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12 de janeiro de 2015

Geraldo Vandré - "Cantiga Brava"

"O que sou nunca escondi 
Vantagens nunca contei 
Muita luta já perdi 
Muita esperança gastei 
Até medo já senti 
E não foi pouquinho não 
Mas fugir, nunca fugi 
Nunca abandonei meu chão"

Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

20 de novembro de 2014

Geraldo Vandré - "Se a Tristeza Chegar"

Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12/09/1935) é um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores, muitas vezes chamada de "Caminhando e cantando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

28 de julho de 2014

Geraldo Vandré - "Depois é só chorar"

Depois É Só Chorar
Geraldo Vandré

Ama que tudo é só amar
Sonha que a vida é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Ama que a vida é só amar
Sonha que tudo é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa
Enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Sim, depois o amor é só chorar
Depois o amor é só chorar



Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias (João Pessoa, 12/09/1935) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não Falei das Flores, muitas vezes chamada de "Caminhando e cantando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

17 de março de 2014

Saldanha Rolim e Saulo Laranjeiras - "Arueira" (com abertura de Rolando Boldrin)



Saldanha Rolim e Saulo Laranjeira
Saulo Pinto Muniz, mais conhecido por seu nome artístico Saulo Laranjeira (Pedra Azul, 11/11/1952), é um multiartista (humorista, ator, apresentador, cantor, narrador e compositor) mineiro.

Saldanha Rolim é um cantor e compositor cearense.

Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra, 22/10/1936) é um músico, ator e apresentador de televisão brasileiro, entre outras atividades.

Arueira é uma composição de Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) cantor, compositor e violonista brasileiro, conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo. Autor de Pra não Dizer que não Falei das Flores, muitas vezes chamada de "Caminhando e cantando", composição que se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e foi censurada. 

18 de junho de 2013

Geraldo Vandré - "Caminhando"

Momento apropriado para ouvirmos novamente o hino que moveu a juventude brasileira nos anos 1960. Pena que nesses momentos de protesto, de mostrar indignação contra a falta do básico no Brasil (menos impostos, corrupção, ministérios, crimes hediondos sem punição, da gastança pública... Mais investimentos na saúde, na educação, no transporte...) apareçam marginais oportunistas (redundância!) e acabem tornando o evento violento. Mais pena ainda é que os governantes não aproveitem a voz do povo para fazer todas as reformas (fiscal, política e tributária entre outras) que os brasileiros tanto desejam. E pensar que nos anos 1960, quando Geraldo Vandré compôs essa música, quem estava nas ruas eram os atuais líderes políticos do País! Continuo com esperança.



CAMINHANDO (PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES)
(Geraldo Vandré - 1968)

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

29 de agosto de 2012

Geraldo Vandré - "Arueira"


Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias (João Pessoa, 12/09/1935). Geraldo é um dos maiores cantores e compositores brasileiros, além de advogado. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo.

Vandré iniciou carreira musical nos anos 60, tornando-se famoso, pelas suas músicas que se tornaram ícones da oposição ao regime militar de 1964, como "Porta Estandarte", "Arueira", "Pra não dizer que não falei de flores", entre outras. Canções legitimamente populares.

O sucesso maior veio com "Disparada", vencedora junto com A Banda de Chico Buarque do Festival da Canção da TV Record em 1966. Ao saber que sua música havia ganhado Chico Buarque, solicitou que "A Banda" dividisse o primeiro lugar com "Disparada", história desconhecida até 2003 quando Zuza Homem de Mello, lançou seu livro "A era dos Festivais - Uma Parábola". Neste livro ele revela que Chico Buarque ao saber que sua música havia ganhado, não concordou com o resultado, pois considerava "Disparada" melhor e não aceitaria o prêmio, a situação foi resolvida quando foi informado que ele e Geraldo Vandré dividiriam o prêmio. Em 1968 ao defender "Pra não dizer que não falei de flores" no "Festival de Música Popular Brasileira" criou um dos hinos da resistência ao regime militar que ficou conhecido pela primeira palavra: "Caminhando". Além de estar em uma nova situação envolvendo ele e Chico Buarque. "Sabiá" de Tom jobim e Chico Buarque foi declarada vencedora, mas o público se revoltou, pois queriam "Pra não dizer que não falei das flores" que acabou ficando em segundo lugar. Enquanto se apresentavam Cynara e Cybele ao lado de Tom Jobim e Chico Buarque foram vaiados durante a apresentação como música campeã. Este se tornou um dos momento mais emblemáticos da história dos festivais.