveram de escutar a diversas músicas, enquanto seus batimentos cardíacos, respiração. pressão sanguínea e atividade cerebral eram monitorados. A conclusão foi a de que “Weightless” é 11% mais relaxante do que todas as outras músicas testadas, reduzindo a ansiedade geral em 65% – o que chegou a deixar as mulheres sonolentas.

Lyz Cooper, fundadora do British Academy of Sound Therapy, instituição dedicada ao estudo do poder terapêutico do som, fez sua análise de “Weightless: “A música faz uso de vários princípios musicais que são conhecidos por individualmente ter um efeito calmante. Ao combinar esses elementos como o trio musical fez, foi criada a música relaxante perfeita”. A explicação para o efeito é que a música contém um ritmo de sustentação que começa em 60 batimentos por minuto e gradualmente diminui para cerca de 50.

Quem a escuta, tem sua frequência cardíaca gradualmente ritmada com a batida. “É importante que a música dure oito minutos, pois porque leva-se cerca de cinco minutos para que esse processo, conhecido como arraste, ocorra. A queda na frequência cardíaca também leva a uma queda na pressão arterial”, explicou Lyz. E acrescentou: “Terapia de som tem sido usado por milhares de anos para ajudar as pessoas a relaxar e melhorar a saúde e o bem-estar. “Os tons altos estimulam, mas esses tons baixos o colocam num estado de transe.” Ainda segundo Lyz, “a música era o coração da cura e da adoração entre as culturas indígenas”

David Lewis-Hodgson, do Mindlab International, responsável pelo estudo, acrescentou: “Os resultados claramente mostram que essa faixou induziu ao maior relaxamento – maior do que qualquer outra música testada". O estudo de imagens do cérebro já mostrou que música, em geral, atinge um nível muito profundo, estimulando não só as regiões responsáveis pelo processamento do som, mas também aquelas associadas a emoções.

Os intervalos harmônicos – ou lacunas entre as notas – foram escolhidos para criar uma sensação de euforia e conforto. “E não há nenhuma melodia de repetição, que permite que seu cérebro desligue completamente, pois você não está mais tentando prever o que está vindo em seguida. Em vez disso, há sinos aleatórios – o que ajuda a induzir uma sensação mais profunda de relaxamento.

Richard Talbot, do trio Marconi Union, disse: “Foi fascinante trabalhar com um terapeuta para aprender como e por que certos sons afetam o humor das pessoas”

Marconi Union - Weightless

Airstream - electra  - Religion Cut

DJ Shah - Mellomaniac - chilllout Mix

Enya - Watermark

Coldplay - Strawberry Swing

Barcelona - Please Don't Go

All Saints - Pure Shores

Adele - Someone like You

Mozart - Che Soave zeffireto

Rue du soleil - We can fly


Da VEJA

26 de maio de 2015

Vínculo entre homem e cachorro pode ter mais de 27 mil anos

Antes datada em 16 000 anos, a relação entre o ser humano e o cão é mais antiga do que se imaginava.

Cachorro da raça Husky Siberiano é parente do lobo Taimir.(Thinkstock/VEJA)
De acordo com a análise genômica do osso de um lobo, a relação entre seres humanos e cães pode ter começado entre 27 000 a 40 000 anos atrás. O genoma, de 35 000 anos, revela que esse lobo da Península de Taimir, na Sibéria, é o ancestral comum mais recente entre lobos modernos e cães.

Pontus Skoglund, principal autor do estudo e geneticista do Departamento de Genética da Escola de Medicina de Harvard, declarou que essa espécie específica "sobreviveu milhares de anos em convívio com neandertais na Europa e também quando os humanos modernos começaram a povoar o continente europeu e a Ásia."

Os cientistas descobriram que as raças dos cães atuais descendem de mais de um único evento de domesticação. Os lobos siberianos da pesquisa contribuíram para a ascendência de cães de altas latitudes, como o husky siberiano e o malamute do Alasca. [ Veja ]

21 de novembro de 2014

Câmera térmica mostra como o 'clima esquenta' durante beijo



Uma equipe do site "Buzzfeed" usou uma câmera térmica para mostrar como o "clima esquenta" durante um beijo romântico. Nas imagens, nota-se que o calor se espalha por todo o rosto enquanto lábios e línguas se tocam. E a temperatura demora para baixar...

Assista o vídeo (cuidado, contém cenas sexuais!)

1 de setembro de 2014

Uso exagerado das 'telinhas' pode insensibilizar crianças

Estudo questiona uso excessivo de tablets e celulares por crianças
Um estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, indica que o uso exagerado de equipamentos digitais pode atrapalhar a capacidade de crianças em reconhecer emoções de outras pessoas.

Pesquisadores do departamento de psicologia observaram 105 alunos de 11 e 12 anos, divididos em dois grupos, e perceberam que depois de cinco dias sem acesso às telas de celulares, tablets ou televisores, eles passaram a identificar emoções muito melhor.

No estudo publicado na revista especializada Computers in Human Behaviour os psicólogos afirmam que o efeito da mídia digital pode ser muito mais danoso que se imagina.

"Muitos olham para os benefícios da mídia digital na educação, mas não há muitos que estudam o custo disso", afirmou uma das autoras da pesquisa, Patricia Greenfield.

"Sensibilidade reduzida diante de sinais emocionais, ou uma certa perda da capacidade de entender as emoções dos outros, é um deles", disse.

Ela diz ainda que a troca da interação interpessoal pela interação via telas parece estar reduzindo o "traquejo social".

Os alunos da rede pública californiana foram separados em dois grupos: 51 passaram cinco dias no Instituto Pali, um acampamento para ciência e natureza cerca de 110km a leste de Los Angeles, enquanto os outros 54 continuaram em sua escola em Los Angeles (eles também passaram cinco dias no acampamento depois do estudo).

O acampamento não permite o uso de equipamentos eletrônicos, o que muitos alunos acharam difícil nos primeiros dias. No entanto, a maioria se adaptou à situação rapidamente.

No início do estudo, ambos os grupos tiveram avaliada a capacidade de reconhecer emoções em outras pessoas através de fotos e vídeos.

Depois de cinco dias no Instituto Pali, os 51 alunos apresentaram uma melhora significativa nesta capacidade.

Já os que continuaram imersos nas "telinhas" não tiveram grande melhora.

"Não se pode aprender a ler sinais não-verbais a partir de uma tela da mesma forma que se aprende na comunicação cara a cara. Sem essa prática, perde-se importantes habilidades sociais", disse outra autora do estudo, Yalda Uhls.

O conselheiro do governo britânico para questões de infância, Reg Bailey, também recentemente criticou o uso excessivo de equipamentos eletrônicos.

Para ele, os pais estão deixando as "telas assumirem o controle" e recomendou que as famílias passassem mais tempo conversando.

Bailey afirmou que as famílias deveriam considerar "refeições sem-telinhas" para estimular o contato pessoal. [BBC Brasil

9 de junho de 2014

Urna eletrônica é falha, alerta MPF

O sistema atual de votação eletrônica é falho e não pode garantir o sigilo do voto e a integridade dos resultados das eleições. A conclusão é do Ministério Público Federal, com base em relatório apresentado por pesquisadores da Universidade de Brasília. O documento aponta ainda outras vulnerabilidades no programa usado nas urnas eletrônicas, com “efetivo potencial para violar a contagem dos votos”, destaca. As informações são do Valor Econômico.

Consta de investigação preliminar do procurador Pedro Antonio Machado que urnas eletrônicas submetidas a teste de segurança apresentaram fragilidade principalmente para garantir o caráter secreto do voto.

Em tese os votos devem ser armazenados na urna eletrônica e misturados aleatoriamente pelo software programado para seguir um padrão matemático. No entanto, durante prova técnica laboratorial conduzida em 2012, os pesquisadores conseguiram colocar em ordem os 950 registros usados no teste, que foi realizado em atendimento a chamada pública do Tribunal Superior Eleitoral.

O responsável pelo relatório, professor Diego Aranha, alertou para o fato de a prova revelar a possibilidade de descobrir em quem o eleitor votou: “Com a reordenação dos votos, é possível, sabendo os horários que os eleitores foram a determinada seção eleitoral, descobrir em quem eles votaram, sendo certo que, para isso, basta que um dos fiscais anote tais horários”, esclareceu o especialista, que hoje atua no Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas. “No caso de personalidades, como candidatos das eleições majoritárias, basta que se acompanhe o noticiário para saber o horário em que exerceram o voto”, complementou Aranha.

De acordo com o documento a falha foi descoberta com rapidez pela equipe da UnB. No entanto, devido às restrições impostas pelo comitê organizador do TSE, os pesquisadores não puderam submeter tais vulnerabilidades a novos testes, que poderiam demonstrar a existência de mais fragilidades. Segundo Aranha, os pesquisadores tiveram acesso ao código-fonte (programa em linguagem de computação) do software de votação por um período de apenas cinco horas.

Após os testes de 2012, a área de tecnologia da informação do TSE deveria corrigir as falhas apresentadas pela equipe da UnB. O detalhamento e a verificação de outras vulnerabilidades, no entanto, não avançaram. Para as eleições deste ano o tribunal não vai realizar novos testes públicos na urna eletrônica, como vinha fazendo desde a eleição de 2010. Para a próxima eleição foi criado um grupo de trabalho – quase todo integrado por servidores do próprio TSE – pela portaria nº 215 do diretor-geral da secretaria da corte eleitoral. O objetivo é estudar e propor soluções aos problemas referentes à segurança do sistema automatizado de votação adotado no país.

Os autos foram encaminhados ao procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos. Ele deve remetê-los ao Tribunal Regional Eleitoral de SP, que dará conhecimento ao TSE. (Via: Fábio Campana)

6 de junho de 2014

Veneno de aranha pode salvar abelhas, diz estudo

O veneno de uma das aranhas mais venenosas do mundo pode ajudar a salvar as abelhas melíferas (produtoras de mel) ao servir de base para um bio-pesticida capaz de eliminar pragas, mas poupar os insetos que são polinizadores poderosos, revelou um estudo publicado na quarta-feira (28/05) .

As populações de abelhas, tanto selvagens quanto criadas em cativeiro, estão em declínio na Europa, nas Américas e na Ásia por razões que os cientistas lutam para entender, e os pesticidas industriais são considerados os principais responsáveis.

No ano passado, cientistas alertaram que certos pesticidas usados para proteger cultivos ou colmeias podem confundir os circuitos cerebrais das abelhas, afetando sua memória e suas habilidades de navegação das quais dependem para encontrar comida, colocando colmeias inteiras em perigo.

Desde então, a União Europeia impôs uma proibição temporária a alguns destes produtos químicos. Agora, uma equipe da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, descobriu que um bio-pesticida feito com uma toxina do veneno da aranha da família ‘Hexathelidae’, natural da Austrália, e uma proteína da planta galanto, não prejudica as abelhas. “Fornecer doses agudas e crônicas às abelhas, para além dos níveis que experimentariam no campo, teve apenas um efeito suave na sobrevida das abelhas e nenhum efeito mensurável em seu aprendizado e memória”, informou a universidade em um comunicado. Nem as abelhas adultas, nem as lavras foram afetadas, reportou o estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.

Anteriormente, o bio-pesticida não demonstrou ter efeitos nocivos aos humanos, apesar de ser altamente tóxica para uma série de pragas importantes. As abelhas respondem por 80% da polinização de plantas feita por insetos. Sem elas, muitos cultivos deixariam de dar frutos ou precisariam ser polinizados manualmente.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) informou que os polinizadores contribuem com pelo menos 70% dos grandes cultivos de alimentos humanos. O valor econômico dos serviços de polinização foram estimados em US$ 208 bilhões em 2005.“Não haverá uma solução única”, disse o co-autor do estudo, Angharad Gatehouse.“O que precisamos é de uma estratégia de gestão integrada de pragas e pesticidas específicos aos insetos serão apenas uma parte disto”, concluiu. (via: Ambiente Brasil)

13 de janeiro de 2014

Doses diárias de gengibre podem evitar dores musculares

Além do conhecido efeito calmante, a raiz tem propriedades anti-inflamatórias


Utilizado na medicina chinesa há séculos, o gengibre tem conhecidos efeitos calmantes para o tratamento de náuseas e problemas estomacais. Mas, uma pesquisa recente engrossa a lista de benefícios da raiz e aponta que suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos.

Em dois experimentos distintos, os pesquisadores observaram os efeitos de dois gramas de gengibre cru e também do tratado termicamente em 74 adultos saudáveis. Os voluntários tiveram de passar por uma bateria de exercícios que induziam à dor muscular, em um período de 11 dias. Grupos distintos tomaram suplementos da raiz ou pílulas placebo.

“O consumo diário do gengibre cru resultou em uma redução de leve a moderada na dor muscular”, destaca Christopher D. Black, da Geórgia College and State University, nos Estados Unidos. A diminuição da dor foi de 25% para os pacientes que tomaram o gengibre cru e de 23% para o tratado termicamente. O estudo foi publicado no The Journal of Pain. (Via: Veja

12 de novembro de 2013

Sete sinais de que o seu filho pode ter dislexia

Distúrbio, que afeta cerca de 5% da população brasileira, atrapalha a leitura e a escrita. Alguns comportamentos indicam que a criança é disléxica

Dislexia: não tem cura, mas tem tratamento (Agência Brasil )


Crianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia, distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever. A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.

Não há cura para a dislexia, que se manisfesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. "A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas", afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados."

A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica. 

Confira sete sinais de que seu filho pode ser disléxico: 

Leitura lenta e pouco fluente
Crianças com dislexia costumam demorar mais para ler do que aquelas sem o distúrbio. Isso porque elas têm dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos. Sua leitura em voz alta costuma ser menos fluente do que a das outras crianças da mesma idade escolar. 

Erros ortográficos
A dislexia prejudica a consciência fonográfica, isto é, a habilidade de discriminar sons parecidos. Por isso, letras com pronúncias semelhantes, como V e F ou B e D, costumam ser trocadas na escrita, ocasionando erros ortográficos. Crianças disléxicas também têm dificuldade de memorizar regras de ortografia e até de juntar duas letras para formar uma sílaba simples.

Demora na construção de frases
Pela dificuldade de formar palavras e atribuir significados a elas, os portadores do distúrbio costumam apresentar lentidão para construir frases. Muitas vezes, as sentenças têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas, como "eu era com sono". 

Dificuldade em seguir ordens longas
A memória operacional é conhecida popularmente como memória de curto prazo. É ela que acessamos ao anotar um número de telefone antes de esquecê-lo ou ao realizar operações matemáticas. A dislexia afeta essa memória. Por isso, ordens longas – como abrir um determinado livro em uma determinada página e fazer um determinado exercício – são um desafio para os disléxicos.

Escrita espelhada
Escrever palavras de trás para a frente, como se o texto tivesse sido colocado diante de um espelho, pode ser um sinal do distúrbio. A escrita espelhada decorre da dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto, presente nos disléxicos em idade escolar.

Falta de concentração
Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção, como quebra-cabeças e jogos dos sete erros. O déficit de atenção se manifesta também na escola, durante as aulas. 

Dificuldade com noções de tempo e espaço
Crianças disléxicas demoram mais do que as outras para adquirir noções temporais e espaciais, assim como a dominância de lados e os conceitos de direita e esquerda. Elas podem confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”.  (via: Veja)

3 de junho de 2013

Estresse pode fazer bem à saúde, diz estudo

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images
A vida corrida pode ser um fator positivo para a saúde? Segundo pesquisas recentes, a rotina moderna pode impulsionar a manutenção de bons hábitos. De acordo com cinco estudos, publicados no Journal of Personality e Social Psychology, o estresse pode levar a uma consciência de que é necessário reeducar a alimentação ou aumentar a frequência na prática de exercícios físicos.

Sob pressão, estudantes mantiveram hábitos saudáveis

Para chegar a estes resultados, os cientistas acompanharam um grupo de estudantes. O estudo revelou que, durante o período de provas, quando os voluntários estavam estressados e privados de sono, eram mais propensos a manter velhos hábitos. Aqueles estudantes que já mantinham uma rotina alimentar desequilibrada, pulando refeições e exagerando nas calorias, comeram ainda mais junk food no período de provas. Por outro lado, os que costumavam consumir um café da manhã saudável, seguiram uma rotina alimentar equilibrada na primeira refeição do dia, inclusive quando se encontravam sob a pressão das provas.

Os estudos ainda mostraram que estes comportamentos regulares não acontecem apenas com a alimentação. Voluntários que possuíam o hábito de ler o jornal inteiro, todos os dias, mantiveram este hábito na semana das provas. Aqueles que faziam exercícios regularmente também se mostraram mais propensos a frequentar a academia neste período.  

Manter rotina equilibrada ajuda a conter excessos quando o estresse aparece

De acordo com os cientistas, quando estão sob pressão, as pessoas tendem a confiar em hábitos já estabelecidos, em vez optar, automaticamente, por um comportamento destrutivo. Para os especialistas, manter hábitos saudáveis em momentos tranquilos ajuda a evitar que haja uma compensação quando o estresse surgir, exagerando no fumo, bebida, comida ou compras.

Segundo as pesquisas, entre pessoas com pouca força de vontade, manter bons hábitos é ainda mais importante. Uma rotina equilibrada tende a persistir mesmo quando as pessoas estão muito cansadas e não têm energia para exercer o autocontrole.