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12 de março de 2020

Por que os jovens ignoram os dados e a história e insistem em ser de esquerda


Quase trinta anos após a queda da União Soviética, após a abertura da China e, mais recentemente, o agravamento da crise na Venezuela, a esquerda ainda levanta bandeiras como maior controle governamental, prevalência do Estado sobre o mercado e outras medidas que causaram a ruína de países socialistas no último século. E os jovens ainda são atraídos por ideologias de esquerda – não importa o quão falhas elas tenham se mostrado ao longo da história.

Um estudo recente da Pew Research Center indica que a maioria dos adolescentes e jovens da Geração Z têm convicções de esquerda e acreditam em um Estado maior. A Geração Z engloba os jovens nascidos após 1996, que estão se aproximando ou entrando na vida adulta. Em 2020 boa parte deles irá votar, o que significa que suas ideologias políticas poderão contribuir para o cenário político.

Outra pesquisa da Pew Research Center aponta que a parcela de progressistas também está crescendo: em 2016, 21% dos americanos se identificaram como democratas e progressistas, o número mais alto desde 2000. Naquela época, apenas 12% do público se descrevia como democrata e progressista.

Na pesquisa de 2016, pessoas até 34 anos foram as mais propensas a se identificarem como progressistas: 55% deste recorte se identificou como democrata e 27% como democratas progressistas.


Participação política

Ao mesmo tempo em que se tornam mais progressistas, os jovens estão mais entusiasmados com as eleições e deverão aumentar a participação política, o que poderá ser decisivo para o cenário político.
Um levantamento do Instituto de Ciência Política da Kennedy School da Universidade Harvard (IOP) aponta que os jovens eleitores estão mais entusiasmados com a eleições americanas de 2020 do que com as eleições de 2016. A pesquisa mostra que 43% dos jovens de 18 a 29 anos disseram que provavelmente votariam nas primárias de seu estado, em comparação a 36% que afirmaram que votariam em 2015.

A pesquisa foi realizada com mais de 3 mil jovens entre 18 e 29 anos. Neste grupo, a ânsia eleitoral foi maior entre os jovens democratas, cujo entusiasmo aumentou 14%, passando de 44% em 2015 para 58% em 2019. Enquanto isso, o entusiasmo entre os jovens republicanos caiu.

“Quase todo o entusiasmo adicional em relação a quatro anos atrás vem de jovens democratas”, diz John Della Volpe, diretor de pesquisas do IOP. “Os jovens não estão apenas mais engajados, mas estão se tornando mais engajados e mais progressistas ao mesmo tempo.”

A onda progressista entre os jovens está sendo expressada nas urnas: as eleições americanas de 2018 registraram um número recorde de jovens (31%, o maior desde 1992, quando Bill Clinton venceu a disputa com George H. W. Bush) escolhendo candidatos democratas.

“Estamos vendo uma crescente divisão entre os eleitores mais jovens e mais velhos nos Estados Unidos”, pondera Della Volpe. “Pessoas com mais de 50 anos e mais velhos apoiam os republicanos em uma proporção de dois para um, enquanto as pessoas na geração millennial apoiam democratas em uma proporção de dois para um”, analisa.

O crescimento da participação é atribuída a um sentimento de ansiedade entre os jovens: entre aqueles que se definem como progressistas, 66% disseram estar preocupados com a direção moral do país – um aumento considerável quando comparado com dados de 2015 (42%).

Para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a atração desta geração pelo socialismo acontece porque são “jovens” e “idealistas”. “Bem, acho, em primeiro lugar, que eles são jovens, idealistas. Se os chamamos de idealistas, acredito que o capitalismo é mais um ideal”, afirmou Trump respondendo a uma pergunta da apresentadora da Fox News, Laura Ingraham, sobre por que americanos mais jovens parecem estar gravitando em direção a políticas progressistas. Mesmo assim, para Trump, os EUA nunca se tornarão uma nação socialista.


Realidade nacional

No Brasil, os últimos anos mostraram crescimento da parcela que se posiciona com ideologias da esquerda. Pesquisa do Datafolha divulgada em 2017 apontava que 41% da população se identificava com posicionamentos de esquerda. O levantamento avaliou as opiniões dos brasileiros sobre uma série de questões envolvendo valores sociais, políticos, culturais e econômicos e a partir daí os posicionou em escalas de comportamento e pensamento econômico, dentro das quais eles foram segmentados em esquerda, centro-esquerda, centro, direita e centro-direita.

A identificação com a esquerda também pode estar relacionada ao comportamento, e não à economia, indica a mesma pesquisa: entre 2013 e 2017 houve aumento na parcela de pessoas que acreditam que “boa parte da pobreza está ligada à falta de oportunidades iguais para que todos possam subir na vida”, enquanto a avaliação de que a “homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedade” passou de 64% para 74% no período, opiniões identificadas com ideologias de esquerda.

Por outro lado, o percentual daqueles que se identificam como “esquerda” é muito maior entre professores de História. Uma dupla de pesquisadores realizou um levantamento com 288 professores de História de países do Mercosul – Brasil, Argentina Uruguai e Paraguai – mais o Chile. Uma das perguntas do questionário foi em qual partido os docentes costumam votar nas eleições. Ao todo, 84,5% dos professores brasileiros disseram preferir siglas de esquerda ou centro-esquerda. Já centro, centro-direita e direita, somados, corresponderam a 15,5% dos entrevistados.

Um relatório mais antigo, elaborado em 2004 pela Unesco, chegou a conclusões semelhantes. Quando perguntados se concordam com a afirmação “A liberdade e a igualdade são importantes, mas se tivesse que escolher uma das duas, consideraria a igualdade como mais importante, isto é, que ninguém se veja desfavorecido”, 75,5% dos entrevistados responderam que “sim”. Embora o relatório da Unesco evite usar os termos esquerda e direita, a opção por “igualdade” em detrimento da “liberdade” costuma ser usada para mapear pensamentos mais à esquerda.


Capacidade crítica

Para Tom Switzer, diretor executivo do Center for Independent Studies em Sidney (Austrália), uma das causas principais para a atração dos jovens pela esquerda é o desconhecimento.

“Parte do problema é simplesmente ignorância. Apenas 26% dos millennials estão familiarizados com Vladimir Lenin e 34% com Joseph Stalin. Apenas 21% dos entrevistados disseram que sabiam quem era Mao. Não importa que esses homens tenham sido responsáveis pela morte de dezenas de milhões e pelo empobrecimento de centenas de milhões”, diz Switzer.

“Eles deveriam pelo menos saber sobre a Venezuela, onde o regime socialista nas últimas duas décadas levou à repressão, uma economia em queda livre, doença generalizada e fome e emigração em massa”, completa.

Ainda de acordo com a pesquisa do CIS, 58% dos jovens australianos têm uma visão favorável do socialismo, com apenas 18% deles tendo uma visão desfavorável. A pesquisa revela que a exposição limitada dos jovens australianos aos horrores do socialismo pode estar levando-os a romantizar a ideologia: quase dois terços dos jovens entrevistados acredita que o capitalismo falhou e que mais intervenção do governo é necessária.

“Os experimentos fracassados do século XX com o socialismo servem como uma grande lição que, apesar de suas promessas idealistas de igualdade, a ideologia levou a nada além de opressão e pobreza. No entanto, os millennials australianos permaneceram relativamente não afetados pelas deficiências do socialismo”, diz Switzer.

A opinião é compartilhada por Jean-Marie Lambert, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Liège e professor emérito da PUC-Goiás. Para Lambert, o sistema universitário está formando gerações incapazes de compreender o que é socialismo e com ausência de capacidade crítica.

“Em uma universidade você precisa repetir comandos para ser aceito: minorias, feminismo, misoginia... Em geral, não há capacidade de recuo crítico, tampouco de análise filosófica. Então fica fácil manobrá-los para votarem em candidatos de esquerda”, diz.

“Estamos vivendo, desde então, uma ‘colonização educacional’. Esses quadros ideológicos, os chamados progressistas, nascem basicamente no sistema universitário americano, para propagação periférica. São gerações que são formadas nessa ideologia progressista e hoje estamos colhendo os frutos dessa política educacional”, crítica o professor.


Contradições

Por outro lado, um levantamento da Gallup, empresa de pesquisa de opinião nos Estados Unidos, mostra que os jovens têm visões que na prática contradizem a crença no socialismo. Segundo a pesquisa, 90% dos jovens entre 18 e 29 anos tem uma visão positiva dos empreendedores, e 98% veem positivamente as pequenas empresas.

“Jovens de vinte e poucos anos não querem que o governo administre pizzarias, mas querem mais controle governamental sobre alguns setores da economia”, escreveu recentemente Edward L. Glaeser, professor de economia na Universidade de Harvard.

Segundo ele, para evitar que os jovens caiam no socialismo de fato, é necessário fortalecer o empreendedorismo e melhorar as oportunidades de ascensão social dos jovens: “Por mais imperfeito que seja o livre mercado, o histórico moral e econômico das economias dominadas pelo Estado é muito pior”.
[ Gazeta do Povo, 22/06/2019 ]

27 de abril de 2015

Vídeo: Lula e o PT no Faroeste Caboclo


Recebi pelo "uatizapi' e compartilho aqui no Baú o vídeo abaixo que conta em poucos minutos detalhes da vida sindical e política do ex-presidente Lula e do seu PT. 

Utilizando a música Faroeste Cabloco, do Legião Urbana, letras bem bolada e ilustrações geniais, o vídeo é uma verdadeira aula sobre os recentes acontecimentos políticos brasileiros. Não identifiquei os autores.


15 de janeiro de 2015

O que o Cerveró tem que o Amaral não tem...???


Se o Amaral, ex meia volante do Palmeiras, tem olho torto, o que é que tem o Cerveró, ex diretor da Petrobras?


Segundo o Sensacionalista, um jornal isento de verdade, ele foi preso por que a Polícia Federal pensou que era um quadro falso de Picasso. 



Amaral, aos 40 anos, voltará a disputar o Campeonato Paulista da Série A pelo Capivariano.

Nestor Cerveró está preso em Curitiba. Ele exerceu vários cargos na direção da Petrobras. Era, inclusive, colega da presidente Dilma no conselho diretivo da ex maior empresa brasileira quando, AMBOS, autorizaram a compra daquela Refinadora em Pasadena, EUA. Dilma afirma que foi ele, com seu relatório, que a induziu ao erro que causou danos de milhões de dólares, muitos milhões, aos brasileiros. Sei!

A diferença, então, é que o Amaral não tem a Polícia Federal cuidando de sua segurança pessoal...   

6 de janeiro de 2015

Deputada Mara Gabrili: “Faz muitos anos que eu queria olhar nos olhos do senhor e fazer essas perguntas”


Acho que o Baú é para coisas amenas e não publico assuntos que podem virar polêmica, principalmente se o tema for político. Mas, desde que o vi pela primeira vez, no começo de 2014, esse vídeo me incomoda muito. Fico sempre pensando como me comportaria ao ouvir acusações de corrupção, de lavagem de dinheiro e até mesmo de complô para assassinato... Pois um ex-ministro da presidente Dilma, braço direito de Lula, o paranaense Gilberto Carvalho, foi acusado de tudo isso pela deputada Mara Gabrili durante sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em abril do ano passado.

Por mais de seis minutos, a parlamentar do PSDB paulista acuou o secretário-geral da Presidência com a evocação de perturbadoras agravantes que envolvem o assassinato do prefeito Celso Daniel. Assistam, vale a pena conhecer um pouco da versão de uma senhora que afirma que o pai morreu vencido pelo crime organizado pelo ministro e a turma do José Dirceu.

Além da impunidade aos acusados, o que mais me incomoda é o fato do paranaense e sua turma integrarem o primeiro escalão do governo federal. Sei que a justiça é lenta, que nossas leis são falhas e, por isso, chegue tarde, mas como entender que um governante mantenha relação com gente com tamanhas acusações?

23 de outubro de 2014

Dilma já reconheceu os desvios, falta reconhecer a culpa




No caso da roubalheira na Petrobras, Dilma Rousseff mudou de fase. Evoluiu do estágio do “eu não sabia” para a etapa do reconhecimento de que os cofres da maior estatal brasileira foram arrombados. “Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país”, disse ela. “Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não. Houve, viu?”

Bom, muito bom, ótimo! Agora só falta Dilma reconhecer que a corrupção é igual aos esportes coletivos. É como o futebol. Ou o vôlei. O sujeito pode ser supertalentoso, mas não marca gol, não faz o ponto sozinho. Tem toda uma engrenagem por trás do lance: a agremiação, o preparador físico, o massagista, o técnico e, mais importante, o time em ação, armando toda a jogada que resultará no chute ou na cortada indefensáveis.

Na corrupção é igualzinho. O governo se autodefine como “de coalizão”, reparte até as diretorias da Petrobras com os pseudoaliados, esquece as mais elementares noções de recato, confunde a atividade pública com a privada… Enfim, arma toda a jogada. O corrupto apenas pratica a corrupção.

Assim como Lula não teve culpa no mensalão que a bancada da Papuda organizou sob suas barbas, Dilma não tem nada a ver com o óleo derramado embaixo do seu nariz. Ela era ministra e presidia o Conselho de Administração da Petrobras quando o governo levou a estatal ao balcão. Mas não teve nada a ver com isso. Empossada no Planalto, manteve o hoje delator Paulo Roberto Costa no comando de bilionários contratos por mais um ano e quatro meses. Mas não tem nada a ver com os 3% de propina, dos quais 2% pingaram na caixa registradora do PT.

Se perguntarem a Dilma quem são os responsáveis pelos roubos, ela dirá: os outros. Grande time esse: os outros. Tida como durona e centralizadora, a presidenta fala do grande flagelo da política nacional como se fosse 100% feito por outros. Os responsáveis por tudo são seres impalpáveis. Podem ser os despudorados do PT, os desclassificados do PMDB, os desavergonhados do PT, até os espertalhões do PSDB talvez… Todos, menos a dona da caneta, menos a senhora do Diário Oficial. Fica boiando na atmosfera quente e seca de Brasília uma indagação intrigante: que foi feito dos espelhos do Palácio da Alvorada?

15 de outubro de 2014

Patranhas Petistas


(Artigo publicado no O Globo a Mais de 09/10/2014. Os destaques são deste blogueiro)


Patranha, balela, calúnia, lorota, embromação, embuste, cascata, falsidade mexerico e por aí vai. Procurem no dicionário os sinônimos da palavra “mentira” e vejam, aturdidos, de quantas maneiras é possível denominar o ato infame. Meu favorito é “patranha”, que puxa “petranha”, palavra que não existe, mas cuja entranha leva ao PT. PT, o partido que diz que “o Brasil quebrou três vezes”, que a “inflação está sob controle”, que “o crescimento está voltando”.

“O Brasil quebrou três vezes”. É mesmo? O Brasil quebrou na década de oitenta, uma década antes do que diz o PT. O PT diz que foi nos anos 90, quando o país recorreu ao FMI. Ora, quando um país recorre ao FMI, o faz porque precisa de algum tipo de ajuda, seja para combater a inflação, evitar uma crise externa, fortalecer as reservas internacionais. O Fundo Monetário Internacional não é bobo, nem instituição de caridade. O FMI não empresta para país quebrado. Os argentinos que o digam.

Por que o Brasil foi ao Fundo nos anos 90? Em 1998-1999, porque o país passava por importante mudança no regime cambial – saíamos do câmbio fixo para o mundo novo do câmbio flutuante. Em 2001, porque a Argentina, país vizinho, quebrou, quebrou de verdade. “Devo, não nego, pago quando puder”. Sem pagar ficou durante parte dos anos 2000. Será que o PT acha que o Brasil fica na Argentina? Bem, deixa pra lá. Por fim, em 2002, o Brasil recorreu ao FMI para financiar a chegada do ex-Presidente Lula, o mesmo ex-Presidente Lula que desfrutou de 80% dos recursos negociados pela equipe econômica de FHC. Mal-agradecidos, os petistas? O leitor que os julguem.

“A inflação está sob controle”. Será? Diz o IBGE que, em setembro, o nosso índice de inflação bateu 6,75% nos últimos doze meses. Ora, 6,75% é maior do que 6,5%, e 6,5% é o topo do regime de metas de inflação. Quer dizer que “estar sob controle” é superar o teto da meta? Farsa, hipocrisia, moca. Não cola, o povo sabe fazer contas, sabe que está cada vez mais difícil esticar o salário até o fim do mês. Está aí um fantasma do passado que nos ronda lentamente, como abutre sobrevoando carcaça. As assombrações de Dilma Rousseff são invencionices, pantomimas, tapeação.

“O crescimento está voltando”. O FMI acaba de dizer que não. O FMI disse que o Brasil não haverá de crescer mais do que 0,3% em 2014. Segundo os analistas brasileiros, o FMI está sendo otimista, bonzinho com o Brasil. Há quem acredite que teremos sorte se a atividade econômica no Brasil não registrar queda este ano, recessão, outro fantasma do passado. Mas, mesmo que o FMI esteja certo, os anos Dilma hão de registrar uma média de crescimento abaixo de 2%. Esse terá sido o pior desempenho de um governo desde os anos Collor, que tal esse fantasma do passado para tirar o sono de qualquer um?

“A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer”, disse Mario Quintana. Foram tantas as verdades desmemoriadas do governo de Dilma Rousseff que podemos até pensar em novo sinônimo para mentira: caduquice. Esse governo caducou, caiu do pé e se esborracha…

MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE, 42, economista, é sócia-diretora da Galanto Consultoria, diretora do Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças e bolsista do Wilson Center. Foi economista do Fundo Monetário Internacional (2000 a 2005)

24 de setembro de 2014

Marina: 'Dizem que eu acabei até com A Grande Família'

Da coluna Maquiavel/Veja

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva: fim da Grande Família (Ueslei Marcelino/Reuters)
Alvo da campanha do medo de Dilma Rousseff (PT), que martela sobre os "riscos" do fim do Bolsa Família, da exploração do pré-sal e do desemprego se for eleita, Marina Silva (PSB) reagiu com humor nesta segunda-feira e arrancou risos da plateia que acompanhava um debate sobre internet. A candidata do PSB à Presidência afirmou que já surgiram boatos de que ela foi responsável pelo término do programa A Grande Família, da TV Globo, exibido durante catorze anos. "Já dizem que eu acabei com o programa que ia ao ar toda quinta-feira e que todo mundo gostava", brincou. A ex-senadora repetiu ainda que não há argumentos contra o "marketing selvagem”, como chama os ataques que vem sofrendo do PT. (Com Estadão Conteúdo) 

                                                                                                      Divulgação/TV Globo
Elenco de 'A Grande Família' em 2014

16 de junho de 2014

Torcedores ofendem a Dilma e não a presidência da república

Sou daqueles que entendem que o cargo da Presidência da República, ou qualquer outro, merece o respeito. Já fiquei revoltado com o ex-presidente Collor que xingou alguém publicamente (não lembro quem) e estava chateado com as recentes agressões verbais contra a presidente Dilma nos estádios brasileiros. Se  isso me incomoda, eu que sou totalmente contra os absurdos cometidos contra o nosso país nesses doze anos, imaginem então aos simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, especialmente aqueles cegos, também conhecidos como idiotas uteis, que só vêm os pequenos e raros acertos do governo federal nos últimos anos. Claro que eu também aprovo os acertos do PT, mas eles são muito raros mesmos e nem consigo lembrar de um único para citar aqui. 

Enfim, acabei encontrando nas redes sociais uma frase que pode muito bem explicar esse 'fenômeno' dos xingamentos. Vejam abaixo:


Só para não deixar em branco e não esquecer que o agredido de hoje já foi o agressor de ontem, replico nota da Folha de São Paulo de 1993, quando Lula, então presidente do PT, xingou o presidente Itamar de FDP. Depois ele se retratou e disse que não queria ofender o presidente da república. Tenho certeza que o torcedores no estádio também só queriam ofender a incompetência, descaso, falta de transparência e inoperância de Dilma, nunca a presidência da república.  


13 de fevereiro de 2014

Cortem tudo, menos a ... por Dalcio


Dalcio Machado (Campinas, 10/02/1972), mais conhecido apenas como Dalcio é ilustrador e chargista. Começou a trabalhar com ilustrações aos 16 anos, quando foi contratado pelo Correio Popular. Nos anos 1990, começou a trabalhar como ilustrador de livros infantis e fez trabalhos para a revista Playboy. Ganhou diversas vezes o Salão de Humor de Piracicaba e voltou a trabalhar como chargista para o Correio Popular, onde está até hoje. Dalcio também já ilustrou capas de diversos revistas e revistas, como Veja e O Estado de S. Paulo, além de vinhetas para a TV Globo. Foi eleito melhor caricaturista brasileiro pelo Troféu HQ Mix de 2000 e 2009.

A data de validade do socialismo

Sabe quantos países com governo socialista restam agora  em toda a União Europeia? 

Apenas 3: Grécia, Portugal e Espanha.

Todos endividados até o pescoço.

Margareth Thatcher, ex-primeira ministra inglesa, recentemente falecida, apontou a razão de uma forma simples e objetiva: 

"O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".

5 de fevereiro de 2014

No Twitter, Roger, do Ultraje a Rigor, responde a deputado do PT



Crítico de Joaquim Barbosa, André Vargas é investigado no STF por caixa 2
Agência Estado

Crítico do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelas condenações de seus colegas de partido no esquema do mensalão, o deputado André Vargas (PT-PR) é alvo de inquérito por suposto crime de caixa dois que pode lhe render, se condenado, até cinco anos de prisão, além de multa.

Vice-presidente da Câmara, Vargas aproveitou a presença do ministro Joaquim Barbosa em solenidade de reabertura dos trabalhos na Casa Legislativa para protestar em favor dos colegas José Genoino (condenado a 6 anos e 11 meses) e José Dirceu (condenado a 10 anos e 10 meses), repetindo o gesto do braço levantado com o punho cerrado que os dois fizeram ao se entregar em novembro.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, ainda, imagens de uma troca de mensagens entre Vargas e um interlocutor na qual ele expressa desejo de dar uma "cotovelada" no ministro, acomodado ao seu lado durante a cerimônia.

O processo que envolve Vargas foi aberto no STF no final do ano passado para investigar denúncia de que ele teria omitido da sua prestação de contas à Justiça Eleitoral a contratação de cabos eleitorais. "O inquérito é para apurar o artigo 350 do Código Eleitoral, o popular caixa dois", confirmou o advogado de Vargas, Michel Saliba Oliveira. O artigo diz que é proibido "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais."

Vargas não admite a contratação dos cabos eleitorais. A defesa sustenta que o trabalho foi voluntário, o que não implicaria em remuneração. "Não há contrato de trabalho", afirma seu advogado. A denúncia envolve cerca de 20 pessoas.

Em fevereiro deste ano, o STF autorizou a Polícia Federal a prosseguir nas investigações da denúncia. A assessoria do ministro Teori Zavascki, relator do processo, disse que não comenta o caso, embora não esteja sob sigilo.

27 de agosto de 2013

4 de outubro de 2012

Curto e Grosso. Por Angeli

Domingo é dia de decidir o futuro dos brasileiros, pelo menos por quatro anos, então vamos prestar atenção na mensagem do Angeli. A tirinha continua atual como nunca e quando se trata de administração municipal ela é verdadeiro soco no estômago....

(todas as vezes que temos eleição, republico a arte do Angeli. Quem sabe chegue um dia em que ela não mais retrate nossa realidade!!! Sei!)

29 de agosto de 2012

Julgamento do Sadam

Agora sim, legendaram o julgamento do ditador iraquiano e deu para entender o que ele tanto retrucava ao meritíssimo (coisa da criatividade do brasileiro, que perde o presidente, mas não perde a piada).


(Enviado pelo Cézar Bronzel)

23 de maio de 2012

Tutty Vasques comenta 'depoimento' de Cachoeira

Muito mudo
Como deu agora para dizer a presidente Dilma quando quer mensurar a totalidade de qualquer coisa à sua volta, Carlinhos Cachoeira ficou “300%” calado na CPI que o investiga.

Muito mudo 2
Cabe também na definição da performance do contraventor a metáfora criada recentemente por alguém da Federação dos Bancos comentando a pressão oficial para a queda de juros:
“Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água.”
Em se tratando de Cachoeira, então…!
                                                    (Tutty Vasques, Estadão - 22 e 23/05/2012)