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15 de julho de 2021

Café pode reduzir risco de doença hepática crônica, afirma novo estudo


O café é um símbolo do Brasil. Os brasileiros não abrem mão da bebida, ainda mais no frio deste inverno. Além de gostoso, o café pode reduzir o risco de doença hepática crônica.

A doença hepática crônica é um grande problema de saúde no mundo todo. O British Liver Trust estima que ela é a terceira principal causa de morte prematura no Reino Unido, onde uma pesquisa mostrou que pessoas que beberam café tiveram 49% menos risco de morrer dessa doença.

Estudos anteriores já haviam identificado os benefícios do café no combate a doenças hepáticas relacionadas ao consumo de álcool. A nova pesquisa, que foi publicada na revista científica BMC Public Health, analisou dados de 494.585 participantes entre 40 e 69 anos. Quando se inscreveram no projeto, 384.818 disseram que eram bebedores de café, em comparação com 109.767 que não consumiam a bebida.

O estudo

A equipe de pesquisadores analisou o fígado dos participantes durante um período médio de quase 11 anos, encontrando 3.600 casos de doença hepática crônica, com 301 mortes e 1.839 casos de doença hepática gordurosa simples. 

A análise, que levou em consideração vários fatores como índice de massa corporal, consumo de álcool e tabagismo, revelou que, para qualquer quantidade de café ingerida, os participantes tinham um risco 20% menor de desenvolver doença hepática crônica ou doença hepática gordurosa do que aqueles que não consumiram a bebida. Os bebedores de café também tiveram um risco 49% menor de morrer de doença hepática crônica.

Embora o estudo tenha limitações, como não conseguir provar que o café em si reduz o risco de doença hepática crônica, o professor da Universidade de Southampton Paul Roderick, coautor do estudo, faz uma análise da confirmação dos benefícios do café para o fígado por mais uma pesquisa:

“Isso, no entanto, levanta a questão de que pode ser uma intervenção eficaz para prevenir doenças graves do fígado, digamos, aqueles de alto risco”.

É claro que não basta apenas beber café para prevenir doenças hepáticas. Uma boa alimentação, a prática de atividades físicas e o consumo moderado de bebidas alcoólicas são as principais formas de manter a saúde do fígado.

Do Green Me

8 de maio de 2015

Lista elege as melhores cidades no mundo para jovens; duas brasileiras estão no ranking

Pesquisa leva em consideração principais interesses de pessoas entre 15 e 29 anos, como vida cultural, opções de emprego, esportes e acesso digital

Nova York foi eleita a melhor cidade no mundo para pessoas com idade entre 15 e 29 anos, segundo pesquisa

Nova York foi eleita a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos, destacando-se especialmente nos quesitos música, filmes e estilo, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (30).

Londres ficou em segundo lugar, com pontos em saúde e viagem, enquanto Berlim recebeu boas notas em acesso digital na pesquisa realizada com 10 mil jovens ao redor do mundo, feita pela empresa sediada em Toronto YouthfulCities.

Big Ben e o parlamento inglês. Londres é a segunda colocada no ranking
O índice 2015 da YouthfulCities listou 55 cidades ao redor do mundo, usando 101 indicadores que são relevantes para os jovens, como vida cultural, opções de emprego e esportes.

A cidade brasileira mais bem colocada é o Rio de Janeiro, que aparece em 26ª colocação, enquanto São Paulo, outra brasileira no ranking, ocupa o 31º lugar -- ambas atrás da capital chilena Santiago (20ª.), melhor sul-americana no ranking.

A pesquisa teve sua primeira edição no ano passado, mas a cidade vencedora na ocasião, Toronto -- que recebeu notas altas em empregos para jovens, acessibilidade digital, padrões de vida e outros fatores -- caiu para sexto lugar no ranking deste ano. Nova York foi a terceira no índice do ano passado.

“Metade da população mundial tem menos de 30 anos e metade agora mora em cidades”, disse Sonja Miokovic, cofundadora da YouthfulCities, em nota.

“Juventude e cidades -- especialmente as grandes -- vão juntas moldar o futuro do nosso planeta. Por isso é essencial que as cidades apelem aos jovens e sempre procurem novos jeitos de liberar seus potenciais”, completou.

Segredo das pirâmides é descoberto

Pesquisadores revelam como os enormes blocos de pedra eram carregados até o deserto para formar estas construções



Um grupo de cientistas internacionais dizem ter finalmente descoberto um dos grandes segredos da humanidade: como egípcios levaram os enormes blocos de pedra pelo deserto para construir as pirâmides.

De acordo com a pesquisa liderada pelo cientista Daniel Bonn, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, e já publicada na Physical Review Letters, os egípcios molhavam a areia pelo caminho do deserto para facilitar o carregamento das pedras gigantescas – que podiam pesar algumas toneladas. A areia úmida diminuía a tração necessária para o deslocamento pela metade.

O mérito era acertar a quantidade de água necessária. “Com a areia seca, [o deslocamento] não funciona. Com ela molhada demais, também não”, diz Bonn

Em sua pesquisa (que não é exatamente nova, pois vem sendo desenvolvida há dois anos, mas ganhou notoriedade na última semana com a publicação em diversos sites de notícia internacionais), o cientista se diz impressionado com o tempo que foi levado para esta descoberta, já que a resposta estava na “cara de todos”. Ilustrações encontradas em algumas tumbas mostram homens jogando líquidos em frente a estátuas -- o que havia sido interpretado por muito tempo como um ritual de purificação.

A pesquisa não aborda, no entanto, como estes blocos foram empilhados. [ Gazeta do Povo ]

6 de abril de 2015

Peixe faz mesmo tão bem assim para a saúde?

Presença de ômega-3 fez peixes serem considerados alimentos saudáveis
Na Sexta-Feira Santa muitas pessoas trocam carne vermelha e frango por peixes - alimento que tem uma excelente reputação como fonte de nutrientes altamente benéficos para a saúde.

Mas os peixes realmente fazem tão bem assim? Se sim, qual é o melhor peixe do ponto de vista nutricional?

A resposta não é tão simples.

Ômega 3

Nos últimos anos, a boa reputação do peixe esteve associada à presença de ômega 3, ácidos graxos essenciais que o corpo não produz a partir de outras substâncias - são "poli-insaturadas" -, encontrados em abundância em certos peixes.

Mercado de óleo de peixe cresceu nos últimos anos
Durante muito tempo a ciência apoiou e incentivou o consumo de peixe. Estudos sugeriam que o consumo era bom para o coração, o desenvolvimento do cérebro e o crescimento.

O ômega 3 começou a ser adicionado a certos alimentos, como leite, sucos e cereais, e uma indústria de suplementos de óleo de peixe floresceu.

Mas, mais recentemente, pesquisas ligaram o ômega 3 a um risco maior de desenvolver certos tipos de câncer (como o de próstata) e descartaram que o consumo de suplementos de óleo de peixe reduz o risco de doenças cardíacas.

Também descobriu-se que o excesso de ômega 3 pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral.

Especialistas recomendam ingestão de peixes gordurosos uma vez por semana
"Foram atribuídos ao ômega 3 diversos benefícios sobre os quais não se têm certeza", disse à BBC Eduardo Baladía, editor da revista Nutrição Humana e Dietética e promotor do Centro de Análise de Evidência Científica da Fundação Espanhola de Dietética e Nutrição (FEDN).

"Na verdade, temos dúvidas sobre o ômega 3. É muito problemático dizer que consumi-lo faz bem para a saúde."

O quadro completo

Um ponto sobre o qual os especialistas concordam é que o valor nutritivo do peixe não começa e não termina no ômega 3.

"Se você pudesse dizer, com certeza, que os benefícios de comer peixe se originam inteiramente na gordura poli-insaturada, então ingerir pílulas de óleo de peixe seria uma alternativa a comer o próprio peixe. Mas é mais provável que uma pessoa precise da totalidade das gorduras dos pescados, suas vitaminas e minerais ", escreveu Howard Levine, chefe editorial da publicação de Saúde da Universidade de Harvard, em um artigo em 2013.

Poluição no mar leva substâncias tóxicas a alguns tipos de peixe
"Às vezes nos fixamos demais em supernutrientes e superalimentos", diz Eduardo Baladía.

"A ingestão de peixe substitui o consumo de carne, que têm gorduras menos saudáveis. Isso podemos considerar verdade absoluta. E, só por isso, já é interessante comer peixe", completa.

Então, qual peixe?

Em revistas e jornais, inúmeros artigos recomendam a opção por peixes com mais gordura, porque eles são ricos em ômega 3.

A Clínica Mayo, em Rochester, nos Estados Unidos, por exemplo, diz que "peixes gordurosos, como salmão, truta, arenque e atum, contêm mais ômega 3, e, assim, proporcionam benefício maior."
Baladía, por sua vez, acha que há espaço para peixe com baixo teor de gordura - e, portanto, calorias.
"Especialmente em uma sociedade em que o consumo de energia é alto, em que as gorduras saturadas e o colesterol são elevados, uma refeição sem isso, feita apenas de proteínas, é atraente", diz ele.

Semana Santa o ano todo?

Mas o conselho é não transformar a dieta da Sexta-Feira Santa em rotina o ano todo.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda comer apenas uma porção de peixe gorduroso por semana - por causa de sustâncias tóxicas, como o mercúrio, presentes nestas espécies devido à contaminação das águas - e quantas vezes quiser de peixes pouco gordurosos.

Mas todos concordam que frutas e verduras ainda são a chave de uma alimentação saudável. [ BBC Brasil ]

6 de fevereiro de 2015

Cães entendem as palavras ditas a eles, diz estudo

Uma nova pesquisa traz evidências de que os cachorros entendem o que é dito, e não apenas a entonação do dono, na hora de responder a comandos

Estudo indica que o melhor amigo do homem é capaz de processar a fala humana de forma mais sofisticada do que se imaginava (Thinkstock/VEJA)

Cachorros são capazes de responder a diversos comandos feitos por seus donos, mas estes muitas vezes se perguntam se eles entendem o que é dito ou apenas a entonação ou alguma “dica” do que foi falado, respondendo de forma automática. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira oferece as primeiras respostas para essa questão e indica que o melhor amigo do homem é capaz de processar a fala humana de forma mais sofisticada do que se imaginava.

Resultado: Os pesquisadores mostraram que as palavras que são ditas influenciam a capacidade do cão entender ou não um comando, e não apenas a forma como são ditas
O estudo, publicado no periódico Current Biology, traz evidências de que os cães são capazes de entender tanto componentes subjetivos da fala, como a entonação e o teor emocional, quando as palavras propriamente ditas.  

“Apesar de não podermos dizer quanto ou de que forma os cães entendem informações da fala humana, podemos afirmar que os cães reagem tanto a informações verbais quanto a elementos relacionados à pessoa que fala e que esses componentes parecem ser processados em regiões distintas do cérebro deles”, afirma Victoria Ratcliffe, da Escola de Psicologia da Universidade de Sussex, na Inglaterra, e uma das autoras do estudo.

A pesquisa mostrou ainda que os cães processam a fala humana em um hemisfério do cérebro, e as informações adicionais no outro. Estudos anteriores já haviam mostrado essa tendência quando eles processam informações sonoras emitidas por outros cães.

Observando as reações — Para realizar o teste, os pesquisadores reproduziram uma série de comandos diferentes para os cães, e observaram suas reações. Nesses sons, eles misturaram as variáveis do sentido da fala e as informações adicionais, criando palavras com sentido e sem entonação alguma, palavras sem sentido e sem entonação, com sentido e com entonação e assim em diante. 

Os sons foram emitidos a partir de ambos os lados do animal, para que cada ouvido recebesse o estímulo ao mesmo tempo e com a mesma amplitude, e os pesquisadores observavam para que lado os cães viravam a cabeça após escutar cada comando. “O conteúdo que chega a cada ouvido é transmitido principalmente ao hemisfério oposto do cérebro. Se um hemisfério é mais especializado em processar certas informações do som, esses dados devem vir da orelha oposta”, explica Victoria.

Assim, quando o cachorro se virava para a esquerda, indicava que a informação no som reproduzido foi captada mais proeminentemente pela orelha esquerda, o que sugere que o hemisfério direito é mais especializado em processar esse tipo de informação.

“Se nós temos um comando ao qual eles estão acostumados a responder, é familiar para eles, eles reagem de uma forma. Mas se nós misturamos as sílabas, formando algo que soa similar mas não tem sentido, o comando perde o sentido para eles também e eles reagem de forma diferente”, explica Victoria.

Quando eram apresentados comandos falados familiares, os cães mostraram uma tendência de processar principalmente no hemisfério esquerdo (ou seja, se viravam para a direita), porém quando a entonação e outras características da fala eram mais exageradas, era o hemisfério direito que agia principalmente.

“Isso sugere que o processamento dos componentes da fala no cérebro do cachorro é dividido entre os dois hemisférios de forma muito similar ao que acontece no cérebro humano”, afirma David Reby, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Sussex.

Os pesquisadores ressaltam que essa descoberta não significa que os cães entendem tudo o que os humanos dizem ou que eles possuem uma habilidade em linguagem semelhante à do homem, mas, de acordo com Victoria, os resultados confirmam a teoria de que esses animais prestam atenção “não apenas em quem somos e como dizemos as coisas, mas também no que dizemos”.

Seis motivos pelos quais seu cachorro é mais inteligente do que você imagina

Entende a linguagem corporal humana
Qualquer dono de cachorro sabe que o bicho é perfeitamente capaz de compreender gestos e olhares, como a indicação de um local para o qual apontamos ou um olhar de reprovação. O que poucos sabem, porém, é que essa habilidade de compreensão da nossa linguagem corporal é extremamente rara entre os animais — nem mesmo os chimpanzés podem interpretar tão bem nossos gestos quanto os cachorros.

Pode aprender palavras
Além de entender nossos gestos e olhares, cães também podem ser treinados para aprender palavras e seus significados. Certa vez, uma pesquisadora da Alemanha descobriu que seu cachorro aprendeu os significados de dezenas de novas palavras por meio de um processo de dedução lógica igual ao que crianças usam para descobrir nomes de objetos desconhecidos. Em outro experimento, um professor de psicologia conseguiu fazer com que sua cadela aprendesse o nome de 1 000 objetos.

Consegue se comunicar com as pessoas
Os cachorros podem não falar, mas nem por isso são incapazes de se comunicar com os humanos. Assim como o choro de um recém-nascido pode ter vários significados, os cães usam diferentes tipos de latidos e rosnados para se expressar e ser compreendido pelos humanos — pesquisas mostram que os latidos representam apenas 3% das vocalizações dos lobos, provando que o hábito de latir é mesmo um recurso decorrente da domesticação. Outros estudos indicam ainda que a maioria dos donos parece entender os significados dos diversos latidos de seus cachorros.

Faz e valoriza amizades
Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, os líderes das matilhas não são um casal reprodutor dominante, mas sim os cães que têm mais amigos. Quanto maior a "rede de contatos" de um cachorro, maiores são as chances de que os outros o considerem um líder e o siga aonde ele for.

Sente empatia
Existem fortes indícios de que o sentimento de empatia, ou seja, de se sentir mal ao ver alguém sofrendo e ficar feliz quando alguém sorri, está presente nos cães. Em 50% dos casos de briga entre dois cachorros, um terceiro elemento que não estava envolvido na luta se aproxima do perdedor. A aproximação aconteceu mesmo nos casos em que esse terceiro elemento não tinha visto o embate. Isso significa que os cães reagem ao comportamento do companheiro de espécie que indica a derrota. 

É capaz de enganar o dono
A inteligência dos cachorros também tem seu lado negativo. Um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que os cães sabem quando estão ou não sendo observados pelo dono e se comportam de formas diferentes de acordo com isso. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os animais desobedecem mais ordens quando os donos não estão no mesmo ambiente que eles ou estão distraídos por alguma outra atividade, como ler ou ver TV. 

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Orienting Asymmetries in Dogs’ Responses to Different Communicatory Components of Human Speech

Onde foi divulgada: periódico Current Biology

Quem fez: Victoria F. Ratcliffe e David Reby

Instituição: Universidade da Sussex, Inglaterra

[ VEJA ]

28 de outubro de 2014

Tem memória ruim? Então coma chocolate, sugere estudo

Pesquisa descobriu que pessoas que consomem mais flavonoides, compostos presentes no cacau, apresentam melhora na memória visual

Chocolate: alto consumo pode reduzir índice de problemas cardiovasculares e de derrame (Thinkstock/VEJA)

Um novo estudo americano atestou mais um benefício do chocolate para a saúde: após aplicar testes cognitivos e analisar a função cerebral de dezenas de voluntários, cientistas concluíram que o consumo de cacau está ligado à melhora da memória.

De acordo com o estudo, feito na Universidade Columbia, Estados Unidos, os flavonoides, compostos presentes no cacau, que é o principal componente do chocolate, podem reverter danos à memória visual que ocorrem naturalmente com o envelhecimento. Essa função está ligada à capacidade de formar novas memórias, que é frequentemente prejudicada em idosos.

A nova pesquisa incluiu um número pequeno de participantes — ao todo, foram 37 adultos saudáveis —, mas chamou a atenção por ter feito análises mais aprofundadas do que pesquisas anteriores sobre o assunto. Os resultados foram publicados na conceituada revista científica Nature Neuroscience.

Análise — Os participantes do estudo tinham entre 50 e 69 anos. Parte deles passou a consumir uma bebida que continha 900 miligramas de flavonoides derivados do cacau todos os dias por três meses. O restante ingeriu apenas 10 miligramas diárias do composto – para efeito de comparação, uma barra de chocolate pequena contém cerca de 40 miligramas da substância. 

Todos os voluntários foram submetidos a testes de memória e a um exame de ressonância magnética no cérebro no início do estudo e ao final dos três meses. Os pesquisadores observaram que os participantes que consumiram a maior quantidade de flavonoides tiveram uma significativa melhora na memória visual nesse período. Segundo o estudo, aqueles que tinham 60 anos tiveram resultados semelhantes aos de uma pessoa de 30 anos, por exemplo.

Além disso, os exames de ressonância magnética revelaram que as pessoas que consumiram mais flavonoides apresentaram uma maior atividade em uma estrutura específica do cérebro associada à memória. Estudos anteriores já haviam relacionado o declínio na atividade dessa região a problemas cognitivos típicos do envelhecimento.

“Acredito que o nosso estudo fornece provas de que a alimentação é potencialmente capaz de reverter o processo de envelhecimento”, diz o coordenador da pesquisa, Scott Small, professor de neurologia do Instituto para Pesquisa sobre Doença de Alzheimer e Envelhecimento Cerebral de Columbia.

Impacto — Ainda não está claro, porém, de que forma os flavonoides agem no organismo. Estudos anteriores já associaram o composto a benefícios à saúde cardiovascular, pois ele tem efeitos anti-inflamatórios e parece prevenir o endurecimento dos vasos sanguíneos. [Veja]

23 de outubro de 2014

Comer frutas e legumes todos os dias ajuda a ser mais feliz, diz estudo

Comer dez porções de frutas e legumes todos os dias ajuda a melhorar a saúde física e mental e aumenta o sentimento de felicidade, segundo estudo divulgado hoje (22) pela Universidade de Queensland, na Austrália.

O cientista Redzo Mujcic disse à estação local ABC que seu trabalho comparou as escolhas feitas por cerca de 12 mil pessoas no consumo de frutas e verduras com os níveis de satisfação, estresse, vitalidade e outros indicadores da saúde mental.

“Comer umas cinco frutas e legumes (por dia) faz a pessoa mais feliz”, comentou Mujdical ao referir-se aos pontos analisados.

Além disso, o estudo mostra que os efeitos positivos da maior quantidade de frutas e legumes na alimentação são mais fortes nas mulheres, embora se desconheçam as razões para essa influência.

Mujdic considerou que se a saúde mental está realmente ligada à ingestão e frutas e legumes, os responsáveis pelo desenvolvimento das políticas governamentais deveriam promover maior consumo desses alimentos. [Agência Brasil]

1 de setembro de 2014

Estudo revela que pessoas neuróticas postam mais fotos no Facebook


Um estudo da Universidade de Wolverhampton, na Inglaterra, analisou o comportamento de usuários do Facebook e concluiu que pessoas neuróticas postam mais fotos na rede social. Esse comportamento, segundo os pesquisadores, seria uma forma de compensar a falta de habilidades sociais e dificuldades de relacionamento. É como se a postagem intensiva funcionasse como uma 'válvula de escape' emocional. 

Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de agosto da Computers in Human Behavior. A análise teve como base a personalidade de pessoas com idades entre 17 e 55 anos – sendo a maioria mulheres – e como se comportavam na rede social. 

Os pesquisadores definiram como neuróticas "pessoas que têm uma natureza temperamental e são suscetíveis a estresse e ansiedade". O estudo mostrou que além dos neuróticos, os extrovertidos também postam mais imagens no Facebook. O que difere nos dois perfis é que, enquanto os extrovertidos enviam imagens para trocar a foto de capa do perfil, os neuróticos tendem a publicar um número maior de fotos por álbum, exibindo situações cotidianas. 

Azar Eftekhar, aluna de doutora e autora do estudo, aponta que o comportamento pode indicar uma necessidade de compensar deficiências em outras habilidades. "Pessoas ansiosas ou neuróticas precisam de aprovação, mas não são boas comunicadoras e não têm habilidades sociais", lembra a especialista. "Os resultados sugerem que elas buscam aceitação por meio de postagens intensivas, para parecerem mais populares ou atrativas, e se mostrarem atualizadas com cultura popular", acrescenta. 

Por outro lado, os pesquisadores descobriram que pessoas mais conscienciosas postavam mais vídeos e criavam álbuns de fotos, além dos gerados automaticamente pelo Facebook. "Essas pessoas são mais disciplinadas, organizadas e com objetivos, além de usarem mais editores de fotos e vídeos", destaca Eftekhar. (TechTudo)

2 de julho de 2014

Pesquisa aponta que metade dos universitários nunca pensou nas consequências do álcool

Estudo mostra que, ao estabelecerem contratos com as cervejeiras, as “atléticas” oferecem um mercado promissor em troca de privilégios e aporte financeiro

Metade dos jovens universitários consumidores de álcool nunca pensou nas consequências da bebida consumida em excesso. O dado faz parte de pesquisa sobre a relação entre cervejeiras e atléticas, realizado por uma equipe de psicobiólogos da Unifesp, com apoio da Fapesp.

A venda de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo
 foi um dos temas discutidos no seminário.
Os dados foram revelados hoje, 16, durante o “Seminário Internacional Álcool & Violência: a influência da indústria do álcool”. O evento, organizado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), reuniu alguns dos maiores especialistas mundiais em políticas públicas sobre o álcool. Como a GAPA – Global Alcohol Policy Alliance.

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Segundo a pesquisa, apenas em 2012, cerca de três milhões de latinhas foram consumidas por 754 mil jovens em “megaeventos” (jogos universitários), festas e celebrações em geral. A relação se dá por contratos anuais estabelecidos entre fábricas e atléticas. Grande parte (86%) das agremiações tem apoio para realização de eventos e mais da metade (63%) recebem, além disso, aporte financeiro de cervejeiras.

“É um mercado perfeito para as cervejeiras, que encontram exclusividade, promoção e fidelização de um mercado em formação dentro das instituições”, explica a professora doutora Ilana Pinsky, coordenadora da pesquisa. “Em troca, as atléticas ganham cerveja mais barata, infraestrutura em eventos e dinheiro, se superarem as metas de venda dos contratos”.

As associações atléticas acadêmicas, conhecidas apenas como “atléticas” são as agremiações de alunos que atuam dentro das instituições de ensino superior como organizadoras de eventos esportivos e de “integração”, como festas e happy hours.

A pesquisa ouviu, entre agosto de 2013 e maio deste ano, 58 das 60 atléticas da região metropolitana de São Paulo. Estes dados fazem parte de resultados preliminares e o panorama completo deve ser divulgado no final deste ano.

“Cerveja também é álcool”

Além da pesquisa sobre cerveja nas universidades, também foram apresentados dados do LENAD (box ao lado), informações sobre programas voltados à redução do consumo de álcool durante a Copa do Mundo e projetos de regulamentação de mercado e ajuda a dependentes via redes sociais.

“ A indústria do álcool não tem limites na forma e na intensidade como chega a jovens e adolescentes, de forma bastante similar à indústria do tabaco nos anos 1960”, disse o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente da SPDM, que coordenou o evento. “É preciso conscientizar a sociedade sobre os problemas do álcool e principalmente sobre o fato de cerveja ser álcool, pois, de acordo com a publicidade, não parece.” [Catraca Livre]

22 de maio de 2014

Perder peso em qualquer idade faz bem ao coração

Da Veja

De acordo com novo estudo, benefício ocorre mesmo se indivíduo continua com excesso de peso
Uma extensa pesquisa publicada nesta quarta-feira ressaltou que perder peso oferece benefícios a longo prazo à saúde cardiovascular independentemente da idade ou sexo do indivíduo. Além disso, pela primeira vez um estudo mostrou que emagrecer surte esse efeito positivo mesmo se uma pessoa continua com excesso de peso – como por exemplo, se ela deixa se ter obesidade e passa a apresentar sobrepeso.

Os resultados também mostraram que quanto mais tempo uma pessoa vive com excesso de gordura acumulada no corpo, maior o seu risco de sofrer problemas associados à função cardiovascular, como hipertensão e diabetes tipo 2. 

O estudo, publicado na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, se baseou nos dados de cerca de 1.200 britânicos que participaram de uma pesquisa nacional. Eles foram acompanhados desde o nascimento, em março de 1946, e durante mais de 60 anos.

Os especialistas classificaram os participantes como tendo um peso normal, sobrepeso ou obesidade em diversas fases de suas vidas: na infância e quando completaram 36, 43, 53 e 60 anos de idade. Quando os indivíduos tinham entre 60 e 64 anos, os pesquisadores estabeleceram o risco cardiovascular de cada um. Para isso, usaram medidas como a espessura da parede de suas artérias. Depois, a equipe comparou o risco cardiovascular entre pessoas que haviam perdido peso ao longo da vida com o restante.

“Nosso estudo é único porque acompanhou as pessoas durante muito tempo, o que nos permitiu observar o real efeito da perda de peso e redução da gordura corporal”, diz John Deanfield, pesquisador da Universidade College London, na Grã-Bretanha, e coordenador da pesquisa. “Nossos resultados apoiam estratégias de saúde pública e mudanças no estilo de vida que ajudam indivíduos que estão acima do peso a emagrecer em qualquer idade.”

Opções à dieta para emagrecer (clique nas imagens para ampliar)










14 de fevereiro de 2014

Todos os animais pensam, já o homem...

Todos os animais pensam
Por VIRGINIA MORELL. Do Livro "Animal Wise"

"Animais têm mente. Têm cérebro e o usam como nós: para pensar, sentir, vivenciar o mundo e resolver os problemas da vida. Como nós, têm personalidade, humor e emoções; riem e brincam. Alguns demonstram pesar e empatia, têm consciência de si e, muito provavelmente, consciência de suas ações e intensões.

Não faz muito tempo, eu evitaria essas afirmativas, porque a noção predominante era de que os animais são como zumbis ou máquinas robóticas, capazes apenas de reagir com comportamentos simples e reflexos. E ainda há pesquisadores que insistem que animais passam pela vida como mortos-vivos, mas esses cientistas ficaram para trás porque um dilúvio de novas pesquisas de etologistas, biólogos evolucionários e ecológicos, psicólogos comparativos e outros está varrendo as velhas ideias que impediram o estudo da mente animal. A pergunta não é mais se os animais pensam. É como e o que pensam."

Que os animais pensam eu tenho certeza absoluta, mas concordo com o humorista Millôr Fernandes (1923 * 2012) que disse: 

"Todos os animais pensam, exceto o ser humano, que fala"

Para provar, posto fotos de alguns desses zumbis que vieram ao mundo como humanos, mas não passam de amebas: 

Deputada do PT paulista, que sambou no plenário da Câmara de Deputados após
absolvição de companheiro de ParTido da acusação de corrupção

Rapaz acusado de disparar foguete/rojão/bomba que matou cinegrafista no Rio de Janeiro

Torcedores peruanos imitando macaco quando jogador do Cruzeiro pegava na bola, agora essa semana, em pleno 2014


12 de dezembro de 2013

Estudo ajuda a explicar por que as pessoas sentem cheiros de formas diferentes

Pesquisadores descobriram que cerca de 30% dos receptores olfativos presentes no organismo humano variam de uma pessoa para outra

Segundo estudo, dois indivíduos escolhidos aleatoriamente teriam cerca de 140 de 400 receptores diferentes entre si na forma de responder às moléculas de odor (Thinkstock)
(Via: Veja) Um novo estudo encontrou uma possível explicação para o motivo pelo qual as pessoas sentem cheiros de formas tão diferentes: pesquisadores descobriram que cerca de 30% dos receptores olfativos variam de uma pessoa para outra. A pesquisa foi publicada no periódico Nature Neuroscience, neste domingo.

O corpo humano possui cerca de 400 tipos diferentes de receptores olfativos, que trabalham juntos para identificar diferentes cheiros. Para os cientistas, ainda é um mistério como os padrões de atividade dos receptores são traduzidos em sinais que o cérebro registra como odores.

O problema fica ainda mais complexo levando em consideração que a sequência de aminoácidos que forma cada um dos 400 receptores pode variar, e essas diferenças, que alteram a forma como as pessoas respondem aos odores, são tão distribuídas de forma que cada indivíduo tem uma combinação única de receptores.

Cientistas conseguem restaurar olfato com terapia genética

Pesquisa – Para descobrir como essa variação afeta a percepção de odores no ser humano, pesquisadores dos Estados Unidos, liderados por Joel D. Mainland, do Monell Chemical Senses Center, clonaram 511 variantes conhecidas de receptores olfativos e testaram 73 moléculas de odor em todos eles. Esse processo levou à identificação de 28 variantes nos receptores que respondiam a pelo menos uma das moléculas.

A partir daí, usando previsões estatísticas, os pesquisadores conseguiram estimar que, entre duas pessoas quaisquer, os receptores olfativos variam em cerca de 30%. Isso significa que dois indivíduos escolhidos aleatoriamente teriam cerca de 140 dos 400 receptores diferentes entre si na forma de responder às moléculas de odor.

Para verificar como uma diferença em um único receptor afeta a percepção de odores, os autores estudaram dois voluntários que tinham um receptor chamando OR10G4 diferentes entre si. Os resultados mostraram que eles interpretavam o cheiro de fumaça também de formas diferentes.

Atualmente, Mainland está trabalhando com sua equipe em um estudo que vai analisar a forma como centenas de pessoas respondem a odores. Com isso, os pesquisadores vão poder identificar, de forma mais abrangente, como as mudanças nos receptores afetam a percepção de odor.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The missense of smell: functional variability in the human odorant receptor repertoire

Onde foi divulgada: periódico Nature Neuroscience

Quem fez: Joel D Mainland, Andreas Keller, Yun R Li, Ting Zhou, Casey Trimmer, Lindsey L Snyder, Andrew H Moberly, Kaylin A Adipietro, Wen Ling L Liu, Hanyi Zhuang, Senmiao Zhan, Somin S Lee, Abigail Lin e Hiroaki Matsunami

Instituição: Monell Chemical Senses Center, EUA

Resultado: Pesquisadores descobriram que cerca de 30% dos receptores olfativos variam de uma pessoa para outra

8 de novembro de 2013

Para entrevistados, acreditar em Deus torna a pessoa melhor, diz Datafolha

Na realização da pesquisa que identificou que quase metade do eleitorado brasileiro (49%) é ideologicamente de direita, o Datafolha utilizou um questionário com uma série de perguntas sobre valores sociais e políticos.

Para 85% dos entrevistados, acreditar em Deus torna as pessoas melhores, tendência mais associada à direita. No polo oposto, 69% acham que a posse de armas deve ser proibida, pois isso ameaça a vida de outras pessoas, entendimento mais comum entre os esquerdistas.

As questões tinham temas como pena de morte, homossexualidade, a importância da religião no caráter das pessoas e as causas da criminalidade e da pobreza.

A partir das respostas, os entrevistados foram posicionados em escalas de comportamento político e segmentados em esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita e direita.

A união dos resultados dessas escalas resultou em uma escala geral de comportamento ideológico, traçando o perfil do eleitorado.

O levantamento foi realizado no dia 11 de outubro, com 2.517 entrevistas em 154 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Clique para ampliar

1 de novembro de 2013

Os homens só amadurecem de verdade aos 54 anos, diz estudo

Comentava sobre a notícia abaixo com o Nilmar Piacentini e o Versi Sequinel e mostrava alívio pela boa nova: ainda tenho um ano para amadurecer! 

O Versi acabou fazendo um comentário que me colocou no devido lugar: "Pena que bichou antes de amadurecer"

Do: O Globo

Homens vivem inseguranças 
juvenis até a meia-idade
Foto: Stock Photo
EUA - A vida começa aos 54 anos para homens. O número bastante preciso foi apontado por uma pesquisa como a idade em que eles finalmente crescem e começam a aproveitar a vida como “adultos de verdade”. O estudo com 1000 homens descobriu que esta era a idade em que eles se sentiam “resolvidos e seguros”, segundo o jornal “Telegraph”.

Ele sugere que os homens levam mais tempo do que as gerações passadas para atingir este estágio, principalmente devido às pressões financeiras e à paternidade adiada. Hoje, dois terços dos bebês nascem de pais com mais de 30 anos, com a média de 32 anos para o primeiro filho nos EUA.

A pesquisa sugere que os homens de 54 anos de idade, como Simon Cowell, Hugh Laurie e Kevin Spacey estão apenas no início de sua vida bem resolvida. Realizado pelo Centro Crown Clinic, em Manchester, o estudo mostra que aos 40, os homens ainda não deixaram para trás suas inseguranças juvenis.

A pesquisa revelou inseguranças que não deixam o homem amadurecer mais jovem, incluindo imperfeições físicas, problemas com dinheiro e solidão. Eles citaram medos como o de não conseguir adquirir a primeira casa, perder o cabelo e estar desempregado. O processo de envelhecimento também apareceu com força, além de ter que lidar cabelos grisalhos, queixo duplo e mamas.

- Estamos vivendo muito mais e, com os custos de vida aumentando e a paternidade sendo adiada, homens inevitavelmente levam mais tempo para se sentirem resolvidos - comentou Asim Shahmalak, da Crown Clinic.

7 de outubro de 2013

Mapa mostra sites mais populares no mundo

Pesquisa do Oxford Internet Institute mostra predomínio de Google e Facebook no Ocidente



Qual é o site mais visitado no Brasil? Se você chutou Google, acertou – pelo menos é o que diz uma pesquisa do Oxford Internet Institute divulgada na sexta-feira, 3.

Realizada a partir de dados de tráfego da rede mundial de computadores captadas pela Alexa, a pesquisa mostra os sites mais visitados em cada país do mundo, de acordo com o peso por sua população virtual – é por isso que países como a Grã Bretanha parecem maiores do que são no mapa.

Como se pode ver no mapa acima (clique para ampliar), Google e Facebook dominam o mundo ocidental – o primeiro vence na Europa, na América do Norte e no Pacífico Sul, enquanto a rede social é campeã de acessos na América falante de língua espanhola, no Oriente Médio e no Norte da África.

O site de buscas Yandex é campeão na Rússia, enquanto o Yahoo! vence no Japão e em Taiwan, e o Baidu, outro motor de pesquisas, é primeiro colocado na China e na Coréia do Sul.

Uma observação dos cientistas Mark Graham e Stefano de Sabbata, que realizaram a pesquisa, é que, nos cinquenta países dominados pelo Facebook, a segunda colocação pertence ao Google ou ao Facebook.

26 de agosto de 2013

Por que a internet brasileira é tão lenta?

Abaixo da média global; assim é nossa velocidade média de conexão à internet no Brasil. O país é apenas o septuagésimo terceiro colocado no ranking do estudo “State of Internet”, realizado pela Akamai, maior empresa em aceleração e segurança para a internet, em 243 países. Segundo o relatório do último trimestre, a velocidade média da conexão no Brasil foi de 2,3 megabits por segundo – enquanto a média global é de 3,1 megabits por segundo.

Uma curiosidade salta aos olhos nesse ranking: ficamos atrás até da atrasadíssima Coréia do Norte, que registrou velocidade média de 2,7 megabits por segundo. Mas, acredite, a situação por aqui já foi pior: a média brasileira cresceu 7,4% em relação ao último período de um ano.

Na visão do diretor da Akamai na América Latina, Jonas Silva, a baixa velocidade de conexão no país é oriunda, principalmente, de dois fatores. O primeiro é que cresceu muito o número de primeiros usuários de internet no Brasil e, segundo ele, esses acessos – mais concentrados nas classes C e D da sociedade – são realmente de baixa velocidade.

"A outra coisa que leva a este comportamento no Brasil é a dimensão geográfica, que é muito grande. Isso causa uma certa dificuldade para trazer uma velocidade alta de internet para um país com dimensões continentais", explica Jonas Silva.

Na América Latina, a maior média está no Chile, com quase três megabits por segundo de velocidade. Mas vale lembrar que dos 16 milhões de habitantes de lá, cerca de 13 milhões estão concentrados na capital, Santiago. Já o Brasil é um país continental, o que dificulta as comparações. Fica mais fácil, nesse caso, comparar com a velocidade média de conexão em São Paulo, maior cidade do país.
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"Se conseguirmos separar por estado, todos os estados litorâneos tem velocidades maiores e, eventualmente o Sudeste e o Sul têm velocidade mais alta. Isso vem desde o tempo da colonização, como o Brasil se desenvolveu", explica Silva.

A boa notícia é que as perspectivas são otimistas. Com o crescimento de novos serviços através da internet na TV, as operadoras – por acaso as mesmas que oferecem serviço de banda larga – têm grande interesse em mudar esse cenário. É um raro exemplo de uma curiosa coincidência entre interesse econômico com o interesse da população.

"A velocidade deve melhorar nas grandes regiões metropolitanas porque existe o interesse das teles. Hoje elas têm interesse em oferecer uma programação por internet, de televisão por assinatura. E para ter uma transmissão em HD, é necessário uma velocidade de pelo menos 2,5 Mbps, então a maioria destes acessos de baixa velocidade devem ter um upgrade de velocidade ao longo do tempo", conta o diretor da Akamai.

O estudo da Akamai mostrou também a penetração da banda larga em todo o mundo. No Brasil, menos de 1% das conexões é superior a 10 megabits por segundo; 14% estão entre quatro e 10 megabits por segundo... ou seja, os outros 85% estão abaixo disso.

A fibra óptica, que timidamente, começa a ser instalada em algumas cidades do país, é a melhor saída para fazer com que o Brasil suba algumas posições neste ranking. Porém, novamente, por ser um país continental, a dificuldade de instalação e o alto custo fazem com que essa mudança provavelmente ainda leve mais alguns anos para se concretizar.

"Vai levar alguns anos para chegar neste nível em que a sexta economia do mundo também chegue a este posto na área de comunicação digital", diz Silva

O "State of Internet" avaliou também conectividade de rede, tráfego de ataques, e disponibilidade. O Brasil é listado como a oitava maior fonte de ataques no mundo. Para conferir o estudo completo neste mapa interativo, clique no link para comparar nosso país com todos outros ao redor do mundo. Confira e surpreenda-se!


23 de agosto de 2013

Pesquisa afirma que time ruim deixa torcedor mais gordo

As fotos são apenas ilustrações...!!!

A pesquisa é polêmica e não vai faltar quem faça gracinhas com amigos. Mas uma pesquisa feita nos EUA e publicada no Journal of Psichological Science garante que torcedores cujos times sofrem derrotas no domingo são mais suscetíveis a comerem alimentos engordativos na segunda-feira. Os principais alimentos dos "derrotados" são compostos de gorduras saturadas e muito açúcar. Já os torcedores de times que vencem parecem preferir comidas saudáveis após a vitória da equipe do coração.

Os pesquisadores informaram que um boa maneira dos torcedores de times ruins evitarem engordar por conta da má fase da equipe é escrever uma lista com as coisas que eles consideram mais importantes na vida - desde que uma delas não seja o próprio time.

"Estudos anteriores demonstraram que torcer para times ruins influencia na condução de veículos, pode levar a ataques cardíacos e até a violência doméstica", explicou um dos pesquisadores, Dr. Yann Cornil, da Insead Business School. "Mas até o momento ninguém havia pesquisado a influência disso na alimentação."


No estudo, os pesquisadores acompanharam duas temporadas da liga de futebol americano e compararam os alimentos que os torcedores consumiam após vitórias e derrotas. Também foram estudados os hábitos de pessoas que moram em cidades que não têm times ou que não jogam aos domingos. Não ficou claro se o resultado pode ser aplicado a times de futebol.

Torcedores de times ruins comem até 16% a mais de gorduras saturadas na segunda-feira, segundo a pesquisa. Já quem saboreia a vitória do time no domingo come até 9% menos gorduras saturadas do que o usual.

O estudo comprovou que as pessoas comem melhor quando o time do coração vence, e pioram seus hábitos alimentares na derrota, ainda mais quando perder a partida era algo inesperado, por uma pequena margem ou contra um adversário considerado de mesmo potencial. A hipótese para esse tipo de comportamento, segundo os pesquisadores, é que quando nosso time favorito vence isso aumenta nosso autocontrole. Já a derrota inicia desencadeia uma ameaça à nossa identidade.

O fato é que, se for seguir o conselho dos especialistas para evitar engordar por causa de um time ruim, vai ter torcedor que passará a maior parte do tempo fazendo listas das coisas que considera realmente importantes na vida.

17 de junho de 2013

Os quatro hábitos saudáveis que podem salvar uma vida

Pesquisa americana concluiu que não fumar, não engordar, adotar a dieta do Mediterrâneo e praticar exercícios físicos com frequência são hábitos que, juntos, podem reduzir em até 80% o risco de morte em um período de oito anos
 
Cigarro: não fumar é um dos comportamentos saudáveis que podem aumentar a longevidade de uma pessoa (Thinkstock)
Adotar um estilo de vida saudável é uma conhecida recomendação para fortalecer a saúde do coração e proporcionar uma vida mais longa. Agora, um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, determinou quais são os principais hábitos que devem ser seguidos com esse objetivo — e quão benéficos eles são. De acordo com a pesquisa, quatro hábitos saudáveis — que são: praticar atividade física regularmente, manter o peso, seguir a dieta do Mediterrâneo e, "principalmente", não fumar — são capazes de, juntos, reduzir em 80% o risco de morte por qualquer causa em um período de oito anos. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta segunda-feira no periódico American Journal of Epidemiology.
 
Participaram dessa pesquisa 6.229 homens com idades entre 44 e 84 anos que não apresentavam doenças cardíacas quanto o estudo começou. Eles foram acompanhados por quase oito anos. Durante esse tempo, a equipe de pesquisadores deu uma pontuação que ia de 0 a 4 ao estilo de vida de cada voluntário, considerando os quatro hábitos citados acima. Quem não seguia nenhum desses quatro hábitos recebeu zero, aqueles que seguiam apenas um hábito, um ponto, e assim por diante. Apenas 2% dos participantes receberam a pontuação máxima.

Segundo os resultados, o risco de um participante que tinha a pontuação máxima morrer por qualquer causa durante o período do estudo foi 80% menor do que o risco daqueles com a pontuação mínima — ou seja, que não seguiam nenhum dos hábitos saudáveis avaliados.

A influência do cigarro — Além disso, os pesquisadores observaram que, entre esses quatro hábitos, o de evitar o cigarro foi o mais significativo em reduzir o risco de doença coronariana e de mortalidade. "Na verdade, os fumantes que adotaram dois ou mais comportamentos saudáveis continuavam a apresentar taxas menores de sobrevivência em comparação com os não fumantes que eram sedentários e obesos", diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins e um dos autores da pesquisa.

De acordo com Blumenthal, os resultados dessa pesquisa reforçam as recomendações da Associação Americana do Coração, que indica, por exemplo, a manutenção de uma dieta rica em vegetais, frutas, nozes, grãos integrais e peixe e de um índice de massa corporal (IMC) menor do que 25.

"Embora existam fatores de risco os quais as pessoas não podem controlar, como idade e histórico de doenças na família, essas mudanças de estilo de vida são coisas que as pessoas podem mudar e, consequentemente, fazer uma grande diferença na sua saúde. É por isso que acho que essa é tão importante", diz Haitham Ahmed, que coordenou o estudo.