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6 de maio de 2015

Vídeo com fotos da Noite de Gala do Handebol Campo Mourão - 40 anos

De autoria da fotógrafa Iasmin Daher, fotos mostram momentos da Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão realizada no último sábado. 

São quase quarenta minutos mostrando atletas, dirigentes e amigos do handebol mourãoense que se reencontraram no Clube 10 de Outubro. 

Ainda estou aprendendo lidar com o programa que produz clip's e por isso só tem trilha sonora nos minutos iniciais. Sorry!!!

5 de maio de 2015

Foto memória: clip com 140 fotos conta um pouco dos primeiros anos do handebol mourãoense


Clip com 140 fotos apresenta personagens (atletas, dirigentes, políticos e entidades) que ajudaram nos primeiros anos do handebol em Campo Mourão. 

As imagens foram veiculadas durante a janta servida no encerramento da Noite de Gala do Handebol Campo Mourão, que foi realizada no último sábado no Clube 10 de Outubro.



Trilha Sonora: Acqua Marine - Carlos Santana

28 de abril de 2015

A fabrica de craques do handebol mourãoense

Lenamar Fiorese, Sônia Prates, Marilei Nonô Zanini e Márcia Tomadon
Marcelo Silveira e
Luis Carlos Prates
Pode ser apenas coincidência, mas foi com o início da pratica do handebol que nossa Campo Mourão recebeu maiores investimentos em obras esportivas. Logo de início, quando a modalidade ainda engatinhava, foram construídos os dois primeiros ginásios de esportes da cidade: o JK, atual casa do basquete mourãoense, que por sinal está muito lindo, acanhado (em tamanho), mas muito bem cuidado, e o grandioso Belim Carolo, que para mim é o mais belo ginásio de todos, arquitetonicamente falando. 

Jair Grasso
Além disso, atletas foram surgindo e dividindo espaço com os nossos ídolos do futsal, modalidade essa que continua sendo a preferida do torcedor daqui (pena que a administração pública nos últimos dez anos não tenham essa consciência). 

Claro que nossos primeiros ídolos do handebol vieram de fora. Estou falando é claro de Idê Maia, Nelsinho Rodrigues e Erivalto Oliveira, o Negão, que aqui chegaram, se instalaram, fixaram residência, e por alguns anos colaboraram para o surgimento dos mais genuínos atletas de handebol mourãoense. Nelsinho e Negão daqui seguiram para a vizinha Goioerê, onde realizaram o mesmo trabalho e tornaram os goioerenses ainda mais fortes. A rivalidade entre as nossas cidades sempre foi grande, quase sempre com respeito mútuo. 

Lenamar Fiorese e Sivana Casali
Sempre tenho medo de apontar esse ou aquele destaque por medo de esquecer de alguém, mas dessa vez vou arriscar e relacionar aqueles que admirei como atletas do handebol de Campo Mourão, claro que sem um ordem de preferência: Lenamar Fiorese, Márcia Tomadon, Sônia Eufrásio Prates, Marilei 'Nono' Zanini, Silvana Casali no feminino. Entre os homens destaco o Marcelo Silveira, João Silvio Persegona, Jair Grasso, Betinho Nogaroli, Ricardo Kosuzi, Neucir José da Silva (in memorian), Luis Carlos Eufrásio Prates e Jonas Rodrigues

Betinho Nogaroli
Tive o prazer de participar de várias competições ao lado deles, ora como atleta, ora como colegas de delegação. Aos 18 anos optei pelo futsal e virei torcedor dos meus amigos do handebol. No futsal ocorreu o contrário: torcia pelos meus ídolos Ione, Carlão, Itamar, Lori, Rancho, Beline e acabei jogando ao lados deles. 

João Barbosa Filho
Neste sábado, dia 2, espero reencontrar a maioria deles durante a Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão, que será realizada no Clube 10 de Outubro com o objetivo de homenagear os atletas que participaram dos Jogos Abertos do Paraná até 1977 no masculino e até 79 no feminino, ano em que nossas meninas conquistaram o primeiro título de campeão estadual do modalidade para nossa cidade.

Os organizadores do evento optaram por homenagear nesta primeira festa apenas esses 4 primeiros anos para que novos eventos sejam realizados no futuro, rendendo homenagens aos atletas e dirigentes que deram continuidade na rica e vitoriosa história do handebol mourãoense. 

Venham, não é preciso ter jogado para participar da Noite de Gala do Handebol, basta querer rever velhos amigos, ouvir histórias ainda mais velhas e se divertir muito com as recordações que, com certeza, surgirão. 

3 de março de 2015

Poucos dias para a Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão

Estivemos reunidos nessa segunda-feira, dia 2, tratando da organização da Noite de Gala que comemorará os 40 anos do Handebol em Campo Mourão e o Ilivaldo Duarte, um dos organizadores, registrou o encontro e o repercutiu no seu Blog. Confiram:

FALTAM 59 DIAS para os 40 anos do Handebol em Campo Mourão

(da esq. para a direita): Marcelo de Oliveira Lima, Paulo Gilmar Fuzeto, Irineu Luiz Ferreira Lima, Ilivaldo Duarte e Idevalci Ferreira Maia
Noite de 2 de maio em 2015, no Clube 10 em Campo Mourão. Esta é a data para celebração dos 40 anos do handebol mourãoense. Os preparativos estão sendo intensificados pela equipe organizadora que tem Marcelo Lima, Gilmar Fuzeto, Luizinho Lima, Ilivaldo Duarte e Idevalci Maia - foto - Jair Grasso, Silvana Casali.

A festa do handebol vai acontecer no Clube 10 com presenças de atletas e dirigentes que fizeram a história da modalidade e colocaram Campo Mourão na rota da fama e no pódio em vários momentos nos cenários estadual e nacional. CONTAGEM: faltam 59 dias para os 40 anos do Handebol em Campo Mourão.

27 de fevereiro de 2015

O sucesso do handebol de Campo Mourão nos Jeup´s de 1979

Publico fotos da equipes do Colégio Estadual Professor  de Campo Mourão que se sagrou campeão e do Colégio Afirmativo (atual Integrado) que conquistou o terceiro lugar nos Jogos Estudantis da Upes (União Paranaense dos Estudantes), realizado aqui em nossa cidade em 1979.

A partida semifinal foi uma das mais emociantes que já joguei. O timaço do Estadual nos venceu nas cobranças de sete metros, após empate no tempo normal e na prorrogação. 

Bons tempos aqueles em que se montava duas ou mais equipes de handebol em nossa cidade apenas com atletas mourãoenses. Fruto de trabalho sério nas categorias de base e muito intercâmbio com outras equipes. 

Colégio Afirmativo - 3º colocado nos Jogos Estudantis da Upes (Jeup´s)
Em Pé: Walmir F. Lima, Francismar, Cézão Bronzel, Luiz F. Lima, João Silvio Persegona e Walcir “Dula” F. Lima
Agachados: Toni, Neucir da Silva (in memorian), Waldemor Vigilato Júnior, Edgar “Gato”, Adilson Persegona e Marcos Ferrari.

Colégio Estadual de Campo Mourão - Campeão dos Jeup´s 1979
Em Pé: Betinho Nogarolli, Getulinho Ferrari, Luis Carlos Prates, Hudre e João Barbosa
Agachados: Edson Afonso, Ubirajara 'Birão', Ubiraci, Jefferson, Guilherme Maillard e Ricardo “Bruca” Costa.
Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em abril de 2005.

20 de fevereiro de 2015

Bolas foras do handebol mourãoense

Sebastião Mauro, Walcir Ferreira Lima e Marcelo Silveira - 1983
Esta semana recebi e-mail do professor Idê querendo ajuda para contar a história do handebol de nossa cidade e, por isso, nesta edição, rememoro algumas passagens pelo esporte, que hoje é o mais praticado nas escolas brasileiras.

Faço parte dos primeiros praticantes da modalidade em nossa cidade, juntamente com os irmãos Arnaud e Marcelo Silveira, Sebastião Mauro, Jair Grasso, João Silvio Persegona, Marcão Alcântara, Ricardo Grabowski, Fernando Duglosz, Marquinhos Pelizzer, João Barbosa, David Miguel Cardoso...

Muitas foram as nossas conquistas, tanto no masculino como no feminino. Mas, não sei por que, o que me vem mais na memória, nesse momento, foram “bolas foras” que proporcionamos justamente na época em que nosso handebol era um dos mais fortes do Paraná.

Equipe que representou a cidade na primeira vez que Campo Mourão sediou um Jogos Abertos, em 1976. Recheada de atletas importados, terminou com a medalha de prata. 
Em 1976, na primeira vez que Campo Mourão sediava um Jogos Abertos (Jap´s), nossos dirigentes optaram por importar atletas de fora em detrimento de muitos atletas locais (prática comum até hoje, infelizmente) e conquistaram a medalha de prata.

Equipe mourãoense que ficou em segundo lugar nos Jogos Abertos do Paraná de 1977, em Arapongas
No ano seguinte, em Arapongas, contando apenas com atletas radicados em nossa cidade conquistamos a mesma posição do ano anterior. A bola fora aqui foi proporcionada principalmente por nós atletas que, no jogo final, contra uma equipe de basqueteiros, isso mesmo basqueteiros de Cornélio Procópio, perdemos um sem número de pênaltis (no handebol, sete metros) e acabamos derrotados por apenas um gol. Isso sem falar  de um passeio debaixo de chuva, na manhã da decisão, por um clube de campo, que nos obrigou a cair da cama bem cedinho depois de uma semifinal barra pesada na noite anterior.

O maringaense Zé Luiz depois defendeu as cores mourãoenses.
Na foto, ele ao lado do meu mano Walmir
Em 1978, nos Jap´s em Maringá, éramos disparados os melhores, e depois de passar por vários adversários, na semifinal enfrentaríamos a equipe da casa, no jogo mais esperado do evento. Tudo bem, tudo bom, se alguém não se queixasse de dor muscular e, então, resolveram que nós, com idade média de 18 anos, deveríamos tomar alguma coisa para tirar as dores. Numa farmácia, sem nenhuma orientação médica, aplicaram um relaxante muscular que tirou todo nosso reflexo e fez com que perdêssemos de maneira ridícula um jogo que não era garantido que ganharíamos - Maringá sempre foi muito forte nessa modalidade -, mas que poderia ser muito mais disputado, isso poderia. Lembro sempre do Zé Luiz, o Zé Cuié, ala direita maringaense, passando por mim e eu só reagindo quando ele já voltava comemorando o gol. Acabamos decidindo e ganhando o terceiro lugar e os maringaenses levaram o caneco. 


Publicada originalmente no semanário Entre Rios, em novembro de 2005. 

22 de dezembro de 2014

Mourãoenses campeões de handebol no Metropolitano Estudantil de Curitiba - 1978

Ricardo Alípio Costa
1978. Ricardo Alípio Costa, Dagoberto Lüdek, Neyzinho Kloster e eu fazíamos cursinho em Curitiba. Quando soubemos da realização dos Jogos Metropolitanos Estudantis de Curitiba procuramos nossos colégios para saber como participar na modalidade de handebol. No Positivo, onde estudava junto com o Ney, fui preterido pelo treinador da equipe e esnobado pelo melhor atleta do colégio, que por sinal estudava na mesma sala do Terceirão comigo.  No Dom Bosco, Ricardo, o Bruca, e Dagoberto foram informados que o colégio não teria equipe no handebol masculino.

Fomos então convidados para treinar com o Colégio Estadual do Paraná. O treino era feito em quadra descoberta e piso de asfalto. O primeiro jogo-treino foi contra o Colégio Barddal na quadra deles. Foi um passeio, fizemos gols de todos os jeitos, resultando no convite para representarmos o Estadual na competição.

Como não pertencíamos ao Colégio Estadual eles nos matricularam em cursos noturnos. De sacanagem, fui inscrito no curso de Técnicas Culinárias, ou algo assim. Sofri na mão dos amigos por causa do ‘curso escolhido’.

Na verdade o time era uma verdadeira seleção, com os quatro mourãoenses ao lado de craques como Gabriel Carazzai, Carlinhos, Armando Kolbe Júnior, Mitsuashi. O goleiro Armando e o armador Gabriel anos depois representaram Campo Mourão em competições de alto nível.

Armando Kolbe Jr.
Os comentaristas esportivos da época diziam que era um torneio feito para duas equipes disputarem a final: Positivo x CEFET, este último treinado pelo falecido professor Mauro Rodinski, então técnico da Seleção Brasileira. Estas duas equipes contavam com atletas de ponta e técnicos renomados e estudiosos, enquanto nossa equipe, reunida a poucas semanas da competição, era treinada por técnico muito apaixonado pela modalidade, porém modesto se comparado aos treinadores de Campo Mourão.

Na primeira rodada jogamos contra o poderoso CEFET no Ginásio do Tarumã em noite inspirada do nosso time. Nós, os quatro mourãoenses, não sentimos o peso da partida nem da rivalidade entre os curitibanos do CEFET e do nosso time. Jogamos como se estivéssemos treinando no ginasinho JK. Para irritação do professor Mauro Rodinski, vencemos com certa facilidade, estando à frente do placar o jogo inteiro.
Gabriel Carazzai Jr.

Na rodada seguinte, também no Ginásio do Tarumã perdemos para o Colégio Positivo por um escore apertado lançando a sorte das três equipes para o último jogo entre o CEFET e o Positivo no Ginásio da Praça Oswaldo Cruz.

O jogo teve cobertura da TV Iguaçu e as torcidas das duas escolas rivais (CEFET e Positivo) lotaram o ginásio. O CEFET deveria vencer o Positivo por uma diferença de seis gols e ao Positivo bastava uma vitória simples para sagrar-se campeão. O CEFET venceu, mas por uma diferença de quatro gols consagrando o Colégio Estadual do Paraná como o grande vencedor do torneio. Nossa equipe foi assistir ao jogo como se estivesse indo ao cinema, de calça jeans, camiseta e tênis.

Ney Kloster Jr.
No pódium as três equipes perfiladas. Nós ao centro de calça jeans e camiseta (medalha de ouro), ao lado de duas equipes que pareciam ter saído de uma guerra (detonadas), medalha de prata para o CEFET e medalha de bronze para o Positivo. 

Fomos muito elogiados em uma mesa redonda promovida pela TV Iguaçú, especialmente pelo Professor Rodinski que acreditava que tínhamos nos preparado muitos meses antes da competição contemporizando os palpites em sua equipe do CEFET.

Luizinho Ferreira Lima
Eu me diverti muito, por mais de uma semana, quando chegava de manhã no Positivo e praticamente esfregava a medalha na cara do craque do colégio que me esnobou. Sentávamos na mesma fila, ele na ponta e eu no meio, e como sempre cheguei atrasado ele era obrigado a ‘me engolir’. Mas ele tirava de letra, principalmente depois que nos encontramos meses depois nos Jogos Abertos do Paraná, ele representando Nova Esperança e eu e Ricardo as cores mourãoense, e demos um ‘chocolate’ no time dele.

Já publicada anteriormente aqui no Baú, essa conquista foi narrada com a ajuda do Ricardo "Bruca" que tem uma memória invejável. As fotos são do Facebook dos amigos (algumas peguei sem permissão). 
Estamos tentando localizar o Dagoberto Lüdek. Se alguém souber dele, por favor nos avise. Queremos a presença dele no encontro que vamos realizar em maio de 2015 para comemorar os 40 anos do handebol em Campo Mourão.

23 de outubro de 2014

Handebol mourãoense terá noite de gala para comemorar 40 anos da modalidade na cidade

Do CRN1, em 22/10/2014 

Um café da manhã com a presença de alguns dos principais nomes da imprensa mourãoense foi realizada nesta terça-feira, dia 21, na Padaria Fiorella, para o lançamento oficial de um evento que será realizado em maio de 2015: a Noite de Gala do Handebol de Campo Mourão – 40 anos.

foto: Ilivaldo Duarte
Os idealizadores do evento contaram que a iniciativa buscas resgatar a história da modalidade em nossa cidade, principalmente os primeiros anos da chegada do esporte nas quadras esportivas mourãoenses, no início dos anos 1970. 

Segundo Idevalci Maia, o professor Idê, um dos organizadores, o handebol já era praticado nas escolas de Campo Mourão desde 1973, mas foi apenas em 1975 que a modalidade começou a ter a mesma atenção que o futsal tinha dos dirigentes e torcedores mourãoenses. Desde então, com a chegada do próprio Idevalci, oriundo de Terra Boa, de Nelsinho Rodrigues, de Nova Esperança, e Erivaldo “Negão” de Oliveira, de Moreira Sales, todos eles professores de educação física e atletas, o handebol passou a ser disputado como esporte de alto rendimento, colhendo ótimos resultados estaduais, nacionais e até internacionais.

arte: Elvira Schen
“Nosso objetivo é reunir dirigentes e atletas e seus familiares para uma noite de gala, que será realizada no dia 2 de maio do ano que vem no Clube 10 de Outubro, para rememorar os primeiros passos do handebol e, com isso, começar a formar um acervo com um pouco da história esportiva mourãoense”, afirmou o professor Paulo Gilmar Fuzeto, outro idealizador do encontro. 

Marcelo de Oliveira Lima, presidente da Associação de Handebol de Campo Mourão (Ahandecam), afirmou que a história da modalidade é riquíssima, com muitas competições e conquistas, e como queremos torna-lo anual, nesse primeiro encontro trataremos apenas da história da implantação do handebol de alto rendimento, em 1975, até a disputa da equipe masculina nos Jogos Abertos do Paraná de 1977, quando Campo Mourão terminou a competição em segundo lugar e até 1979 com a conquista da nossa equipe feminina do título de campeã da mesma competição, que naquele ano foi disputado em Toledo. 

Presente no evento, o Secretário do Esporte do Município de Campo Mourão, Ricardo Arty Echelmeier, valorizou a iniciativa e fez questão de ressaltar sobre a importância da modalidade para o Município. “É notável a importância que o handebol tem hoje para a nossa cidade, buscamos trabalhar todas as modalidades com toda a dedicação possível, para que tudo aconteça da melhor forma e que os talentos sejam revelados em nossa cidade. E quanto temos parceiros fortes, como a própria Ahandecam e estes abnegados que respondem pela modalidade, as ações são compartilhadas e tudo se torna cada vez melhor. E, evidentemente, um resgate histórico de tudo o que já aconteceu no passado é de fundamental importância para despertar o interesse dos mais novos pela modalidade”, disse Ricardo.

Divulgação
“Um grupo no Facebook foi criado para divulgar nosso encontro. Ali, na rede social, pretendemos reunir fotos, vídeos e depoimentos dos pioneiros do handebol mourãoense e com a participação dos amigos montar toda a programação audiovisual que será apresentada no dia do evento, afirmou Luizinho Ferreira Lima, outro integrante da organização”. 

O Programa Ricardo Borges acompanhou o encontro e fez a reportagem abaixo:

11 de março de 2014

Handebol se reúne para comemorar aniversário do Ubiraci

Para comemorar aniversário do Ubiraci Rodrigues, craques do handebol se reuniram no final de semana em Campo Mourão.

A foto, tirada com um celular, por isso a baixa qualidade, mostra os mourãoenses Miécio Tezelli, Marcelo de Oliveira Lima, Richardson Gonçalves, Luiz Carlos Prates, Marquinhos "Charlene", Carlão Koch, Ubiraci, Birão e Jonas Rodrigues ao lado dos 'maringaenses' Teixeira e Zé Luiz. Todos eles com bons 'serviços' prestados ao esporte mourãoense, principalmente ao handebol, uma das modalidades com mais títulos da cidade. 

Ubiraci, irmão do advogado mourãoense Jonas Rodrigues, é funcionário de carreira da Caixa Econômica, mas atualmente exerce a função de presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba [COHAB/CT]. Clique na imagem para ampliar.

5 de julho de 2013

Handebol Colégio Estadual de C. Mourão: campeão Jogos da Upes 1979

Em 1979 aconteceu em Campo Mourão a segunda edição dos Jogos Estudantis da UPES (União Paranaense dos Estudantes). O campeão do handebol masculino foi o Colégio Estadual de Campo Mourão. 

Na semifinal ganhou da outra equipe mourãoense, representante do Colégio Afirmativo (atual Grupo Integrado). Bons tempos aqueles em que montava facilmente mais de uma equipe de handebol em nossa cidade. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Betinho Nogarolli, Getulinho Ferrari, Luís Carlos Prates, Luiz Alberto Hudre e João Barbosa.
agachados: Edson Afonso, Birão, Ubiraci, Jefferson Kloeckner, Guilherme Maillard e Ricardo "Bruca" Alípio Costa.
(publicada no semanário Entre Rios, em março de 2005)

19 de dezembro de 2012

Vídeo. Mourãoenses na Seleção Brasileira de Handebol

Reportagem da TV Carajás destaca cinco mourãoenses convocados para a Seleção Brasileira de Handebol infanto juvenil.

O Professor Jair Grasso e seus atletas tiveram um excelente 2012 e foram recompensados com a convocação. O handebol, ao lado do basquete, são as modalidades mais organizadas e, por isso mesmo, as mais vitóriosas da cidade.

18 de maio de 2012

João Silvio Persegona, o "João Potranca"

Ontem, quinta-feira, encontrei com meu querido João Silvio Persegona lá no Clube dos Trinta. Ali, na estrada velha Campo Mourão - Farol, é caminho para ele ir para o sítio da família Persegona. Às vezes percebo ele passando pela estrada e ontem ele parou para matar a saudade e tomar uma cerveja com os amigos. Relembrei dessa nossa passagem, que quase termina mal, e aproveito para repostá-la. 

João Potranca era o apelido do João Silvio Persegona, porque sempre teve uma saúde de ferro e uma energia contagiante.
 
João Silvio Persegona
Durante anos defendemos a seleção mourãoense de handebol. Nossos primeiros treinamentos foram feitos na quadra de asfalto bruto do Colégio Estadual. Nosso treinador, Idevalci “Idê” Maia, sabia explorar o máximo de cada um de seus atletas e com o Potranca ele sempre foi um pouco além do que me parecia normal: exigia sempre que ele, João Silvio, em todo os treinos, executasse por várias vezes uma entrada pela ala direita, que nós chamávamos de queda porque terminava sempre com o João caído após arremessar a gol. Quanto mais o Idê exigia, mais o João correspondia. A ponto de nunca ter visto ninguém executar aquele movimento com tamanha perfeição.
 
Em 1977, durante a fase final do Campeonato Paranaense juvenil, em Campo Mourão, fazíamos um jogo muito equilibrado contra Maringá, quando o João levou uma joelhada na barriga e caiu sem condições de voltar para o jogo – achei que ele fazia cena e gritei várias vezes para ele levantar. Para o jogo ele não voltou, mas saiu do ginásio andando e se dizendo pronto para o jogo da manhã seguinte que decidiria a competição. Nosso goleiro, João Barbosa, foi dormir na casa dele, já que os familiares do João Silvio estavam no sítio da família.
 
Ele passou a noite inteira com muita dor e, sem poder levantar, chamava pelo Barbosa, que não acordava de jeito algum. Pela manhã, Helena, a irmã do Silvio, foi acordá-los e o encontrou agonizando e o Barbosa dormindo como nunca. Levado ao hospital, foi operado e extirparam-lhe o baço, que havia rompido com a pancada do adversário. Correu sério risco de morte!
 
Sorte é que sempre teve uma saúde de ferro, por que se dependesse do sono do João Barbosa ou do meu entendimento sobre o que é encenação ou não ele estaria perdido.
 
Levanta João! Vamos pro pau, vamos ganhar desses caras...!!!

(Publicada originalmente no semanário "Entre Rios")

Campo Mourão Handebol - 1977 (Tenho a impressão que essa foto é exatamente do dia do acidente do João Potranca)
em pé (da esquerda para a direita): Jair Grasso, Walmir Ferreira Lima, Luís Roberto Uhdre, Teddy Pacífico, João Silvio Persegona, Luizinho Ferreira Lima, Beto William e Professor Idê
agachados: Amarildo Fuzeto, Ney Kloster Filho, ...., Adailton "Tuco", ...., Nelson e João Barbosa

26 de dezembro de 2011

Paraná Diesel Handebol - 1983

Enviada pelo Ciro Gnatkovski, foto de 1983 mostra a equipe de handebol da Paraná Diesel que participou dos Jogos Comerciários de Campo Mourão.

Os jogos, uma tradição da cidade naqueles anos, era disputados em várias modalidade e com participação de muitas equipes.

Moreira, professor de educação física e casado com a Marcia Tomadon, atualmente reside em Paranaguá.

Vanderlei Cesti faleceu muito novinho num acidente de automóvel.

Sergio e Ciro residem em Campo Mourão. Ciro continua trabalhando na Paraná Diesel, a revenda Mercedes-Benz para toda a região.

Nelson Miaki foi nosso colega nos primeiros anos do handebol mourãoense. Faz tempo que não tenho notícias dele.

Hatsuo mora na Bahia.

Flavinho, filho do seu Dorival e mano do Dori, tinha se mudado para o Mato Grosso, mas também faz tempo que não recebo notícias dele. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): José Luiz Moreira, Vanderlei Cesti (in memorian), Sérgio Issamo Matsuguma, Ciro Luiz Gnatkovski, Nelson Miaki.
 agachados: Hatsuo Ueda, Antonio Flávio Ribeiro da Silva e Paulo Sérgio Sartorato.

21 de outubro de 2011

Campeões em Curitiba 1978

Ricardo "Bruca" - 2011
Ontem foi aniversário do Ricardo "Bruca" Alípio Costa -- e também do Getulinho Ferrari, Clermont D'Ávila Sobrinho e do doutor Rubens Sartori -- e com a ajuda dele conto uma conquista que juntos tivemos defendendo as cores do Colégio Estadual do Paraná, láááááááá em 1978. 

Campeões dos Jogos Metropolitano Estudantis de Curitiba - 1978 

1978. Ricardo Alípio Costa, Dagoberto Lüdek, Neyzinho Kloster e eu fazíamos cursinho em Curitiba. Quando soubemos da realização dos Jogos Metropolitanos Estudantis de Curitiba procuramos nossos colégios para saber como participar na modalidade de handebol. No Positivo, onde estudava junto com o Ney, fui preterido pelo treinador da equipe e esnobado pelo melhor atleta do colégio, que por sinal estudava na mesma sala do Terceirão comigo.  No Dom Bosco, Ricardo, o Bruca, e Dagoberto foram informados que o colégio não teria equipe no handebol masculino.

Neyzinho Kloster - 1977
Fomos então convidados para treinar com o Colégio Estadual do Paraná. O treino era feito em quadra descoberta e piso de asfalto. O primeiro jogo-treino foi contra o Colégio Barddal na quadra deles. Foi um passeio, fizemos gols até de pensamento, resultando no convite para representarmos o Estadual na competição.

Como não pertencíamos ao Colégio Estadual eles nos matricularam em cursos noturnos. De sacanagem, fui inscrito no curso de Técnicas Culinárias, ou algo assim. Sofri na mão dos amigos por causa do ‘curso escolhido’.

Dagoberto Lüdek - 1977
Na verdade o time era uma verdadeira seleção, com os quatro mourãoenses ao lado de craques como Gabriel Carazzai, Carlinhos, Armando, Mitsuashi. O goleiro Armando e o armador Gabriel anos depois representaram Campo Mourão em competições de alto nível.

Os comentaristas esportivos da época diziam que era um torneio feito para duas equipes disputarem a final: Positivo x CEFET, este treinado pelo falecido professor Mauro Rodinski, então técnico da Seleção Brasileira. Estas duas equipes contavam com atletas de ponta e técnicos renomados e estudiosos, enquanto nossa equipe, reunida a poucas semanas da competição, era treinada por técnico muito apaixonado pela modalidade, porém modesto se comparado aos treinadores de Campo Mourão.

Na primeira rodada jogamos contra o poderoso CEFET no Ginásio do Tarumã em noite inspirada do nosso time. Nós, os quatro mourãoenses, não sentimos o peso da partida nem da rivalidade entre os curitibanos do CEFET e do nosso time. Jogamos como se estivéssemos treinando no Ginasinho JK. Para irritação do professor Mauro Rodinski, vencemos com certa facilidade, estando à frente do placar o jogo inteiro.

Na rodada seguinte, também no Ginásio do Tarumã perdemos para o Colégio Positivo por um escore apertado lançando a sorte das três equipes para o último jogo entre o CEFET e o Positivo no Ginásio da Praça Oswaldo Cruz.

Ricardo 'Bruca' - 1979
O jogo teve cobertura da TV Iguaçu e as torcidas das duas escolas rivais (CEFET e Positivo) lotaram o ginásio. O CEFET deveria vencer o Positivo por uma diferença de seis gols e ao Positivo bastava uma vitória simples para sagrar-se campeão. O CEFET venceu, mas por uma diferença de quatro gols consagrando o Colégio Estadual do Paraná como o grande vencedor do torneio. Nossa equipe foi assistir ao jogo como se estivesse indo ao cinema, de calça jeans, camiseta e tênis.

No pódium as três equipes perfiladas. Nós ao centro de calça jeans e camiseta (medalha de ouro), ao lado de duas equipes que pareciam ter saído de uma guerra (detonadas), medalha de prata para o CEFET e medalha de bronze para o Positivo. 

Fomos muito elogiados em uma mesa redonda promovida pela TV Iguaçú, especialmente pelo Professor Rodinski que acreditava que tínhamos nos preparado muitos meses antes da competição contemporizando os palpites em sua equipe do CEFET.

Luizinho F. Lima - 1977
Eu me diverti muito, por mais de uma semana, quando chegava de manhã no Positivo e praticamente esfregava a medalha na cara do craque do colégio que me esnobou. Sentávamos na mesma fila, ele na ponta e eu no meio, e como sempre cheguei atrasado ele era obrigado a ‘me engolir’. Mas ele tirava de letra, principalmente depois que nos encontramos meses depois nos Jogos Abertos do Paraná, ele representando Nova Esperança e eu e Ricardo as cores mourãoense, e demos um ‘chocolate’ no time dele.

28 de setembro de 2011

Grasso e o handebol mourãoense

Final de semana fui assistir os jogos do Paranaense de Handebol Juvenil, como contei na postagem de ontem, que consagrou a equipe mourãoense como campeã estadual.
Além das belas imagens e emoções que a modalidade proporciona, sai do ginásio do Lar Paraná relembrando o tempo em que pratiquei a modalidade, fazendo parte da primeira geração de atletas mourãoenses que praticaram o handebol.
Vendo o professor Jair Grasso comandando a ótima safra atual, lembrei dos professores que foram os precursores do esporte na cidade: Professor Galdino, Professor Ernani e, especialmente, o Idevalci Ferreira Maia e o Nelsinho "Capacete" Rodrigues que fizeram com que Campo Mourão, por muito tempo, fosse a cidade do handebol concorrendo pau-a-pau com o futsal.
Mas a postagem de hoje é para falar de meu amigo Jair Grasso, ex-diretor da Fundação de Esportes, atual técnico da modalidade, com uma longa folha de serviços prestados ao esporte mourãoense, que foi também um otimo goleiro.
Ao lado dele, e com outros mourãoenses, conquistei minha primeira medalha em um Jogos Abertos do Paraná (Jap's), em Arapongas no ano de 1997 (foto abaixo), época em que essa era a principal competição estadual. A medalha de prata -- perdemos a final para Cornélio Procópio, na maior zebra que aconteceu na história dos Jap's-- se juntou a outras tantas outras que conquistamos, defendendo nossa Campo Mourão.
Depois, quando fazia universidade, ele foi campeão dos Jogos Universitários Brasileiros defendendo as cores do Paraná, sempre ao lado do Marcelo Silveira e do Sebastião Carlos Mauro, engenheiros civis em Campo Mourão.
Daqui uns dias, a partir do dia 7 de outubro, estaremos no ginásio torcendo pelo nosso handebol e, claro, pelo amigo Jair Grasso durante a fase final dos Jogos da Juventude do Paraná. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): Jair Grasso, Nelson "Capacete" Rodrigues, Marcos Alcântara de LIma, João Alberto "Betinho" Nogaroli, Erivalto "Negão" de Oliveira, Dagoberto Lúdek, Idevalci Ferreira Maia e José Rosa (in memorian)
agachados: João Barbosa, João Silvio Persegona, Tedy Pacífico, Ney Kloster Filho, Walmir Ferreira Lima e Luizinho Ferreira Lima.

27 de setembro de 2011

Campo Mourão é campeão Estadual de Handebol Juvenil

Depois de vencer as etapas preliminares, a equipe de handebol juvenil masculina de Campo Mourão conquistou nesse final de semana o título de Campeão Paranaense de 2011, ao vencer as três partidas da etapa final, diante de Francisco Alves, Maringá e Londrina.
A etapa foi disputada no ginásio do Lar Paraná e a última partida, diante de Londrina, disputada na tarde de domingo foi de altíssimo nível e terminou com vitória mourãoense por 29 a 26.

Essa mesma equipe vai representar a cidade na fase final dos Jogos da Juventude, que acontece a partir do dia 7 de outubro, aqui mesmo em Campo Mourão.

“O bom resultado no campeonato estadual é fruto de muito treinamento e do nosso foco em buscar o bi-campeonato do Jojup’s”, comemora o técnico Jair Grasso.  

Entre os destaques da equipe estão os atletas João Victor Cardoso da Silva e Lucas Pasqualim de Oliveira, que foram convocados para integrar a Seleção Paranaense Cadete Sub-15. 

Thiago Ponciano
Outros destaques do handebol juvenil de Campo Mourão são os irmãos Thiago e Charles Ponciano, que foram contemplados com bolsas do Programa Paraná Talento Olímpico (TOP 2016), que investe em potenciais talentos para representar o Estado do Paraná em competições nacionais, bem como atuar nas olimpíadas de 2016. Clique nas imagens para ampliar.

Campo Mourão - Campeão Paranaense de Handebol Juvenil - 2011