23 de agosto de 2017

Sete lugares no Brasil que deixam no chinelo viagens ao exterior

Um país de proporções continentais como o nosso tem de tudo: de praias a cachoeiras, a cânions, cidades agitadas, lugares para mergulho, museus...


Jalapão
A Cachoeira do Formiga, em Jalapão
A Cachoeira do Formiga, em Jalapão (VEJA)

Por que ir: Espalhado por uma área de 34.000 km2, o parque estadual do Jalapão é cortado por uma teia de rios, riachos e ribeirões de águas transparentes. Um dos locais mais bonitos do Brasil, é de difícil acesso e ainda se mantém selvagem. A infraestrutura ainda é limitada e não há muitas opções de hospedagem. Sinal de celular é coisa rara e as estradas são mal sinalizadas e arenosas. Por isso o ideal é usar um veículo 4×4 e de preferência ter um guia local. O cenário é repleto de cachoeiras, paredões e fervedouros, que compensam os eventuais perrengues da viagem.
O que visitar: Cachoeira da Velha (queda d’água em forma de ferradura de cerca de 100 m de largura e 15 m de altura), os povoados de Prata e Mumbuca (remanescentes de quilombos), Cachoeira do Formiga e as Dunas (chegam a 40 m de altura)
Onde fica: Leste do Tocantins
Quando ir: O ano todo (de maio a setembro é o período mais seco)
Como ir: De carro/ônibus, desde Palmas
Para quem: Os mais aventureiros


Lençóis Maranhenses

Por do sol nos Lençóis Maranhenses
Pôr do sol nos Lençóis Maranhenses (VEJA)
Por que ir: Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é um mosaico de dunas de areias brancas com lagoas de águas transparentes em tons de verde e azul. O parque, que possui uma área de 155.000 hectares, tem ainda 70 km de praia. Por conta do terreno, os passeios têm de ser feitos em veículos 4×4 e acompanhados por guias que conheçam o local. As dunas podem chegar a 40 m de altura. Mas não se engane com a paisagem paradisíaca… é preciso um bom preparo físico e muita disposição para subir e descer das dunas e apreciar a paisagem ao máximo.
O que visitar: Lagoa Azul, Lagoa Bonita, fazer um passeio pelo Rio Preguiça, descer flutuando o Rio Formiga, visitar a vila de pescadores de Mandacaru e subir no farol da Marinha (os 160 degraus compensam a vista panorâmica da região)
Onde fica: Litoral nordeste do Maranhão
Quando ir: O ano todo (de maio a agosto as lagoas estão mais cheias)
Como ir: De carro/ônibus ou barco, desde Barreirinhas. Ou de avião bi ou monomotor, desde São Luís.
Para quem: Os amantes da natureza


Maragogi

Uma das praias de Maragogi
Uma das praias de Maragogi (VEJA)
Por que ir: As águas cristalinas e as piscinas naturais são a grande atração deste município localizado a apenas 125 km de Maceió. Maragogi ainda oferece excelente infraestrutura hoteleira e uma enorme quantidade de restaurantes. São 22 km de costa, divididas em nove praias de águas calmas, transparentes e com temperatura agradável. Nadar pelos corais e observar a vida marinha é um passeio obrigatório para quem visita a cidade. Passeios de catamarã, buggys, bicicletas, trilhas e caminhadas também estão entre as atrações que Maragogi oferece.
O que visitar: Piscinas naturais de Taocas, Barra Grande e Paripueira, as ruínas do Mosteiro de São Bento, a igreja Matriz de Santo Antônio, a praia de Maragogi, passeios de buggy e mergulhos na água cristalina
Onde fica: Litoral Norte de Alagoas
Quando ir: O ano todo (o período de chuvas vai de abril a agosto)
Como ir: Carro ou ônibus desde Maceió ou Recife
Para quem: Para quem quer sombra e água fresca


Fernando de Noronha

Pôr do sol em Fernando de Noronha
Pôr do sol em Fernando de Noronha (VEJA)

Por que ir: Praias paradisíacas e muitas vezes desertas, vida selvagem e um ritmo de vida bem relaxado. Tudo isso a apenas um curto voo desde Natal ou Recife. Impossível não amar Noronha. O arquipélago formado por 21 ilhas, ilhotas e rochedos ocupa uma área de 26 km2 no Oceano Atlântico e é mais fácil de chegar do que muita gente imagina. Sim, a passagem na maioria das vezes é cara, assim como a hospedagem (há cada vez mais opções). E o visitante ainda tem de pagar uma taxa de preservação que varia com a duração da viagem (pode ser pago aqui). Mas o cenário vale cada centavo investido. http://www.noronha.pe.gov.br/
O que visitar: Mirante dos Golfinhos, Praia do Sancho, Cacimba do Padre, Mirante do Sancho, snorkel na praia de Atalaia, Forte de Nossa Senhora dos Remédios e snorkel na Praia da Baía dos Porcos
Onde fica: 360 km a nordeste de Natal, no Oceano Atlântico
Quando ir: O ano todo, já que a temperatura média é de 28 graus (o período das chuvas vai de abril a agosto)
Como ir: Há voos diretos da Azul e da Gol, saindo de Natal ou Recife
Para quem: Quem gosta de praia ou mergulho


Inhotim

Um dos lagos em Inhotim
Um dos lagos em Inhotim (VEJA)
Por que ir: Aberto para o público há cerca de uma década, o Instituto Inhotim é um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e é considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Localizado em Brumadinho, apenas 60 km de Belo Horizonte, é um museu em meio à Mata Atlântica. Além das obras de arte, tem também uma coleção botânica que reúne espécies raras de todos os continentes. Sua área de visitação tem mais de 96 hectares com galerias, jardins, lagos, construções e espelhos d’água. Carrinhos de golfe ajudam os visitantes a percorrer o local.
O que visitar: Jardim Botânico, Sonic Pavillion, Galeria Adriana Varejão, Galeria Cosmococa, Narcissus Garden e De Lama Lâmina
Onde fica: Em Brumadinho, Minas Gerais
Quando ir: O ano todo (o período mais seco vai de maio a setembro). Evite feriados.
Como ir: De ônibus, desde Belo Horizonte, ou de carro
Para quem: A família toda


Chapada das Mesas

Cachoeira na Chapada das Mesas
Cachoeira na Chapada das Mesas (VEJA)
Por que ir: O Parque Nacional da Chapada das Mesas, com mais de 160.000 hectares de florestas, chapadas, cânions, cachoeiras e cavernas, foi criado em 2005. As piscinas naturais e cachoeiras de águas amenas estão entre as principais atrações do parque. É possível praticar rapel, canoísmo, rafting e fazer trilhas. Há ótimos lugares para quem gosta de ver um belo por do sol. Como não podia ser diferente, o parque é ainda rico em espécies de animais e plantas.
O que visitar: Fazer um trekking até o Morro do Chapéu (a 365m é o ponto mais alto da Chapada), nadar no Poço Azul, visitar as cachoeiras de São Romão, Prata e Santa Bárbara e o Santuário da Pedra Caída
Onde fica: No centro sul do Maranhão
Quando ir: O ano todo (o período mais seco é entre junho e dezembro)
Como ir: Carolina, a 800 km de São Luís, é o principal ponto de partida para quem vai de carro/ônibus. É possível chegar de avião a Imperatriz e de lá seguir de carro.
Para quem: Os que gostam de esportes radicais


Jericoacoara

A Pedra Furada, em Jericoacoara
A Pedra Furada, em Jericoacoara (VEJA)
Por que ir: O Parque Nacional de Jericoacoara foi criado em 2002 e abriga a internacionalmente conhecida praia de mesmo nome. Se você busca um lugar paradisíaco, mas mais perto da civilização, este pode ser seu destino. Apesar dos 300 km que separam Jeri de Fortaleza nem sempre serem dos mais tranquilos, o cenário compensa. O sucesso internacional trouxe também o desenvolvimento para o local, que conta com diversos tipos de hospedagem e opções de restaurantes para todos os bolsos. Com praias isoladas ou bares agitados, tem de tudo para todos.
O que visitar: Pedra Furada, Duna do Por do Sol, Lagoa Azul, passeio de buggy, visita ao Farol acima do Serrote, que oferece uma vista panorâmica do lugar e visita a Tatajuba
Onde fica: Litoral oeste do Ceará
Quando ir: O ano todo (o período de chuvas vai de março a junho)
Como ir: Desde Fortaleza é possível ir de carro, ônibus ou se você está podendo, de helicóptero 😉
Para quem: Para a família toda

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