20 de agosto de 2013

Nos campinhos de Campo Mourão

Vivo contando que quando comecei a jogar futebol os campinhos eram todos de terra, onde nós fazíamos as linhas laterais e as áreas do gol com pó de serra. Muitas vezes as redes dos gols eram feitas por nós mesmo com cordinhas de sisal, mas na maioria das vezes jogávamos sem rede mesmo, o que acaba sempre gerando confusões para saber se a bola tinha passado pelas traves ou não.

Ademir Russon
Pena que não tenho fotos daquela época, meados dos anos 1960, quando nos divertíamos em campinhos espalhados por Campo Mourão. O que mais frequentávamos era um na Interventor Manoel Ribas em frente a cada da família do seu Silvestre Staniszewski (in memorian), onde exatamente hoje reside o Denir Daleffe. Esse era um campinho mesmo, para se jogar cinco contra cinco, mas havia os campos 'oficiais', da Clauri que ficava nas imediações de onde hoje é o Muffato, do seu Pinguinha (eu que o chamava assim) onde hoje é a Praça do Fórum, do Seu Chico que era ali na saída para Maringá, nas imediações do Colégio Unidade Polo, e muitos outros.

Tinha um campinho, acho que esse da Rua Interventor Manoel Ribas, que tínhamos que conviver com uma árvore que sempre atuava como lateral direito, muito parecido com a foto abaixo, onde dá pra ver que a árvore jogava como médio volante, daqueles bem plantadão.


Joguei em alguns inusitados, mas o que mais me recordo é de um na região de Quinta do Sol, onde fui convidado pelo Ademir Russon, então gerente do Bamerindus, em que de um gol não se enxergava a outra trave. Isso numa época mais recente, em que o futsal era 'minha praia' e já era mais exigente com os campos onde jogava. Mas o Russon convidou [acho que ele precisava fazer uma média com algum cliente do Banco], disse que seria diversão garantida e acabou sendo mesmo muito divertido, tanto que rende conversa até os dias de hoje.

O que me fez lembrar dessas passagens foi a foto abaixo que encontrei no Facebook. Nesse tipo de campo confesso que nunca atuei. 

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