19 de maio de 2015

Vídeo mostra leão tendo contato com a natureza depois de anos preso numa jaula de circo


Vídeo do Rancho dos Gnomos, uma ONG paulista, mostra o contato de um leão que viveu toda a sua vida preso numa jaula num circo. O vídeo fez muito sucesso com mais de um milhão de visualizações. Assista e curta a alegria do Rei da Selva!


Com a repercussão do vídeo também vieram alguns questionamentos sobre o porquê não soltá-lo no ambiente natural de sua espécie. Primeiramente é preciso esclarecer que Will nasceu em cativeiro (no circo), já era um leão de meia-idade e tinha várias sequelas de maus-tratos, internas, externas e psicológicas (os animais chegam com as garras arrancadas e os dentes serrados). Ainda que tivéssemos condições de soltá-lo em uma reserva africana (já que é um animal exótico pertencente à fauna africana), Will não teria condições de viver na natureza selvagem e dependeria de cuidados veterinárias e de auxílio para se alimentar. Will nasceu no Brasil e fizemos todo o possível para que ele tivesse uma vida tranquila, ainda que em cativeiro, mas com dignidade.

O Rancho dos Gnomos faz um trabalho educacional de despertar de consciência para que as pessoas não frequentem circos com animais, pois o resultado final é esse: um animal descartado, totalmente marginalizado, negligenciado, além de obviamente ficar anos em um circo sendo violentado. Não frequentar circos com animais e se posicionar contra essa prática é o primeiro passo para que outros animais não passem pela mesma experiência de Will, que viveu 13 anos de escravidão.

A Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG) é uma associação civil sem fins lucrativos, atuando desde 1991 em Cotia-SP e formalmente constituída como uma Organização Não-Governamental no ano de 2000. Prima pelo bem-estar da fauna silvestre, exótica, nativa, doméstica e domesticada por meio de sua preservação, conservação, recuperação e propagação da educação ambiental para a consecução e alcance de um ambiente sadio e equilibrado, nos termos do Artigo 225 de nossa Constituição Federal. 

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