3 de março de 2015

Conheça os jovens brasileiros que comandam uma empresa milionária


Hoje com 18 e 19 anos, Pedro e Henrique são donos desta empresa de meios de pagamento com quase uma centena de funcionários. Apesar de ainda muito novos, a história deles com a tecnologia começou bem antes. Aos 12 anos, quando sua mãe não o deixava jogar videogame por se tratar de um jogo pago, ele precisou aprender a programar para jogar de graça. E quando a gente pergunta como ele aprendeu a programar tão jovem, realmente parece que se trata da coisa mais simples do mundo.

Diferente da maioria dos seus colegas, dos 12 aos 14 anos ele passou a pré-adolescência jogando e programando; e começou a trabalhar. Aos 16 fundou o projeto “Estudar nos Estados Unidos”.

Ainda em 2012, Henrique venceu uma maratona de programação e criou o aplicativo AskMeOut, uma rede de relacionamentos precursora ao popular Tinder.

O Pedro começou ainda mais cedo – ele já não consegue lembrar porque – mas começou a programar aos 9 anos de idade! Surpreendentemente, aos 12 foi a primeira pessoa no mundo a desbloquear o iPhone 3G. Sua história com a Apple  não terminou por aí; aos 15 anos ele descobriu uma falha no sistema de comando de voz da Apple, o Siri.

Em 2013, os dois sócios – que se conheceram pelo Twitter – foram aprovados na renomada Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Com a empresa a todo vapor, eles decidiram trancar a matrícula e devem ir para a faculdade só em 2017. Apesar de todo sucesso precoce e dos indícios que não faltam, eles não gostam da ideia de serem chamados de “gênios” ou “superdotados”.

A diferença é que enquanto a maioria brincava ou jogava bola, os dois já trabalhavam e sabiam onde queriam chegar. Há dois anos eles criaram a Pagar.me, um sistema para receber pagamentos online que já levantou cerca de um milhão de reais em investimento. A solução ganhou prêmio de inovação no valor de 25 mil dólares em um evento na Universidade de Harvard.

Eles já não consideram mais a empresa uma startup e até o fim de 2015, a expectativa é transacionar mais de 500 milhões de reais pela solução.

Assim como estes dois fenômenos do empreendedorismo digital, outros jovens e até crianças (que hoje nascem imersos em tecnologia) entram cada vez mais cedo no mundo da programação. Com respaldo de quem “chegou lá”, eles dão um alerta pra os pais que costumam regular o tempo do filho em frente ao computador ou até mesmo do videogame.

Então se o seu filho mostra aptidão, não ignore, você pode estar negando um futuro promissor. E, do outro lado, se você gosta de programação e começou cedo também, vá em frente – aproveite e mostre esta reportagem para os seus pais.



Via Olhar Digital

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