17 de março de 2015

Homeopatia: saiba como age e os seus benefícios

Sou uma prova viva dos benefícios da homeopatia. Desde os quinze anos sofria com um dor de garganta que, praticamente, me visitava um vez por mês (dor daquelas de deixar de cama, sem querer nem ouvir alguém conversando por perto). Somente quando tratei com o doutor Paul Jakobi, homeopata curitibano, quando já tinha uns 25, 26 anos, é que sarei completamente e nunca mais precisei de antibióticos e, principalmente, ficar 'baleado' numa cama esperando os medicamentos alopáticos fazerem efeito. 

Não, não recomento a ninguém abandonar o seu médico tradicional, mas que busque a homeopatia como alternativa ou complemento de tratamentos. 

Outro exemplo: Minha Marina, a filha mais nova, tinha um coriza quando criança que não havia medicamento que resolvesse e foi apenas com a homeopatia que esse incômodo foi resolvido.    

Encontrei no Minha Vida, esse bate papo com um médico e compartilho para exemplificar ainda mais como funciona, e bem!, a homeopatia.


Antes de realizar qualquer tratamento, é fundamental conhecer o médico e saber como ele pode ajudar você a dar um fim no seu problema. Com a homeopatia, isso não é diferente. No bate-papo abaixo, do Minha Vida com o dr. Moisés Chencinski, veja como ele ajuda os pacientes que procuram a homeopatia a se manterem saudáveis a maior parte do tempo. 

1) Quais são os princípios dos tratamentos homeopáticos? 
A Homeopatia é uma especialidade médica que trata os pacientes de uma forma global (holística) e não, exclusivamente, seus sintomas.O homeopata vê o indivíduo como um todo e tenta, através de medicamentos, mantê-lo equilibrado. O ser humano em equilíbrio consegue controlar seu estado de saúde. A Homeopatia (homeos=semelhante pathos=doença) é baseada em 4 pilares:

1a) Lei da Semelhança - o que provoca uma doença que não existe, cura a doença que existe Hipócrates . 

1b) Experimentação em homem são e sensível - tratamentos que foram experimentados em pessoas saudáveis, na época de Hahnemann, de acordo com todos os critérios da boa ciência experimental. 

1c) Remédio único - o medicamento trata o indivíduo como um todo, com suas características individuais, e não cada uma de suas doenças. 

1d) Doses mínimas - o mais difícil de aceitar porque quanto mais diluído e mais energizado através de sucessões, menos matéria mas mais energia tem o medicamento, aumentando seu poder curativo. A definição de medicina no dicionário (Aurélio) é: A arte ou ciência de evitar, curar ou atenuar as doenças. Este conceito, a homeopatia cumpre na sua totalidade.

2) A medicina alternativa, como a homeopatia, vem ganhando mais pacientes?
A Homeopatia tem sido mais procurada por várias razões. Em primeiro lugar, ela tem sido mais divulgada. As pessoas estão passando a entender que é uma especialidade médica, séria, sem vínculos com misticismo, esoterismo ou religião. A consulta busca entender como é o paciente quando ele está bem e quais são os mecanismos pelos quais ele adoece. Para isso, o médico escuta e busca compreender melhor o seu paciente, estreitando, muito, a relação médico-paciente, favorecendo o acompanhamento e o tratamento. 

3) Qual é a principal diferença entre a homeopatia e a medicina tradicional? 
Não saberia te dizer a principal diferença. A forma de abordagem é uma delas. A homeopatia avalia o paciente como um ser completo e não trata, separadamente, suas partes (seu estômago, sua cabeça, seu sono, etc). Pela sua "filosofia de tratamento", a Homeopatia busca tratar o indivíduo como um todo, equilibrando-o e, com isso, conseguindo com que o indivíduo se cure.

4) A homeopatia é considerada como medicina?
A Homeopatia é uma especialidade médica, reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) desde 1980. A partir de 1990, a AMHB (Associação Médica Homeopática Brasileira) passou a fazer parte do Conselho de Especialidades Médicas da AMB (Associação Médica Brasileira), oficialmente e, desde então, realiza anualmente a prova para obtenção de Título de Especialista em Homeopatia em convênio com a AMB / CFM. 

5) Como o médico homeopata avalia e prescreve remédios aos seus pacientes? 
O médico homeopata utiliza os recursos diagnósticos disponíveis para tratar seu paciente: 
- Ele inicia com uma consulta médica e passa pelo exame clínico; 
- Ele pede exames complementares (sim, o médico homeopata sabe pedir exames de laboratórios e de imagem como radiografias, ultrassom e outros e sabe analisá-los também); 
- Ele chega aos diagnósticos (sim o médico homeopata faz diagnósticos clínicos e cirúrgicos, além de outros inerentes à especialidade homeopatia). O médico homeopata quando dá a sua receita, trabalha com a qualidade de vida de seu paciente (sim, ele dá orientações sobre sua alimentação, atividades físicas, higiene, vacinação entre outras) e, também, com o medicamento homeopático que, ao contrário do que se pensa, não demoooraaaa para fazer efeito, não piora para depois melhorar e pode ser utilizado junto com outros tratamentos. 

6) Há diferenças no valor do remédio e da consulta homeopática, em relação as demais? 
A consulta homeopática é remunerada seguindo os mesmos parâmetros de pagamento de qualquer especialidade médica clínica (tanto particular como através dos planos de saúde). Quanto aos medicamentos, há que se observar a diferença de abordagem entre o tratamento homeopático e os outros. De acordo com cada tipo de paciente, com as formas diferentes de adoecer que cada ser humano apresenta, o tratamento medicamentoso será diferente. De uma forma objetiva, o custo do medicamento homeopático é mais baixo, se comparado com os tratamentos não homeopáticos. Isso faz com que a população de forma geral possa adquiri-los, seguir o tratamento e se beneficiar de seu poder de cura. Esta abordagem não exclui a necessidade e a validade de todos os outros tipos de medicamentos e tratamentos sérios, prescritos por especialistas (alopatia, fitoterapia, acupuntura, florais, por exemplo). Desde que seja orientado por profissionais sérios, com critérios, todas estas formas de tratamento têm suas aplicações e suas limitações. Basta ao "bom médico" conhecê-los e aproveitar o que eles têm de melhor a oferecer ao paciente. 

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